A obra de Fernanda Vilas Boas ocupa uma das salas do Centro Empresarial Fercopor
Lucília Monteiro
Desemprego, guerra, preconceitos e desigualdades são alguns dos temas da Bienal Internacional de Arte Gaia, que, nesta segunda edição, assume ser uma “Bienal de causas”. “O nosso objetivo é que a arte contribua para agitar mentalidades e consciências”, diz o seu diretor, Agostinho Santos. A programação inclui, por exemplo, mostras dedicadas aos sem-abrigo (Sem-abrigo/E se fosses tu?), à paz ou ao consumo. Se “arte com boas intenções” pode suscitar questões, estas devem ser ultrapassadas pela qualidade das obras.
A montagem de parte das 1500 obras que incluem a Bienal de Gaia
Lucilia Monteiro
Os números amparam a ambição deste evento organizado pela Artistas de Gaia-Cooperativa Cultural, com o apoio da câmara: cerca de 30 exposições e 500 artistas oriundos de 11 países, 1500 obras expostas, oito polos (Porto, Gondomar, Cerveira, Barcelos, Monção, Viana do Castelo, Seia, Figueira da Foz), três prémios associados e duas antológicas dedicadas a Graça Morais (haverá uma conversa com a pintora no sábado, 8, às 18 e 30) e a Guilherme Camarinha (1912-1994), nome grande da tapeçaria.
Bienal Internacional de Arte Gaia > Centro Empresarial Fercopor (antigo pavilhão da fiação Coats & Clark) > Av. Vasco da Gama, 774, Vila Nova de Gaia > T. 22 379 2339 > 8 jul-30 set, seg-qui 14h-19h30, sex-dom 11h-20h > grátis