Aline Frazão regressa, nesta minidigressão, a um registo mais intimista
Nascida em Luanda e desde há alguns anos a residir em Lisboa, a cantora, compositora e letrista Aline Frazão é conhecida pela profunda reflexão social e política das suas letras, nas quais a palavra assume especial importância. São disso exemplo as parcerias inéditas com os escritores angolanos José Eduardo Agualusa, Ondjaki, a poetisa Ana Paula Tavares ou a inspiração que foi buscar a Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago.
Deu-se a conhecer em 2011, com o álbum de estreia Clave Bantu, mas foi só dois anos depois, com a edição de Movimento, que a sua música começou finalmente a correr mundo, confirmando-a como uma das figuras de proa da nova geração da música angolana. No final do ano passado, lançou o terceiro disco de originais, Insular, gravado na ilha de Jura, na Escócia, com produção do britânico Giles Perring e participação do guitarrista Pedro Geraldes, dos Linda Martini, no qual demonstra todo o seu ecletismo musical, vagueando por territórios como o jazz ou o rock, sem nunca perder o norte acústico que sempre a caracterizou.
Este último trabalho servirá também de ponto de partida para o novo espetáculo agora apresentado em Portugal, numa minidigressão de quatro datas, que incluirá ainda alguns inéditos e marca também regresso ao registo mais intimista dos teatros e auditórios – depois de Lisboa, esta sexta-feira, 14, e do Porto, no sábado, 15, passará ainda por Coimbra (quinta-feira, 27) e por Ponta Delgada (sábado, 29).
Teatro Tivoli BBVA > Av. da Liberdade, 182-188, Lisboa > T. 21 315 1050 > 14 out, sex 21h30 > €10 a €20
Casa da Música > Av. da Boavista, 604-610, Porto > T. 22 012 0220 > 15 out, sáb 21h30 > €15
Conservatório de Música de Coimbra > R. Pedro Nunes, Coimbra > T. 239 701 680 > 27 out, qui 21h30 > €12
Teatro Micaelense > Lg. S. João, Ponta Delgada > T. 296 308 340 > 29 out, sáb 21h30 > €10
