Um recente estudo comissionado pelo grupo Wellsoon no Practice Plus Group revelou que as diferentes gerações possuem ideias diferentes sobre o que significa envelhecer. O estudo foi realizado recorrendo a uma amostra de duas mil pessoas, de diversas idades, que responderam a questões sobre a sua, e as outras, gerações. De acordo com os resultados, todos os inquiridos pertencentes à Geração Z – nascida entre 1997 e 2012 – acreditam que a idade da “velhice” se inicia no final dos anos 50. O estudo revelou também que a geração mais nova possui diferentes ideias sobre a reforma, com cerca de 20% dos inquiridos jovens a acreditarem que a mesma deve significar passar dias a relaxar, enquanto 16% consideraram envolver uma vida mais ativa.
Contrariamente, os chamados Baby Boomers Boomers – geração nascida entre 1946 e 1964 – acreditam que os “60” são os novos “40”. Os dados retirados dos inquéritos mostraram que dois terços dos participantes pertencentes a esta geração se sentem mais novos do que a idade que realmente possuem, sendo que muitos dos inquiridos atribuem essa sensação ao seu estilo de vida mais ativo.
A investigação revelou ainda que, de todas as gerações, os Baby Boomers são a geração mais ativa, sendo a faixa etária que mais tempo passa ao ar livre, ao contrário dos jovens adultos e dos Millennials – nascidos entre 1981 até 1996. No mesmo sentido, cerca de 56% dos Boomers inquiridos afirmaram gostar de fazer alguma atividade física, enquanto apenas 39% dos jovens afirmaram o mesmo. Para além disso, os Boomers são também a geração que mais gosta de viajar e de explorar novos locais. “As gerações mais velhas são extremamente ativas e muitos idosos são mais ativos do que alguns dos seus amigos e familiares mais jovens. Quase metade dos jovens afirma que o facto de estarem demasiado ocupados com o trabalho e demasiado cansados os impede de serem mais ativos”, explicou um porta-voz da Wellsoon através de um comunicado de imprensa.
Apesar de serem os mais ativos, 37% dos participantes mais velhos admitiram que gostavam de ser mais ativos, estando condicionados por problemas de saúde. No entanto, 80% afirmou que essas dificuldades físicas resultaram numa maior consideração pelo funcionamento do seu corpo. “Não estão dispostos a aceitar que as dores nas articulações sejam algo que se tenha de suportar só porque se é “velho” – vão encará-las como um obstáculo a ultrapassar para poderem desfrutar de muitos mais anos felizes e ativos”, acrescentou o porta-voz à agência.