![B.A.G.O SS17 Cascais-32.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10871954B.A.G.O-SS17-Cascais-32.jpg)
Além dos baloiços, a B.a.g.o. Kids tem também um berço suspenso para embalar o bebé
1. B.A.G.O. Kids
Se pudesse, Joana Coelho voltava a ser pequena só para andar de baloiço. Foi com este pensamento que, quando se viu desempregada, olhou para a máquina de costura e decidiu meter mãos à obra. “Com o nascimento dos filhos, a casa é invadida pelos novos elementos, em todos os sentidos. O que pensei foi criar algo para as crianças, ligado à nossa infância e às brincadeiras ao ar livre, que integrasse a decoração e fosse do agrado dos adultos”, conta a educadora de infância. Os baloiços da B.a.g.o. Kids são para pendurar no teto – da sala, do quarto, na varanda –, mas também podem ser levados para um jardim. No tecido de algodão cru, Joana estampa à mão, padrões desenhados por si que, nesta primavera-verão, tomam a forma de libelinhas, escaravelhos e outros insetos (€65). “São recomendados para bebés a partir dos seis meses, altura em que já se aguentam sentados, até aos 3-4 anos, por causa da dimensão do baloiço, mas também porque é a idade em que começam a ser autónomos”, explica.
A par dos baloiços, a B.a.g.o. Kids tem também uma coleção de bandeirolas, com frases inspiradoras que Joana Coelho vai buscar aos filmes da Disney ou às letras das músicas que “estão na memória desta nova geração de pais”. E ainda – novidade acabada de lançar – um berço suspenso que se pode balançar. “É um movimento natural, afinal passamos nove meses na barriga da mãe, constantemente embalados. E este balançar é muito importante ao nível do desenvolvimento da criança.”
www.bagokids.com > pontos de venda: Borboleta (R. António Ferreira, 5A, Lisboa) e Hotel Casa Mãe (R. do Jogo da Bola, 41, Lagos)
![Wolf Rita DSCF5949AA.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10904645Wolf-Rita-DSCF5949AA.jpg)
Esta primavera-verão, a Wolf&Rita lançou duas coleções: uma, inspirada nos desenhos da artista Louise Bourgeois, e outra, feita em colaboração com a marca francesa Castelbajac Paris
2. Wolf & Rita
O nome puxa ao imaginário infantil, ou não fosse esta uma marca de roupa para criança. Mas se há coisa que distingue as coleções da Wolf & Rita são os estampados do tecido e o arrojo das formas – que nada têm a ver com contos de fadas ou outras histórias de encantar. “Não queríamos uma marca infantilizada, mas sim algo com uma imagem forte”, diz Cláudia Rocha, que a partir da fábrica de confeção de camisas do pai, em Guimarães, lançou a marca, juntamente com a irmã, Sónia, e o cunhado, Carlos Lobo. “Aqui, temos tudo o que é preciso: os fornecedores de tecidos e acessórios, a mão de obra qualificada, não fazia sentido produzir lá fora”, afirma Cláudia, formada em design de moda. Se a etiqueta 100% Feito em Portugal é garantia de qualidade, o objetivo de chegar além–fronteiras foi traçado desde o início. “Ainda somos clássicos no que respeita a vestir os nossos filhos, embora já se note a procura de produtos diferentes.”
As coleções, que incluem sempre o preto, são inspiradas nos mais variados temas: das tribos índias da América do Norte ao Brasil tropical, da melancolia dos blues ao cinema francês da Nouvelle Vague, dos trabalhos do pintor minimalista Ellsworth Kelly aos desenhos da artista portuguesa Ana Hatherly. Quatro anos depois, as roupas da Wolf & Rita estão em lojas no Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos (os três principais mercados para onde exportam), mas também na Austrália, China e vários países da Europa. “Era um sonho, mas nunca pensámos que chegaríamos lá”, confessa Cláudia Rocha.
