Os novos ténis K230 em cordura, as calças em bombazine verde-azeitona, as Desert Boot, resgatadas dos anos 50 e com silhueta atualizada, e o perfume 33 (Thirty Three), fragrância aromática unissexo, são novidades, mas os icónicos K100, de cano subido, ou os K200, ambos com a mítica sola de borracha, também têm lugar na nova loja da Sanjo, a primeira da marca portuguesa, nascida em 1933, em São João da Madeira.
Foi no Bairro Alto que encontrou uma casa à medida: 40 metros quadrados, pintados a azul, a única cor a servir de tela às coleções de calçado, vestuário e acessórios.

Desenvolvida em parceria com a Sky Walker (SKWR), a loja multimarca, fundada em 2007 por John Borrego, neste mesmo bairro, e a funcionar na porta ao lado, a primeira loja Sanjo segue o layout industrial das pop-ups da marca, mas com pormenores únicos, de que é exemplo o nicho deixado em tijolo, onde se mostram modelos antigos da icónica sapatilha K100.
Nas prateleiras, entre rádios antigos e figuras da Lego, há meias, gorros e o novo perfume, assim como calçado infantil (disponível a partir do número 24), incluindo as propostas da parceria com a marca portuguesa de vestuário para criança Wolf & Rita.

Uma das paredes está forrada a calçado. De um lado, os clássicos, ou seja as sapatilhas K100 e K200, em várias cores; do outro, as novidades e outros modelos, como os SK Evo 100, para os adeptos de skate, a Workwear Boot, os K330 e K230 em cordura e os K100 em burel, disponíveis em várias cores.
Já nos charriots, surgem vestuário, t-shirts, calças, casacos e sweatshirts, feitos de algodão orgânico nacional – aliás, todas as matérias-primas usadas na produção da Sanjo, à exceção da cordura, são portuguesas, assim como a produção, decisão tomada por Egipto Magalhães e Hélder Pinto, em 2019, quando compraram a marca e lhe deram nova vida. Aos 90 anos, a Sanjo continua a inovar, com novos materiais e design, agora cada vez mais perto dos fãs.
Sanjo > R. do Norte, 16, Lisboa > seg-sáb 11h-19h