Gostos não se discutem, mas também contra factos não há argumentos: Paul McCartney marcou gerações, com os acordes que fez soar em guitarras e baixos, e ainda hoje é motivo para que pais e filhos, avós e netos se reúnam em redor de um gira-discos ou de um rádio. Mais de 50 anos desde o fim dos Beatles, chegou a hora de o músico e compositor inglês contar a fundo a sua história, para lá dos microfones e amplificadores.
Na nova série documental McCartney 3, 2, 1, que se estreia nesta quarta, 25, no Disney+, McCartney junta-se, em conversa, ao produtor Rick Rubin para revelar pormenores inéditos da sua vida profissional, que começou aos 14 anos com a composição da música I Lost my Little Girl, em memória da mãe que, um ano antes, havia perdido a luta contra o cancro. A partir daí, foi sempre a subir. Na década de 1960, revolucionou o mundo com os Beatles e a cumplicidade, em palco e em estúdio, com John Lennon. De 1970 para a frente, os seus álbuns a solo somaram presenças nos tops das tabelas, e os temas da banda Wings – que criou de raiz com a mulher, Linda McCartney, e com Denny Laine – ouviram-se mundo fora, na rádio e na televisão. Todos estes feitos valeram-lhe 18 Grammy e o título de Sir, em 1997, das mãos de rainha Isabel II.
Ao longo dos seis episódios, através de conversas intimistas, vamos descobrir o homem, o músico e o ativista, defensor dos direitos dos animais e da causa climática, que está por detrás dos holofotes da fama. E recordar as belas canções dos Beatles.
Veja o trailer da série documental
McCartney 3, 2, 1 > Disney+ > Estreia 25 ago, qua > 6 episódios