1.“Beastie Boys Book”
“Se espreitarem o especial na Apple TV, vão perceber que a história dos Beastie Boys não cabe num documentário perfeito. Este livro é a melhor forma de mergulhar no seu mundo, no qual me revejo.”
2. Restaurante Gambuzino, Lisboa
Desde a abertura, há um ano, que o restaurante na Rua dos Anjos tem sido escritório e cantina. “Pequeno-almoço tardio, antes da pandemia, agora mais ao final de tarde e à noite. A comida é especial, uma fusão de muitas coisas, incluindo portuguesas. Tudo é bom.”
3. Casa Independente, Lisboa
É um dos poucos lugares onde poderia ter apresentado o Alojamento Artístico Local, em fevereiro passado, mostrando muito do que faz: uma exposição, uma rádio e um musical. “Muitos dos temas abordados estão mais atuais do que nunca, infelizmente. Encerrou com a pandemia. Que reabra bem, porque faz falta.”
4. Padrão dos Descobrimentos, Lisboa
“É difícil olhar para Lisboa e não reparar naquela espada fincada, disfarçada de caravela, com vários homens e apenas uma mulher. Está ali a glorificar apenas uma parte da História que não deve ser apagada: a ida. É essencial erguer monumentos que contem o resto.”
5. Anderson Paak
Nenhuma música o fez dançar mais do que Lockdown de Anderson Paak. “Tem o poder de me salvar nos dias menos positivos e relembrar-me o essencial. #blacklivesmatter não é só um hashtag.”
6. Dikanza
“Não é um reco-reco, é uma dikanza! Se já assistiram a um concerto do Bonga, já o ouviram dizer que é um instrumento tradicional angolano único. Aprendi com ele a importância de o chamar pelo nome e de o manter vivo. Uso o dikanza como tempero em muitas das minhas músicas.”