www.wolfandrita.com > pontos de venda: Loja Dada (R. Nova de São Mamede, 58A, Lisboa), Wee Charlotte (R. de Gondarém, 549, Porto), Daily Day (Av. Aliados, 263, Porto) e Menina Manel (R. do Souto, 28, Braga)
![Upa mobiliario infantil L1_01.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10871973Upa-mobiliario-infantil-L1_01.jpg)
A mesa e secretária da UPA Kids acompanha o crescimento das crianças
3. UPA Kids
Se do (bom) design se diz que é aquele que cumpre (bem) a função, então a UPA Kids foi um tiro certeiro: uma secretária e uma cadeira com cinco níveis de ajustes, que se alteram facilmente consoante o crescimento das crianças (a partir dos quatro anos até à fase adulta). A ideia foi do casal Patrícia Machado e Gonçalo Valente, pais de dois rapazes, que na hora de comprar a primeira mesa e cadeira para o filho mais velho, perceberam que não havia no mercado nada que correspondesse ao que procuravam. “Queríamos algo com bom aspeto, resistente, seguro, feito com bons materiais e, sobretudo, que durasse no tempo. A maioria das pessoas vive em apartamentos, os miúdos crescem e depois não têm o que fazer com a cadeira e a secretária que já se tornou pequena”, diz Patrícia Machado. Do desenho encarregou-se Gonçalo, arquiteto, e o primeiro protótipo foi feito numa carpintaria na zona do oeste. Depois, em setembro do ano passado, lançaram uma campanha de crowdfunding para arrancar com a UPA Kids. “Angariámos 10 mil euros, foi uma grande ajuda. Tivemos 42 apoiantes de nove países. Houve quem comprasse as peças, outros contribuíram com valores simbólicos”, contam. Além da redução dos custos para a família e para o ambiente, preocuparam-se com o conforto e a ergonomia. “Seguimos a norma europeia que define os parâmetros do mobiliário escolar, para que estejam sentados corretamente, com as costas apoiadas e os pés bem assentes no chão. Se esses parâmetros forem tidos em consideração – e fizemos essa conta –, os pais teriam que comprar entre cinco a sete cadeiras e mesas, ao longo do crescimento da criança”, afirma Patrícia.
Com produção no Porto, a cadeira e a mesa são feitas em contraplacado de bétula com certificação florestal e a madeira é protegida com verniz à base de água, livre de componentes tóxicos. Já os tampos em laminado branco tornam a superfície lavável (o conjunto custa €549, mas as peças também são vendidas separadas). “O facto das crianças terem um local apropriado e seguro para as suas tarefas e atividades promove a autoconfiança e aumenta a sua autonomia desde muito novo”, acreditam.
www.upa-kids.com > pontos de venda em Lisboa: Oops (R. Pascoal de Melo, 117, Estefânia), Hangar (Centro Cultural de Belém, Pç. do Império), Iuuppi (Av. de Paris, 5B) e Quer (R. Escola Politécnica, 82B)
![Marca Paralela Cidade de Cortica 04.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10871981Marca-Paralela-Cidade-de-Cortica-04.jpg)
Os arquitetos Carla Figueiredo e Luís Valente criaram a Paralela Cidade de Cortiça, composta por blocos que permitem construir, de forma simples e estimulando a criatividade, vários edifícios ou uma pequena cidade
4. Paralela Cidade de Cortiça
Quando Mateus tinha dois anos, os pais Carla Figueiredo e Luís Valente começaram a perguntar-se sobre o que é que iriam dar ao seu filho para brincar. Já lhe construíam casas e castelos em cartão, aguçados pelo engenho de quem tem a arquitetura por profissão, mas foi à volta de uma pista de comboio em madeira que surgiu a ideia de fazer um brinquedo: uma cidade “que fosse um complemento à pista de comboios, ensinando, ao mesmo tempo, as formas que os edifícios podem ter”, conta Carla. “Escolhemos logo a cortiça, pelas suas qualidades. É um material natural e resistente, ideal para os miúdos brincarem.” Desenhados os edifícios, Carla e Luís perceberam que se os dividissem em peças de diferentes formas e tamanhos, multiplicavam as possibilidades de construção: uma casa, uma fábrica, um castelo, um palácio, uma igreja, um armazém e tudo o mais que a imaginação alcançar. Além de puzzle/quebra-cabeças, a Paralela Cidade de Cortiça é também um jogo: as peças podem ser usadas para construir torres em equilíbrio, aproveitando o atrito da cortiça que a madeira não tem.
