O juiz de instrução do Tribunal de Sintra decretou a proibição de contacto por qualquer meio com a vítima; proibição de permanecer no estabelecimento hospitalar em que a mesma se encontre e proibição de permanecer na residência que a vítima vier a ocupar quando tiver alta hospitalar ou de dela se aproximar, a menos de 1 km, com recurso a meios técnicos de controlo à distância. Em causa está o crime de violência doméstica.
O interrogatório a José Castelo Branco terminou pelas 14h15 desta quarta-feira, no Tribunal de Sintra, depois de uma hora e meia em que foi ouvido, ao lado dos advogados Fernando Silva e Pedro Nogueira Simões.
Ao longo desta tarde, o juiz de instrução ouviu as testemunhas da acusação, inclusive a equipa médica que está a acompanhar Betty Grafstein e um um testemunho gravado pela alegada vítima.
Na terça-feira, a celebridade detida pela GNR e levada para o Tribunal de Sintra, onde era suposto que, durante a tarde, fosse presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação, mas o mesmo foi adiado devido à greve dos funcionários judiciais.
José Castelo Branco foi denunciado pelos responsáveis do Hospital da CUF de Cascais, onde Betty Grafstein, de 95 anos, está internada depois de ter sofrido uma queda. A mulher contou ter sido empurrada pelo marido, o que levou os responsáveis do estabelecimento a apresentarem uma queixa, já que se trata de um crime público.
O suspeito negou, até ao momento, todas as acusações.