Publicado na Obesity, revista do grupo Nature, um estudo da Escola de Saúde Pública John Hopkins, EUA, debruçou-se sobre 26 pessoas que se submeteram àquela intervenção, e encontrou evidências de aumentos pós-cirúrgicos, nos níveis da corrente sanguínea, de tóxicos ambientais – conhecidos por serem armazenados a longo prazo em gordura, como o bifenilpolicrolado (conhecido pela sigla PCB) e outros do género.
A pesquisa revelou ainda que os participantes nascidos antes de 1976, quando a maioria desses compostos químicos ainda eram amplamente utilizados, tendiam a ter níveis muito mais altos desses tóxicos, em comparação aos participantes mais jovens.
“O facto deste tipo de cirurgia ser agora mais popular, e estar a ter este efeito, também nos desafia a compreender melhor as consequências para a saúde”, remata John Groopman, o responsável pelo estudo.
Segundo os autores da pesquisa, é preciso agora investir em novas investigações, de forma a compreender os efeitos na saúde da potencial exposição a essas substâncias tóxicas.