Lavar bem, e frequentemente, as mãos, parece não ser suficiente para nos afastar do coronavírus, as superfícies também são “transmissoras”.
Em cobre sobrevive até quatro horas, em cartão/papelão até 24 horas e até três dias em plástico e metal. Já em aerossóis (no ar) foi detetado até três horas.
Estas são as conclusões de um estudo do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, nos Estados Unidos, e publicado no National Institutes of Health, a agência federal de investigação científica que inclui 27 centros.
A investigação fornece informações importantes sobre a estabilidade do SARS-CoV-2, que causa a doença de COVID-19, e demonstram que se pode apanhar o vírus através do ar ou depois de tocar em diversas superfícies.
Os cientistas compararam o comportamento do novo coronavírus com a SARS, a doença que emergiu na China em 2002 e 2003 e que infetou mais de oito mil pessoas e causou a morte a 774.
A estabilidade, em superfícies, é muito semelhante entre ambos os vírus, o que concluem, não ajuda a explicar como é que a COVID-19 se tornou numa pandemia.
No entanto, acrescentam que o facto de as pessoas poderem contaminar outra sem saber, por não terem sintomas, poderá ajudar a compreender como o surto se espalhou tão rapidamente.