Indicada para crianças a partir dos três anos, existem duas versões – uma com 14 blocos (€29,50), outra com 27 blocos (€49,50). Não traz instruções, nem mesmo para quando é preciso “montar” a casa que se guarda no saco, feito em pano cru e onde estão impressos os edifícios que se podem construir. “A ideia é estimular a criatividade das crianças e dos adultos, também”, dizem Carla e Luís que, entretanto, fizeram crescer a família. Quem sabe se a Dalila também inspira os pais a criar outro brinquedo.
www.paralela.pt > pontos de venda: www.cabana-shop.com e Hotel Casa Mãe (R. do Jogo da Bola, 41, Lagos)
![Cherry Papaya_HB_7394.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10871987Cherry-Papaya_HB_7394.jpg)
A Cherry Papaya aposta sobretudo na roupa confortável para o dia a dia, só utiliza algodão orgânico e todos os padrões são originais
5. Cherry Papaya
São à prova de qualquer birra matinal, garante Sandra Barradas, que criou a Cherry Papaya a pensar sobretudo no conforto das crianças, na hora de se vestirem. Engenheira têxtil de formação, trabalhou em vestuário durante 15 anos, primeiro na Covilhã, depois no Norte do País, onde foi responsável pela produção da Nike em Portugal. “A empresa fechou e desliguei-me desta área”, conta Sandra, nascida no Alentejo e a viver no Porto. “Mas depois fui mãe e comecei à procura de roupa para as minhas filhas, que fosse prática para as idas para o colégio, mas divertida também. Na altura, não encontrava nada cá e acabava sempre por mandar vir do estrangeiro.”
A primeira coleção da Cherry Papaya, lançada em 2014, incluía só t-shirts, em algodão orgânico. “De repente, tinha pedidos dos Estados Unidos da América, de Inglaterra, da Polónia. Não estávamos à espera”, confessa Sandra, que tem ao seu lado a irmã Vera. De então para cá, a marca de roupa, para crianças dos três meses aos 11 anos, cresceu e diversificou-se. Além das t-shirts, inclui também sweats, calções, calças, camisas, tapa fraldas ou bodies, por exemplo, que vão variando consoante a estação, feitos em algodão orgânico e com estampados originais, desenhados pelas próprias. “Tirando as saias e vestidos para meninas, os modelos e cores são unissexo e, curiosamente, as mães de rapazes são ótimas clientes. Nas gangas, uma das peças mais vendidas, não usamos botões, só elásticos. A minha preocupação é que os miúdos se sintam bem”, reforça Sandra Barradas. E, assim, evitar as birras matinais.
www.cherrypapaya.com > pontos de venda: Loja Dada (R. Nova de São Mamede, 58A, Lisboa), Wee Charlotte (R. de Gondarém, 549, Porto), Dona Miúda (R. 5 de Outubro, Cantanhede) e Menina Manel (R. do Souto, 28, Joane, Braga)
![marca sapatos Moleke IMG_5337.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10871988marca-sapatos-Moleke-IMG_5337.jpg)
Sensação de pé descalço é o que garantem Carla Mendes e Margarida Roseiro que criaram a Moleke, marca de mocassins feitos em pele
Rita Ferro Alvim
6. Moleke
Foi buscar o nome ao Brasil, onde moleque é sinónimo de criança pequena que cresce à solta. Mas a marca de mocassins feitos à mão, em pele de qualidade sem químicos, para os primeiros passos dos bebés, é bem portuguesa. Carla Mendes e Margarida Roseiro, duas amigas que partilhavam há algum tempo a vontade de mudar de vida, juntaram-se para dar conforto e estilo aos pequeninos. “Foram dois anos de gestação, um dos quais só à procura de um fabricante que percebesse a nossa ideia e fosse capaz de lhe dar forma”, recorda Carla Mendes. “Produzimos pequenas quantidades, cada par é feito à mão e o cliente tem a possibilidade de escolher desde a cor da camurça a alguns pormenores do sapato”, explicam. Por isso, é preciso esperar duas semanas até que chegue a encomenda.
