As lamas resultantes da atividade das estações de tratamento de águas residuais serão aproveitadas para produção energética em duas unidades, a primeira a instalar no Barreiro num investimento de 100 milhões de euros, avançou hoje a ministra do Ambiente.
Dulce Pássaro, que falava aos jornalistas à margem do 1º Fórum Boas Práticas MAOT (Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território), que se realiza hoje em Lisboa, explicou que a entidade que vai desenvolver e gerir o projeto terá uma participação privada até 49 por cento.
“Com vista a valorizar as lamas das ETAR da região de Lisboa e incorporar combustíveis derivados de resíduos urbanos”, ou seja, lixos que não podem ser reciclados nem têm aproveitamento orgânico, a Águas de Portugal propôs a criação de duas centrais de valorização energética, com um orçamento de 100 milhões de euros cada uma, referiu a governante.