No início de maio, na leva de ataques informáticos que aconteceram por todo o mundo, um hacker, conhecido como TheDarkOverlord, antecipou-se à estreia desta sexta-feira, 9, e roubou à plataforma de streaming dez dos 13 episódios da quinta temporada de Orange Is The New Black, partilhando-os na internet. No entanto, tentaremos não ser spoilers nem contar muitos detalhes da história cada vez mais apurada, escrita por Jenji Kohan, a americana que já tinha dado cartas em Erva.
Em Litchfield, o mulherio nunca esteve tão dividido como agora. Cada etnia quer marcar o seu território e por ali vive-se o caos a troco de cosméticos da Estée Lauder, de pacotes de noodles, de conservas de atum, de cerveja ou de um simples calendário de Anne Geddes. Com os guardas sequestrados numa sala, apenas de roupa interior, as reclusas envergam as suas roupas e também elas abusam do poder da farda.
Dois dias antes, a morte inesperada de Poussey Washington, no final da quarta temporada, deixara as suas companheiras à beira de um ataque de nervos, pensando só em fazer justiça. A luta delas não é contra Judy King, a superstar que entretanto fizeram refém, mas sim contra um sistema que não cuida da sua reabilitação, não lhes proporciona educação, cuidados médicos ou comida decente.
Com um motim a decorrer, a vida em Litchfield já teve dias melhores. E se nas temporadas anteriores predominavam as cenas de sexo, agora dominam os pormenores escatológicos. Piper Chapman (Taylor Schilling) é cada vez menos o centro das atenções, depois de o seu negócio de cuecas sujas ter monopolizado as reclusas na temporada anterior. No exterior, a assistir de camarote à rebelião, está Piscatella, o mais odiado dos guardas prisionais.
Em junho de 2016, a consultora Nielsen divulgou um relatório segundo o qual 6,7 milhões de pessoas viram o primeiro episódio da quarta temporada de Orange is the New Black, nas primeiras 72 horas após a estreia.
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