1. Sónar
É presença assídua, enquanto artista ou espectador, no Sónar Barcelona e, neste mês, tocou na primeira edição do festival de música eletrónica em Lisboa. “Com quase 30 anos de existência, continua a levar artistas novos e desconhecidos, e coloca-os diante de muitas pessoas, e isso é muito importante. Os festivais têm mais como missão pôr bandas gigantes em palcos gigantes”, diz o músico que acaba de lançar um álbum, OBG.
2. Uproot – Travels in 21st-Century Music and Digital Culture, de Jace Clayton aka DJ Rapture
“Gosto muito do Jace Clayton, como autor e músico. Este livro está dentro do meu universo, achei-o incrível, faz descrições e tem uma série de opiniões sobre coisas que eu tinha na cabeça e nunca verbalizei. Deu-me uma nova perspetiva sobre o que faço, a minha forma de criar e de pensar a música, a relação com a cultura, o streetwear… fez-me quase descobrir a mim próprio.”
3. All Gone – The Finest of Street Culture 2021 Michael Dupouy
O livro, explica Branko, funciona como um arquivo e assinala uma série de coisas novas ou que se destacaram nesse ano na área da street culture, como ténis, colaborações de roupa, brinquedos colecionáveis ou NFT. “É uma revisão da matéria, como uma lista de coisas a não esquecer em cada ano.”
4. Fitxadu, de Sara Tavares
“Foi-me conquistando, música a música, até ser um dos álbuns que mais ouço. Fiz um remix do tema Ter Peito e Espaço, com a participação do Plutónio, que apresentámos na gala do Festival Eurovisão da Canção, em Lisboa, um trabalho de que gosto muito, mas pouco conhecido pelo público.”
5. Sneak Peek, de Martin Whatson
A primeira vez que teve contacto com este artista foi no Wynwood Arts District, em Miami, num edifício onde estava um trabalho de Martin Whatson que deixou Branko boquiaberto. “Há pouco tempo, consegui comprar um print da Sneak Peek, uma open edition muito parecida com a obra que vi, o que é uma forma mais acessível de ter arte e de ter um bocadinho daquele artista nas nossas vidas.”
6. Nike Air Max 1 Safari
“Tenho uma paixão muito grande por ténis. Este modelo da Nike, uma colaboração com a loja japonesa Atmos, foi o par de entrada nesse universo. Fez-me querer descobrir como as marcas colaboravam, a sua ligação com os designers e as lojas.”