Brasil e Camarões, dois países separados por mais de 4800 quilómetros de oceano, já estiveram juntos num supercontinente. Uma nova evidência disso é a descoberta de uma equipa de paleontólogos, que encontrou mais de 260 conjuntos de pegadas correspondentes de dinossauro nos dois lados do Atlântico.

A equipa descobriu estas pegadas fossilizadas em lamas e terrenos junto a leitos de rios e zonas de lagos, com a maior parte a pertencer a terópodes, dinossauros carnívoros bípedes com três dedos, como o Tyrannosaurus rex ou o Allosaurus. Outras pegadas pertencem a Brontosaurus e dinossauros mais familiares dos pássaros, explica o Gizmodo.

A descoberta no Brasil foi na Baía de Sousa, na região leste, que se alinha perfeitamente com o golfo da Guiné do outro lado do oceano. “Uma das ligações geológicas mais jovens e próximas entre África e América do Sul é o cotovelo do nordeste do Brasil encaixado com o que é agora a costa dos Camarões ao longo do golfo da Guiné”, conta Louis Jacobs, paleontólogo que liderou o estudo. “Os dois continentes eram contínuos ao longo dessa linha, pelo que os animais em qualquer um dos lados podiam atravessar”, lê-se no estudo publicado pelo Museu de História Natural e Ciência do Novo México.

Apesar de não ser um facto desconhecido, a revelação destas pegadas relembra que animais circularam de forma recorrente entre regiões que hoje estão separadas por oceanos.

O sismo que ocorreu na madrugada de segunda-feira em Portugal foi o 10.º maior desde o século XVI e já teve nove réplicas – não sentidas e de pequena magnitude -, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

“Em termos de magnitude, e considerando uma área com um raio de 100 quilómetros em torno do epicentro, trata-se do 10.º maior sismo ocorrido desde o séc. XVI, sendo esta zona muito marcada pela ocorrência, em 1858, de um terramoto histórico particularmente importante, conhecido como o sismo de Setúbal e que teve uma magnitude de M7.1”, pode ler-se.

O IPMA frisou que na “estação acelerométrica mais próxima do epicentro do sismo do dia 26 de agosto, foram medidos os maiores valores de aceleração do movimento do solo alguma vez registados com instrumentação moderna em Portugal continental”.

Desde as 05:47 de segunda-feira que se registaram nove réplicas de pequena magnitude, as mais recentes às 0h14 e 0h30 de terça-feira. “Através do questionário macrossísmico online, foram já rececionados no IPMA mais de 19.000 testemunhos referenciando os efeitos deste sismo”, acrescentou.

O sismo teve uma intensidade máxima de IV/V na escala de Mercalli, classificada como moderada a forte, sendo seguido de pelo menos quatro réplicas, segundo o Instituto.

A maior fabricante de brinquedos do mundo intensifica os esforços para se livrar dos combustíveis fósseis na sua produção, e está a pagar até 60% a mais por resina plástica feita de material renovável ou reciclado, revela o CEO da companhia ao Financial Times. Isto tem sido possível graças aos bons resultados registados ao longo dos últimos meses.

No ano passado, a Lego tinha reportado uma queda significativa dos seus resultados líquidos, mas na ocasião os executivos da empresa mostraram-se tranquilos e confiantes na estratégia. Certo é que nos meses seguintes a empresa entrou em trajetória ascendente, com as contas a evoluírem positivamente ao longo de cada trimestre.

À publicação britânica, o CEO da Lego, Niels Christiansen, admitiu que o material que a empresa tem escolhido para produzir os seus novos brinquedos resulta de uma mistura de combustíveis fósseis com materiais reciclados ou renováveis – como óleo de cozinha usado – e que o movimento de se livrar dos primeiros vai continuar a acontecer, e tudo sem refletir o aumento do custo para o consumidor.

Em termos de materiais, estamos a falar de um aumento de custos de entre “4 a 60%. E não passamos isso ao consumidor. Sai do nosso EBIT [lucro operacional]”, garantiu Christiansen na mesma ocasião

A companhia dinamarquesa tem como objetivo atingir uma produção totalmente verde em 2032, e para o responsável da Lego, os avanços feitos este ano deixam-no agora mais confortável para assumir que esta meta vai ser cumprida com algum conforto. Christansen revelou ainda que está a tentar estimular a procura junto dos produtores de plásticos para que estes forneçam cada vez mais matérias-primas amigas do ambiente.

