Na nova casa de inspiração basca, a lembrar os restaurantes do centro histórico de San Sebastián, o ambiente é sossegado, pelo menos ao almoço. À noite, deve ganhar um élan mais descontraído e animado. É provável que algumas pessoas possam já ter ouvido falar da marca Imanol, até porque está presente no El Corte Inglés. Mas este segundo Imanol em Lisboa é uma parceria distinta entre o chefe Aitor Ansorena (apesar de ser basco, tem cinco restaurantes em Madrid e um em Alicante) e o grupo Plateform, de Rui Sanches.
Pela configuração do espaço – 37 lugares, a maioria, sentados ao balcão –, é possível estar sempre de olho na montra onde vão sendo repostas as iguarias bascas. Estes petiscos distinguem-se por serem sempre servidos em cima de pão, mesmo a tradicional gilda de Gordal, espetada de azeitona Gordal, piparra e anchova (€3,25). Faz parte dos pintxos frios, assim como a txaca, gulosa pasta de caranguejo com camarão (€3,95) ou salmão recheado com pasta de caranguejo (€3,95). Antes de passarmos aos quentes, duas sugestões com presunto: salmorejo com paleta ibérica (€3,95) e flautín (€3,95), uma minissanduíche de paleta ibérica com tomate.
Em amena cavaqueira, entre uma caña e outra, ou passando por um copo de tinto de verano (€3,50) ou um vermute (€4), o tempo passa e o apetite volta. Nos pintxos quentes, a incontornável tortilha de batata (€3,95), as croquetas de presunto ibérico ou de cogumelos (€3,95), txistorra, enchido tradicional do País Basco (€3,95) e, mais suculento, o mini-hambúrguer com compota de tomate, queijo de cabra e barriga de porco fumada (€6,95).
Quem preferir uma refeição de faca e garfo tem tapas para dividir, como os ovos rotos com paleta ibérica (€14), dose muito bem servida, em sabor e quantidade. O final é previsível desde o início, até porque vimos passar uma tarte de queijo feita na cozinha (€6 fatia, €42 inteira). Como não é possível reservar lugar, reserve-se tempo para tapear.
Imanol – Barra Basca > R. da Escola Politécnica, 21, Lisboa > dom-qua 12h-24h, qui-sáb 12h-1h