O Gosto dos Outros… Armando Teixeira

1. Carbono É frequentador daquela que é uma das primeiras lojas de discos em Lisboa. Ainda do tempo do Centro Comercial Portugália, e depois na Rua do Telhal, para onde se mudou. “É das que mais gosto. Pela persistência e porque tem uma escolha variada. Tinham muitos vinis baratos e durante muitos anos era aqui que encontrava discos mais raros, de funk ou de orquestras, para me inspirar ou para samplar sons.”

2. Feira da Ladra “Houve uma altura que comprava um disco por dia”, conta. “O que me dava mais gozo era comprá-lo pela capa e descobrir depois o que estava lá dentro. E a Feira da Ladra era o sítio ideal para o fazer.”

3. Musicbox É o lado de hard club de rock, onde se vai de propósito para ver e ouvir um concerto, que lhe agrada no bar do Cais do Sodré. “Não há muito sítios assim em Lisboa e tem boas condições para tocar (e ouvir).”

4. Livraria Paralelo W Descobriu a livraria que fica num primeiro andar da Rua dos Correeiros, na Baixa, quando o compositor Nuno da Rocha o convidou para acompanhá-lo numa das habituais sessões de leitura de poesia que se fazem ao domingo, ao final da tarde. “É um privilégio termos um sítio assim em Lisboa. Bate-se à porta, entra- -se e sentamo-nos a ler um livro (só há de poesia). Não sei se fiz bem em falar dele.” [risos]

5. ​Instituto Macrobiótico “Caso morasse perto do Chiado, almoçava aqui todos os dias”, diz Armando Teixeira. “A comida macrobiótica é a que mais gosto e ali é feita com bons ingredientes e muito amor. Eu sei, é um cliché, mas é verdade.”

6. Restaurante vegetariano Psi Como o Instituto Macrobiótico não serve jantares, é aqui que vai, acompanhado pela filha. “Com a vantagem de que ela também gosta de ir, tem patinhos e um parque infantil. Agora está sempre cheio de estrangeiros e às vezes é melhor marcar mesa.”