Há Leicas, Rolleiflex, Pentax, Mamiya, Pollaroids… Não dá para fazer uma história completa da fotografia, mas já é um pequeno museu. A máquina mais antiga é centenária, a mais recente tem pelo menos duas décadas. Todas funcionam.
Mas não há só máquinas há objetivas, flashes, adaptadores para colocar objetivas antigas em máquinas digitais, rolos, cartuchos para pollaroids…
E, apesar de estar em maioria, também não há só material fotográfico. Encontram-se relógios antigos, rádios, grafonolas, carimbos, telefones de discar, bolsas e malas de viagem em couro…
Pela descrição, já não estranhará se dissermos que esta loja é a evolução natural de uma banca de feira de antiguidades.
Foi em feiras que Pedro Viterbo começou por vender. Inicialmente, coisas antigas que tinha lá por casa, depois o negócio foi crescendo e começou a comprar para vender. O que era um meio de financiar a faculdade passou a ser forma de vida. E ajuda a tirar um instantâneo do País nos dias que correm…
Há dois anos, quando terminou a licenciatura em Educação Social, não encontrou emprego e decidiu “expandir o negócio”.
A Máquinas de outros tempos surgiu há oito meses, a dois passos da Praça da República. É frequentada por colecionadores, estudantes de Fotografia e Belas Artes, entusiastas de antiguidades. No final, como nas feiras, vale a pena discutir o preço. De vez em quando, Pedro faz um “descontozinho”.
MÁQUINAS DE OUTROS TEMPOS
R. dos Mártires da Liberdade, 162, Porto
Seg-Sáb 14h30-19h30