Com mais de 1,5 milhões de infetados e 80 mil mortos em todo o mundo, há agora evidências de que aumentar a distância das outras pessoas enquanto se está fora é um dos elementos-chave para ajudar a achatar a curva.
A conclusão surge de uma nova simulação de vídeo feita pela Ansys, que desenvolve programas de engenharia tecnológica. Num dos cenários, veem-se duas pessoas a correr lado a lado. No outro, uma atrás da outra. O mais seguro, adiantam os responsáveis do vídeo, será correr ao lado – ou atrás, a uma distância maior, já que as gotículas se espalham imediatamente atrás de alguém infetado.
“Se virmos uma baleia ou golfinho lançar água, conseguimos vê-la e sair do caminho, se for necessário”, explicou Marc Daily Horner, o principal engenheiro de saúde da Ansys, ao DailyMail. “Mas se alguém espirra ou tosse, isso acontece tão rapidamente e as gotículas são tão pequenas, que é preciso estar muito mais longe para não ser atingido.”
As autoridades federais de saúde escolheram um metro e oitenta como orientação para o distanciamento social devido à maneira como as gotículas respiratórias viajam. No entanto, adianta aquele especialista, “se alguém tossir, essas gotículas não chegam ao chão antes de alguém, que esteja apenas àquela distância, ser apanhado por elas.” Já se estiverem a seu lado, isso não acontece – a menos que haja vento nessa direção.