
A história dos Divine Comedy confunde-se com a do próprio Neil Hannon, que desde 1989 é o único membro permanente da banda. O primeiro disco, Fanfare for the Comic Muse, editado em 1990, foi pouco mais que um fracasso comercial e, após mais um par de tentativas falhadas sob a forma de EP’s, Neil Hannon dispensou a banda e prosseguiu por outro caminho, em direção aos territórios mais orquestrais que o haveriam de tornar numa excêntrica e aclamada personagem pop. E em boa hora o fez, pois a pop não seria a mesma sem pérolas como Casanova, A Short Album About Love ou Fin de Siècle, os álbuns que marcam o período de ouro da banda norte-irlandesa e elevaram ao Olimpo o músico da Irlanda do Norte, durante a segunda metade da década de 90.
De Neil Hannon, portanto, já se sabe o que se esperar: uma pop tão perfeita quanto barroca, construída com orquestras de outro tempo, a contar histórias de amores e desamores impossíveis. Tudo isto está outra vez presente no último registo, Foreverland, editado no final de 2016 e que, seis anos depois, marca também o regresso dos Divine Comedy aos discos de originais. A banda está mesmo de volta aos velhos tempos, com canções como Funny Peculiar, How Can You Leave On My Own ou especialmente a sublime Catherine The Great, como o público português terá agora oportunidade de comprovar nestes dois concertos.
Veja o vídeo de Catherine The Great
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