Quem entra neste open space escuro, cerca de 200 metros quadrados no Dolce Vita Tejo, na Amadora, apenas vê um grupo de pessoas a andar sem rumo, por entre linhas brancas desenhadas no chão. Mas quem participa no novo jogo de realidade virtual promovido pela Zero Latency está munido de uma arma, uma mochila, onde se encontra o computador que regista todos os seus movimentos, uns auscultadores e uns óculos OSVR, que o leva para outra dimensão. Tudo o que faz na vida real tem repercussões no jogo.
Neste Zombie Survival, por enquanto o único jogo da Zero Latency, o objetivo é derrotar zombies e proteger o forte da equipa até se ser resgatado por um helicóptero. A experiência é intensa, garante-se, e os jogadores são transportados de imediato para uma realidade paralela, fazendo com que se esqueçam de que essa condição é temporária e não real.
A Zero Latency chega a Portugal com o objetivo de “criar uma nova forma de lazer”, diz Alberto Marcos, responsável pelo desenvolvimento da empresa. “As expetativas são elevadas”, acrescenta. Em 2015, foi aberta a primeira, na Austrália, e já somam 17 moradas por todo o mundo, contando com a do Dolce Vita Tejo, a segunda na Europa. “Depois de Madrid, ficámos confiantes quanto ao sucesso em Portugal”, comenta Alberto Marcos.
A cada três meses, prometem-se novos jogos, com outros cenários, outras missões e outras personagens. Até lá, é não dar tréguas aos zombies que nos aparecem pela frente.
Zero Latency > Dolce Vita Tejo > Av. Cruzeiro Seixas, 5-7, Amadora > T. 21 936 9318 > seg-qui 14h-22h, sex 14h-23h, sáb 11h-23h, dom 11h-22h > €24,95