Da economia, com felicidade

Explicitar a felicidade como desígnio político

Se um determinado partido político entender que a felicidade é o objetivo maior da sociedade, já tem como aferir rigorosamente se as suas políticas e a sua performance está a conduzir a nação a mais ou menos felicidade

Da economia, com felicidade

A felicidade e o legado da Economia de Francisco

O Papa Francisco refletiu à luz de um pensamento milenar religioso. A economia da felicidade é um ramo muito recente (tem cerca de 30 anos) da ciência económica e usa o método científico. Mas o facto de haver tais coincidências é auspicioso: significa que há pontes entre quem quer chegar a um mesmo destino, a felicidade, mas escolhe uma perspectiva doutrinária ou o caminho da ciência. É uma comunhão feliz

Da economia, com felicidade

O Portugal-Dinamarca da felicidade

A questão da felicidade é crítica. O mais recente relatório mundial da felicidade ilustra bem este contraste: Portugal, numa lista de 147 países, surge na posição 60 ao nível da felicidade (uma quebra de 5 posições face ao relatório de 2024). A comparação com a Dinamarca é cruel: é que a Dinamarca surge na 2ª posição. Na felicidade, os goleados somos nós

Pessoas felicidade
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Felicidade: a perceção fundamental

A satisfação que cada um tem com a sua vida é um indicador fundamental e indispensável para a avaliação do bem-estar de uma qualquer comunidade

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Easterlin está morto. Vida longa a Easterlin!

O final do ano de 2024 ficou marcado, na comunidade internacional da economia da felicidade, pelo falecimento de Richard Easterlin, o economista norte-americano conhecido como o “pai da economia da felicidade”

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8h de trabalho, 8h de descanso e 8h de lazer?

Assim, a questão emerge: 8h de sono é a quantidade medicamente recomendada; 8h parece uma boa dose do tempo diário para o lazer; 8h de trabalho parece razoável. Donde surge, então, o burnout e o stress crónico, que são já uma marca das sociedades modernas?

Da economia, com felicidade

A importância do humanismo e da felicidade nas organizações

Quando se fala de valores fundamentais como o humanismo ou a felicidade, se não cuidarmos da forma como esses valores estão, ou não, postos em prática nas organizações, corremos o sério risco de se tornarem palavras ocas. Não há humanismo nem felicidade na sociedade se não houver humanismo ou felicidade nas organizações.

Da economia, com felicidade

Felicidade: quando a posição importa

A quantidade de bem-estar que o nosso salário, o nosso carro ou até a nossa casa nos trazem depende do seu posicionamento relativo

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A felicidade nos programas eleitorais

São ainda poucos os governos a nível mundial que fazem uma utilização decisiva do conhecimento da ciência da felicidade e dos indicadores de felicidade ou bem-estar

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Rankingocracia

A vida das nações, das organizações e dos indivíduos está tão condicionada por regras e critérios globais, decididos não democraticamente, mas que são decisivos na competição de mercado internacional, que resta pouco de democracia

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Felicidade e populismo

É responsabilidade de quem tem governado as nações encontrar respostas para uma espécie de frustração subliminar que está a alimentar o monstro populista

Opinião

As reformas estruturais para a felicidade

Permitam-me trazer uma nova visão: a das reformas estruturais para a felicidade. É que, mais importante do que sabermos que mudanças serão mais eficazes a aumentar a produção, é vital que encontremos aquelas que, sustentadamente, aumentem o bem-estar

Da economia, com felicidade

O nosso vencimento não é o nosso valor

Quem é que contribuiu mais para a felicidade humana, Chopin ou Madonna? Se deixarmos os vencimentos de mercado que cada um auferiu falarem, Madonna é infinitamente mais relevante

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Quando a felicidade não tem custos orçamentais

Se pensarmos na felicidade dos povos como o verdadeiro desígnio das nações e dos governos, há uma parte dessa felicidade que não custa mais dinheiro

Da economia, com felicidade

Não há progresso sem o avanço da bondade

Todos os políticos da extrema-direita vivem do ódio. Fomentam e fermentam o ódio. Nesse caos odioso, o progresso será sempre impossível

Da economia, com felicidade

O que é uma noitada no trabalho face a uma reguada ou um estaladão?

As gerações mais novas confrontam-se com um mundo incerto que lhes oferece precariedade e falta de esperança. Se lhes adicionamos despotismo e sacrifício, vira penitência

Da economia, com felicidade

Ambicionar melhor do que isto

Não sabemos se está próximo ou distante o fim do capitalismo e o início de outra coisa qualquer. O próximo salto. Não o conseguimos prever e dificilmente surgirá tal qual o plano. Mas é certo que surgirá

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Os negacionistas da pobreza relativa

O rendimento de cada um só é transformável em bem-estar/felicidade em função do que conseguimos fazer com esse rendimento. E isso depende do que os outros têm e dos padrões sociais

Da economia, com felicidade

O indisfarçável charme da desigualdade

Qualquer que seja o sistema económico vigente, a geografia ou a época, é a existência da desigualdade que faz com que uns sejam ricos e outros pobres, uns favorecidos e outros desfavorecidos

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Mais PIBistas que o PIB

A não ser que se entenda que as nações são como uma empresa cujo objectivo vital fosse o aumento da sua produção, o PIB não é o indicador certo para medir progresso/sucesso civilizacional

Da economia, com felicidade

A solidariedade obrigatória é um óptimo social

O Homo Sapiens Sapiens só se tornou o animal dominante no planeta por causa da sua especial propensão à cooperação (trabalho em equipa e ajuda aos mais fracos) em comparação com outros primatas