Stephen King era professor de inglês e tinha 24 anos quando teve a primeira ideia de escrever sobre uma viagem no tempo que salvaria o presidente americano John Fitzgerald Kennedy de ser assassinado a 22 de novembro de 1963, no Dallas, estado do Texas. Passaram quatro décadas até publicar o livro considerado pelo The New York Times como uma das melhores obras de ficção de 2011. Agora é tempo de a história do professor de literatura que regressa ao passado para tentar evitar a morte do presidente ser vista em televisão na série 22.11.63.
O nome de Stephen King já chamariz suficiente, mas se a ele juntarmos o know-how de J.J. Abrams (Perdidos e Star Wars: O Despertar da Força), este thriller é um dos mais aguardados do ano televisivo. Protagonizado por James Franco, no papel de Jake Epping, um professor do ensino secundário, solitário, a lidar com a morte da mulher e que quer dar um novo sentido à sua vida. É graças ao incentivo do amigo Al Templeton (Chris Cooper, vencedor do Oscar de melhor ator secundário em Inadaptado), doente com cancro em fase terminal, que vai descobrir um túnel no tempo que o transporta para década de 60 do século XX. São oito episódios onde Jake Epping explora os mistérios que envolvem o alegado assassino do presidente, Lee Harvey Oswald (Daniel Webber), uma ameaça constante à sua missão, assim como Sadie Dunhill (Sarah Gadon), uma bibliotecária por quem vai apaixonar-se. Para o ator principal, nascido há 37 anos na Califórnia e descendente de família madeirense, o principal apelo do projeto foi a oportunidade de revisitar uma parte da história americana. “Para a minha geração que não viveu o acontecimento, tornou-se um mito. Isto é tudo novo”, disse James Franco à revista Rolling Stone.
22.11.63 > estreia 11 abr, seg 22h15