Marca presente na vida das crianças há várias gerações a Lego compromete-se ainda a que os seus brinquedos continuem a ser duradouros e seguros – e tão fortes que continuarão a magoar os pés descalços de quem, invariavelmente, se encontra com eles espalhados pelos cantos da casa.

Parcerias com marcas como o Fortnite têm ajudado a empresa a garantir um crescimento sustentado, com as novas gerações a serem apresentadas aos pequenos blocos de jogos de formas alternativas mas nem por isso menos atraentes. A Lego apostou ainda, ao longo dos últimos anos, em modelos de larga escala e em figuras menos convencionais, como ramos de flores ou estádios de futebol, que podem ficar montados na sala de visitas ao invés de estarem constantemente a ser destruídos para dar lugares a novas figuras.

 Os filmes da Lego também têm representado uma importante fonte de receita.

A empresa garante, assim, que vai continuar a investir na sustentabilidade da sua produção, fazendo reforços significativos nas fábricas e nas matérias-primas, por forma a seguir como exemplo no mercado.

A Samsung anunciou que o Tizen OS, sistema operativo que equipa os seus televisores, vai receber atualizações durante sete anos, o que irá incluir até alguns modelos de televisores lançados já em 2023. A informação foi confirmada pela marca num evento realizado no seu Laboratório de Investigação Digital, na província de Gyonggi, na Coreia do Sul. Anteriormente, a fabricante tinha revelado que os smartphones Galaxy S24 também iriam receber sete anos de atualizações de software.

Ainda não se sabem quais os modelos de televisores que vão especificamente receber as atualizações durante sete anos, com a Samsung a indicar apenas que são os modelos de TV com capacidades de Inteligência Artificial. “Com as atualizações gratuitas do Tizen durante sete anos a serem disponibilizadas nas televisores com IA, vamos alargar a distância para os fabricantes chineses na quota de mercado”, afirmou Yoon Seok-woo, presidente da unidade de ecrãs da Samsung Electronics. Apesar de ser a marca dominante no setor dos televisores, a Samsung tem vindo a perder quota (passou de 20,3% no primeiro trimestre de 2023 para 18,8% este ano), enquanto algumas marcas chinesas, como a TCL, têm ganhado terreno.

De acordo com o ArsTechnica, há no mercado dos televisores numa disputa tão grande com a China que o governo da Coreia do Sul obrigou a Samsung e a LG (duas marcas sul-coreanas) a cooperarem para manter a competitividade. Assim, a Samsung está a vender atualmente televisores que usam painéis criados pela rival, mas conterrânea LG.

A disponibilização de atualizações de software durante mais tempo vai permitir também lidar com os receios sobre o aumento do lixo eletrónico e com produtos dispendiosos a ficarem inutilizados ou com uma pior experiência de utilização por falta de software atualizado. O passo da Samsung pode vir a orientar outros fabricantes de televisores no mesmo sentido.

O South Dublin County Council rejeitou o pedido da Alphabet, dona da Google, para a avançar com a construção de um novo centro de dados nos arredores de Dublin, na Irlanda. A Alphabet pretendia construir um data center com mais de 72 mil metros quadrados, mas a proposta foi recusada devido a não se cumprirem certos requisitos de sustentabilidade.

No texto em que a decisão é comunicada, este conselho informa que a Google não forneceu detalhes sobre “como a proposta irá impactar o fornecimento de energia quando estiver operacional” em 2027. Recorde-se que a Google tem a sua sede europeia naquela cidade há alguns anos e já conta inclusivamente com dois centros de dados em Dublin.

Na página da Google, é possível ler-se que “em setembro de 2011, anunciamos que íamos investir 75 milhões de dólares para converter um armazém numa área industrial no Oeste de Dublin no nosso terceiro centro de dados eficiente na Europa. Até à data, investimos aproximadamente 500 milhões de euros para construir e operar centros de dados em Dublin”.

O Yahoo Finance lembra que as tecnológicas têm optado por construir centros de dados na Irlanda devido ao clima ameno e ao papel do país enquanto hub regional. As estimativas apontam que este tipo de instalações venha a ser responsável por um terço do consumo de energia do país em 2026 (um aumento face aos 18% registados em 2022), colocando uma grande pressão na infraestrutura energética da cidade e do país.

