Observe-se o forno dourado, a lenha, construído por Stefano Ferrara, em Nápoles, a oliveira “plantada” na mesa comunitária, a luz suave, o bem receber. A inspiração vem de Itália, tal como os ingredientes, exceção feita ao azeite e ao vinho, de origem portuguesa. Aberto em meados de janeiro, no Porto, o Il Fornaio 178 junta Anthony Oliveira e Joana Morais, os dois proprietários, ao pizzaiolo Tiago Teixeira e ao chefe-consultor Pedro Braga. Nas mesas, não há toalhas de quadrados, fotografias e bandeiras de Itália, mas, encostados à parede, existem vários sofás e o ambiente é como fosse o da “casa de la nona”, descreve Anthony.
A carta tem pizzas (€8 a €17), umas clássicas e outras recriadas por Tiago Teixeira, que não segue receitas, apenas brinca com enchidos e queijos italianos, conforme diz. É assim na calzone (caponata e manjericão), na tartufo (cogumelos e creme de trufa negra) e na bianca (provolone fumado, cebola e rúcula). Nas entradas, em tábuas para partilhar, há provolone (queijo fumado derretido no forno), arancini (croquete de risotto de cogumelos), bruschettas e bocconcini (€3 a €20). E, claro, as obrigatórias pastas, como carbonara (com gema de ovo e sem natas), tagliatelle de frutos do mar e gnocchi com mozzarela DOP, o tradicional ossobuco (estufado em vinho cerca de dez horas) e bacalhau à vicentina, servido na caçarola com polenta frita (€9,50 a €16). Para os mais novos, há pizza de queijo e fiambre e massa à bolonhesa (€6). A terminar, serve-se panacotta com topping de fruta da época, cannolo desconstruído, trufa de chocolate (€2 a €4) e café artesanal italiano. A lasanha apenas consta do menu de almoço (€10). Apesar do ambiente, trata-se de uma “casa de família, com pratos de pegar à mão”, remata Anthony.
Il Fornaio 178 > R. François Guichard, 178, Porto > T. 22 012 4175 > ter-qui e dom 12h30-15h30, 19h30-23h, sex-sáb 12h30-15h30, 19h30-23h30