No número 220 da Rua de Santo Ildefonso, no Porto, onde antes se vendiam parafusos, tintas e escovas, agora pode beber-se um cocktail ou um refresco caseiro. “Tentámos ser genuínos e manter o mais possível o original”, diz Maria Marcelino, proprietária do novo Drogaria Bar, que partilha com Paulo Vieira, amigo de longa data, o negócio.
Feitas as obras e restauradas as madeiras, em fevereiro passado abriram portas. Paredes descascadas, mesas e sofás a puxar à conversa, armários que servem de montra a trabalhos de artistas portugueses e, em destaque, o bar, a lembrar a nova função.
Suave, Piscina, Carmen Miranda, Mind in Tropica, Beer Frappucino e Express Pinguça são alguns dos cocktails (€7 a €8), criados pelo barman José Monteiro, nos quais usa apenas rum, gin, vodka e espumante de origem nacional. A água tónica é da Castello. “Temos o essencial para fazer bebidas interessantes”, garante Maria. No Drogaria, também há cerveja artesanal à pressão – portuguesa, Onyx, Loba e Topázio (€1,80 a €2,50) – e uma lista alargada de vinhos, para pedir a copo (a partir de €2,50) ou em garrafa (a partir de €8).
Não servem whisky nem Coca-cola, mas sim refrescos naturais, sem aditivos, como a gengibrada (€2,30). Já para picar, há tábuas de enchidos (€11) e de queijos, azeitonas e tremoços marinados (€1,80), tostas de bacalhau com alho, de peito de peru fumado e de presunto com tomate (a partir de €4). “É tudo simples e com ingredientes acessíveis.” Quanto à banda sonora, tanto se ouve jazz como indie, bossa nova ou clássica. A única exceção, portanto, a tudo o resto, que é português.
Drogaria Bar > R. de Santo Ildefonso, 220, Porto > T. 22 094 7758 > ter-qui 18h-23h, sex-sáb 18h-2h