Quase três anos depois, a Moleke também já calça adolescentes e adultos. “Foi um crescimento feito com as mães. Começaram por nos pedir tamanhos maiores para os irmãos mais velhos, depois para elas e, por fim, para os maridos”, conta Margarida. Ao todo são sete modelos para criança e cinco para adulto, que multiplicados por 12 cores resulta em “mil e uma” combinações (os tamanhos vão do 16 ao 44, com preços a variar entre os 39 e os 58 euros). “Para mantermos esta sensação de pé descalço, e a beleza do sapato também, não podíamos simplesmente aumentar a escala. Por isso, não reproduzimos todos”, explica a responsável pelo design da Moleke que, já este ano, lançou novidades: as Dorothy, um modelo mais coquete com laço em tecido, umas babuchas e uma mala (€67), toda em pele, que as mães usam ao ombro e as meninas como mochila, às costas.
www.moleke.pt > pontos de venda: Lisboa, Porto, Braga, Leiria e Madeira
![Little WingsIMG_20170528_092461.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10871998Little-WingsIMG_20170528_092461.jpg)
Do casaco aos interiores, a Little Wings, com loja na Ericeira, em Mafra, e venda online, tem tudo o que é preciso para vestir meninas dos dois aos oito anos
7. Little Wings
Arriscamos dizer que estava escrito nas estrelas que Maria João Correia iria ter, um dia, a sua marca de roupa para criança. A formação em estilismo industrial, seguida de um estágio numa marca de roupa infantil, ditariam um percurso profissional como designer na indústria têxtil. Primeiro na Sacoor, onde também foi researcher da marca, viajando pelo mundo inteiro à procura de inspiração; depois na Laranjinha. Mas é ao folhearmos os cadernos onde vai desenhando as coleções da Little Wings que lhe confirmamos o talento e o bom-gosto. Escolhe os tecidos, constrói as histórias e compõe o coordenado completo, ilustrado ao pormenor: o vestido com cueca igual, casaco e touca em malha, os fofos com as asinhas, a túnica azul bordada com calça às riscas e laçarote amarelo. Tudo para meninas dos dois aos oito anos, embora Maria João inclua algumas peças a pensar nos rapazes, como sweats e malhas. “Confesso que gosto mais das coleções de outono-inverno, porque tenho mais camadas para desenhar.” E nós, que já espreitámos o caderno com as novidades que aí vêm, percebemos logo porquê.
www.facebook.com/littlewings.ericeira > Lg. do Conde da Ericeira, 5, Ericeira > T. 92 672 5788 > ter-dom 10h30-13h30, 15h-19h30
![fotos BAMBOO LOVE SS17_8.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10871999-fotos-BAMBOO-LOVE-SS17_8.jpg)
Além das coleções sazonais, a Bamboo&Love criou a Seamless Collection, disponível todo o ano, com básicos e interiores. A costura das peças é a mesma utilizada em vestuário de alta competição, onde é essencial haver pouca fricção na pele
INDOVIBES
8. Bamboo&Love
Começa com um presente, a história da Bamboo&Love, criada em 2015 por duas irmãs. Há seis anos, quando Mariana Palmeiro teve o seu primeiro filho, recebeu uma manta feita de fio de bambu e ficou impressionada, não só pelo toque do tecido (mais macio do que o algodão), mas também pela versatilidade do material, que tanto dava para os dias frios como para os quentes. “Anos mais tarde, desafiámo-nos a criar uma marca para criança e decidimos resgatar a ideia”, conta Carolina, que aponta outra importante vantagem do bambu, em comparação a outras matérias-primas. “É sustentável e muito amigo do ambiente, uma vez que não utiliza pesticidas ou herbicidas e tem um crescimento naturalmente rápido, não necessitando de rega.”
Às irmãs Mariana e Carolina Palmeiro juntou- -se a designer Joana Faria, com mais de 20 anos de experiência em moda infantil, que desenha as coleções da Bamboo&Love para recém-nascidos até aos 12 meses de idade, produzidas numa fábrica no Norte. E que incluem sempre interiores (bodies e leggings), calças, fofos e casacos em tricot, blusinhas em malha e alguns acessórios, como meias, botinhas, toucas e, claro, mantas. Afinal, foi por aqui que toda a história começou.
www.bambooandlove.com > pontos de venda: Organni Concept Store (Lx Factory, R. Rodrigues Faria, 103, Lisboa) e Babyboom (R. da Senhora da Luz, 186, Porto)
![Suuim 025.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10872000Suuim-025.jpg)
A Suuim, marca de fatos de banho e calções, nasceu para quem se quer vestir de forma diferente e ficar longe dos tradicionais laços, folhos, tutus e grandes misturas de padrões