1. Regresso à terra
Sempre sentiu uma ligação à terra e à Natureza. “É onde me refugio. Vivemos em tempos de desconexão total com as pessoas e com o mundo. Precisamos urgentemente de colocar os pés na terra”, afirma. Assume que cultiva poucas coisas e que o faz apenas para ensinar os seus filhos, ou então para ajudar amigos.
2. O prazer da leitura
“O nosso afastamento social já tinha tido início, embora de forma voluntária e em versão light, há cerca de oito meses, com a nossa mudança de Lisboa para Odeceixe”, conta. Uma das (re)descobertas neste processo foi o prazer da leitura. Hugo deixa uma sugestão: Hungry City – How Food Shapes Our Lives, de Carolyn Steel.
3. Redes sociais
“Com a pandemia, mostrámos a nossa fragilidade ao expormo-nos nas redes sociais como nunca. Eu uso-as para promover o meu trabalho, para me entreter e para comunicar com amigos.”
4. Nomadismo
“Em menos de um ano, morámos em três casas e tudo indica que não ficamos por aqui. Não vale a pena forçar a nossa fixação ao lugar. A nossa capacidade de adaptação ao desconhecido será sempre uma competência muito relevante.”
5. Pão
Fazer pão tem sido uma terapia. “Faço-o à base de trigo, com massa-mãe, sem adição de fermento, e com uma boa farinha. Por vezes, misturo alfarroba e trigo integral”, revela. “O pão simboliza a vida, com três simples ingredientes atingimos a felicidade.”
6. Desperdício
Com esta pandemia, o combate ao desperdício tornou-se mais urgente. “Não que cá em casa já não tivéssemos essa preocupação, mas acentuou-se de uma forma transversal”, nota. Duas dicas simples? Guardanapos de pano e vinagre em vez de abrilhantador.