Para mim
os pandas são todos iguais
. Como serão os pandas gigantes?
Embrenhamo-nos no trânsito infernal de Pequim. Carros, carros e mais carros. Uns modernos, outros nem por isso. Não vejo os grandes grupos de bicicletas que estava habituado a ver nos filmes. Impactos da modernidade. Também têm direito, penso.
A caminho do zoo vejo a poluição a pairar no ar. Quase lhe posso tocar. Nem sequer consigo ver o fim da rua. Parece fumo, mas não é. Parece poeira, mas não é. Parece nevoeiro, antes fosse. É uma mistura de tudo. Os chineses protegem-se com máscaras protectoras. Não são muitos os que o fazem, diria mesmo muito poucos.
Gosto particularmente dos placares electrónicos que assinalam a fluidez de trânsito nas ruas.
Acho uma boa ideia que gostaria de ver em Lisboa.
Chegamos ao zoo
. Não o visito todo porque demoraria imenso tempo, por isso dirijo-me à coqueluche – os pandas.
Os pandas estão envergonhados e não aparecem, mas estou com sorte. Apareci à hora do lanche, pelo que não demoram a aparecer e a exibirem-se. Os flashes atropelam-se em catadupa, mas os animais não se incomodam. O vidro que envolve os locais onde eles se encontram protege-os de tanta luz e reduz a qualidade das fotografias.
Não sei se são gigantes.
Confesso que estava à espera de maior
, mas não tenho como comparar.
Saímos do complexo e vamos ver alguns que estão num ambiente natural.
De repente, talvez num acto de exibicionismo ou de exercício vespertino, um deles sobe uma árvore que se encontra no recinto.
Amontoamo-nos para as fotografias.
Não sei se a árvore vai aguentar com o peso
, mas confio no bom senso do animal. Parte alguns ramos com as patas e tenta alimentar-se. Desce e desaparece, sem nos ligar.