Corresponde ao dia da morte de Calouste Sarkis Gulbenkian e, de há uns anos para cá, é conhecido como o Dia Gulbenkian. Este ano, coincide também com o fim da iniciativa Jardim de Verão, com a qual a Fundação Calouste Gulbenkian pretendeu celebrar as suas seis décadas de existência. Esta quarta-feira à tarde, dia 20 de julho, portanto, no Anfiteatro ao Ar Livre da fundação, em Lisboa, acaba a festa. Para começar, às 18 e 30, será atribuído o Prémio Calouste Gulbenkian 2016 à Fundação Amazonas Sustentável, uma organização não governamental brasileira que tem como missão a defesa e a valorização da floresta bem como a melhoria da qualidade de vida das comunidades ribeirinhas do estado do Amazonas.
A cerimónia contará com a presença de Artur Santos Silva, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Jorge Sampaio, antigo Presidente da República e presidente do júri do galardão criado com o objetivo de homenagear o fundador. No valor de 250 mil euros, o prémio – que noutras edições já foi atribuído à West-Eastern Divan Orchestra (2012), Biblioteca de Alexandria (2013), Comunidade de Santo Egídio (2014) e ao médico congolês Denis Mukwege (2015) – será entregue a Nelito Marques e Virgílio Viana, representantes da Fundação Amazonas Sustentável.
Depois da cerimónia, e também no Anfiteatro ao Ar Livre, a Orquestra Gulbenkian, dirigida por Pedro Neves e acompanhada pelo pianista Mário Laginha, interpretará a Quinta Sinfonia, de Beethoven. O concerto (grátis) encerrará, assim, o programa Jardim de Verão.