Em Moscovo vemos a História nas imagens que sempre conhecemos da televisão e das revistas. Estão aqui, concretas e coloridas. São catedrais ortodoxas, palácios de bailarinas a girar em branco e praças de políticas vermelhas. Mas encontramos também uma outra Rússia. Aquela que hoje governa. Dos magnatas e da sua oligarquia, dos monumentos gigantes em forma de ideologia, das diferenças que se acentuam na direcção de este a oeste. No maior país do mundo um metro quadrado também pode custar milhares de Euros. Aqui os jardins estão cuidados e as estradas são lavadas diariamente, há vias só para os carros dos políticos e um luxo que só eles podem suportar. Aqui há um edifício cinzento escuro, bem no centro da cidade, onde o secretismo de três letras ainda se faz sentir – KGB. Moscovo é preciso conhecer, não há Rússia sem Moscovo. A realidade deste país entende-se na distância de metros e de mundos. Mas é bom saber que aquela Rússia dos confins se faz de outra matéria, bem mais preciosa que os metros quadrados de Moscovo.
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