Não tivéssemos ido de comboio, sempre acompanhados pelo Tejo e passagem noutros apeadeiros concorridos, diríamos que Lisboa tinha desaguado no Cais do Sodré no domingo de maratona (último domingo, 19). Famílias, amigos, namorados e alguns corredores resistentes, que atravessaram a ponte logo pela manhã, enchiam a amurada a pouco mais de um metro do rio, enquanto os sortudos que apanharam lugar nos três bancos duplos de madeira – que permitem esticar as pernas a lembrar espreguiçadeiras – não davam ar de arredar pé tão cedo.
Ao renovado Cais do Sodré, o melhor é mesmo ir de transportes públicos (comboio, barco, Metro ou Carris) porque tudo o que era zona de estacionamento desapareceu. E ainda bem. Os passeios alargaram-se e o Jardim Roque Gameiro, com o seu quiosque de desenho peculiar e azulejos arte nova, está agora arranjado e tem também bancos para sentar. Pena foi terem dado sumiço ao outro quiosque antigo que ali existia, substituído por um novo, é certo, mas que não tem o mesmo charme, nem está ainda a funcionar – tal como o wifi ou os bebedouros, dos quais não sai pinga de água, fica a nota.
Pç. do Duque de Terceira/Jardim Roque Gameiro > Lisboa