A Google justifica a escolha de Dublin porque a capital tem “a combinação certa de infraestrutura de energia, área disponível para o desenvolvimento e mão de obra para trabalhar no centro de dados. Podemos ter a mesma abordagem que tivemos em Hamina, Finlândia, usando engenheiros locais e experiência de construção local para reformatar um edifício existente”.

A tecnológica tem agora um mês para apresentar um recurso da decisão irlandesa.

Um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores do Instituto Ineos Oxford, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que aves – como os patos e corvos – que vivem com uma maior proximidade aos seres humanos são mais suscetíveis de transportar bactérias com resistência antimicrobiana.

“O nosso estudo demonstra que as populações de aves selvagens nas cidades são reservatórios de bactérias resistentes a muitos antibióticos humanos importantes. É urgente compreender de que forma a atividade humana está a influenciar a propagação de doenças zoonóticas e a resistência antibiótica”, explicou Samuel Sheppard, um dos investigadores envolvido no estudo.  As conclusões do estudo foram publicadas sob a forma de artigo científico na revista Current Biology.

A resistência antibiótica ocorre quando os micróbios que provocam doenças – como as bactérias – se tornam resistentes aos antibióticos que, de outra forma, os matariam. Em 2019, a resistência antibiótica foi diretamente responsável por cerca de 1,27 milhões de mortes em todo mundo, sendo descrita pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais ameaças globais à saúde pública e ao desenvolvimento.

Para o estudo foram analisadas 700 amostras de bactérias, provenientes de 30 espécies de aves de oito países diferentes. Uma das bactérias que integrou o estudo é conhecida pelo nome científico Campylobactor jejuni e, geralmente, parte do microbioma intestinal das aves. Através da análise genómica dos dados recolhidos, os investigadores conseguiram estudar a diversidade das estirpes desta bactéria, bem como a presença de genes nos animais associados à resistência aos antibióticos.

Através destes testes foi possível concluir que este tipo de aves urbanas continha uma maior variedade de estirpes bacterianas e mostrava até três vezes mais resistência antibiótica do que outros tipos de aves, que habitam em ambientes mais isolados, como as montanhas.

“A resistência antimicrobiana é um problema complexo que afeta não só a saúde humana, mas também os animais e o ambiente. As aves selvagens têm potencial para transferir a resistência antibiótica, a longas distâncias, para os animais criados para consumo de carne e para os animais de companhia, como os animais de estimação. Esta situação pode ter implicações económicas para a agricultura, o bem-estar animal e a segurança alimentar”, continuou Sheppard.

Muitas das espécies identificadas no estudo – como os corvos e os tordos – encontram-se comumente em ambientes urbanos, estando em contacto próximo com os seres humanos. Estes animais estão expostos a várias fontes de bactérias resistentes aos antimicrobianos – como rios contaminados com águas residuais – e podem desempenhar um papel na propagação destas bactérias aos seres humanos.

Os investigadores acreditam que estas conclusões levam à necessidade de se considerar a forma como as bactérias resistentes aos antibióticos se podem propagar fora do ambiente hospitalar. “Este novo estudo fornece provas quantitativas importantes da transmissão da resistência a antibióticos através dos ecossistemas e destaca os papéis interligados dos seres humanos, dos animais e do ambiente na contribuição para a propagação da resistência a antibióticos”, pode ler-se num comunicado emitido pelo Instituto.

Futuramente, os investigadores acreditam que este estudo poderá ajudar a compreender o impacto da propagação de doenças zoonóticas e da resistência antimicrobiana. “O nosso estudo sublinha a necessidade de uma ação global coordenada que tenha em conta a conservação da vida selvagem, a saúde pública e a agricultura, para limitar os impactos de longo alcance da resistência antibiótica”.

Por que razão existe resistência de algumas bactérias aos antibióticos?

O corpo humano possui uma enorme quantidade de bactérias, seres vivos microscópicos, constituídos por uma única célula e que se multiplicam a cada 20 minutos. A maioria destas bactérias não faz mal ou provoca apenas doenças ligeiras, contudo, algumas podem gerar condições de saúde mais fortes que apenas podem ser tratadas por antibióticos – que a impedem de se multiplicar e levam à sua morte.

