A necessidade de horas de sono varia de pessoa para pessoa, mas também depende do que fazemos enquanto estamos acordados. E o que o cientista da Universidade de Oxford, Vladyslav Vyazovskiy percebeu foi que quando corremos, cansamos o corpo, mas parte do cérebro entra em modo de descanso como acontece durante o sono.
Para chegar a esta conclusão, estudou o que se passa com os ratinhos, que espontaneamente desatam a andar à roda, chegando a correr vários quilómetros por noite.
Quando estamos acordados, vinte por cento da energia consumida pelo corpo é gasta a manter os neurónios a funcionar: a tomar decisões, ter consciência do ambiente, coordenar os movimentos.
No estudo da Universidade de Oxford, os cientistas aperceberam-se de que sempre que correm a grande velocidade, a atividade cerebral, em particular nas áreas motora e sensorial, diminui à volta de 30 por cento. Ou seja, correr permite ao cérebro descansar, mesmo sem entrar em sono profundo.