Há 30 anos, Maria Paola inaugurava o restaurante Casanostra, no Bairro Alto. E assim trazia para Lisboa a genuína cozinha transalpina. Os lugares da italiana que vive “refugiada” na ilha da Armona
1. Restaurante Ponto Final, Almada Sempre que os amigos estrangeiros a visitavam em Lisboa, Maria Paola levava-os até à outra margem do Tejo, ao restaurante Ponto Final. “Ia lá por causa da viagem (fazia-me lembrar Veneza) e, depois, por causa do peixe fresco. Houve tempos em que até me apeteceu ter ali uma casa.”
2. Museu e jardim da Gulbenkian, Lisboa São sítios “lindíssimos”, diz Maria Paola. Onde costumava ir sozinha ou passear com a filha (já nascida em Portugal) quando era pequena. Confessa que, antes de plantar as suas próprias ervas aromáticas, chegou a “roubar” alecrim do jardim da Fundação Gulbenkian para utilizar na sua cozinha criativa
3. Convento da Arrábida, Setúbal Várias idas ao Portinho da Arrábida deram-lhe a conhecer o convento do século XVI fundado por padres franciscanos. Afirma Maria Paola tratar-se de “um sítio de paz, com toda aquela natureza à volta.”
4. Miradouro e Albergaria Senhora do Monte, Lisboa Depois de ter frequentado o Conservatório de Cinema, trabalhou na cooperativa Grupo Zero, na direção de som. E, sempre que os amigos do cinema voltavam a Lisboa, ia com eles até à Senhora do Monte.
5. Igreja de São Domingos, Lisboa Pouco religiosa, mas crente na natureza, Maria Paola considera a Igreja de São Domingos, na Baixa lisboeta, um local “muito importante” na sua vida. Quando reabriu, em 1994, não escondia as marcas de um violento incêndio, ocorrido em 1959. “Era dura e severa.”
6. Praia do Meco “Vou ao Meco desde 1973, foi mesmo uma das razões que me fez ficar em Portugal.” Um amigo francês deu-lhe a conhecer aquele “areal deserto, aquelas falésias, o pinhal, os caminhos…”