Ao se multiplicarem, algumas bactérias, por vezes, acabam por sofrer mutações que as tornam mais resistentes aos efeitos do antibiótico e que fazem com que o mesmo deixe de ter efeito no organismo. Sempre que as bactérias ganham resistência a um determinado antibiótico, torna-se necessário recorrer a um novo medicamento, mais forte, para combater a próxima infeção, o que acaba por criar um círculo vicioso. Ademais, quanto mais um antibiótico for utilizado, maior é a possibilidade do desenvolvimento de bactérias resistentes.

Por outro lado, uma bactéria pode tornar-se resistente através do contacto constante com pessoas ou ambientes contaminados.

Algumas bactérias são até designadas por multirresistentes ou “superbactérias” – devido à sua resistência a vários antibióticos – e obrigam, em determinados casos, ao internamento hospitalar.

À semelhança dos humanos, os antibióticos são também utilizados para tratar infeções bacterianas em animais.

Quer dar o primeiro passo para criar uma experiência sonora digna de cinema em casa? Neste teste de grupo pomos à prova três soundbars (e um sistema de som surround) que prometem ser a solução ideal para melhorar o som da TV e dar vida a filmes, séries, música e muito mais.


Sony Theatre Bar 8: ‘Pujança’ a menos

A Theatre Bar 8 faz parte da mais recente geração de barras e sistemas de som da Sony e serve como complemento aos novos televisores Bravia. Por fora, esta soundbar destaca-se por um design sóbrio – coberto maioritariamente por uma malha de tecido semelhante àquela que encontramos em colunas – sem elementos passíveis de causar distrações durante a visualização de conteúdo na TV.

O processo de instalação é simples e, depois de fazer todas as ligações necessárias, a configuração é feita a partir da aplicação BRAVIA Connect. Além de permitir um maior controlo em comparação com o pequeno comando que a acompanha, a aplicação dá aos utilizadores a possibilidade de fazerem uma otimização do som surround, adequando-o ao espaço onde a soundbar se encontra, o que consideramos um ponto muito positivo.

Esta soundbar conta com um total de 11 colunas físicas, incluindo uma coluna de duas vias com tweeters adicionais à frente, um woofer quádruplo, duas colunas laterais e duas colunas upfiring. A Sony afirma que, dado ao formato rectangular das colunas, é possível maximizar a área do diafragma (o que tem impacto na reprodução dos graves) assim como reduzir a distorção e assegurar uma maior nitidez das vozes.

Segundo a marca, as colunas físicas são combinadas com colunas virtuais para criar um campo de som surround mais amplo, graças à tecnologia 360 Spatial Sound Mapping. Através dela são criadas colunas virtuais à frente do utilizador, refletindo o som no tecto e paredes. Se optar por adicionar colunas traseiras adicionais (vendidas separadamente), o palco sonoro promete ser ainda mais expansivo, com até 11 colunas virtuais. 

Subwoofer precisa-se

Com um volume que é poderoso q.b., a Theatre Bar 8 é uma soundbar mais adequada para salas de dimensões pequenas/médias. O som é reproduzido sem distorções ou estridência, mantendo a nitidez durante os nossos testes com excertos de filmes e séries, bem como na reprodução de música, o que deixa, de imediato, uma muito boa impressão.

Sony Theater Bar 8:

Mas notamos que falta uma certa ‘pujança’. A falta de profundidade das frequências mais graves deixa a desejar. Ainda as conseguimos ouvir e até podemos ajustar o seu nível através da aplicação, mas não têm a força necessária para dar mais impacto à experiência sonora. É, portanto, uma barra que beneficiaria ao ser emparelhada com um subwoofer compatível (vendido em separado), embora esta seja uma opção que faz inflacionar o preço já elevado.

Focando as nossas atenções nos filmes e séries, o modo Campo Sonoro, ativado através da aplicação, é uma ajuda preciosa quando se trata de trazer amplitude ao som surround, tornando-o mais envolvente e colocando-nos no centro da ação. Outra inclusão que apreciamos é o modo Voz, que permite

dar mais destaque aos diálogos. No entanto, sentimos a falta de modos específicos, por exemplo, para cinema, jogos ou música. A inclusão de mais opções de personalização para os modos integrados na app seria também uma opção bem-vinda.

Tome nota

Sony Theatre Bar 8 – €999
sony.pt

Características Canais 5.0.2 ○ Potência total: 495 W ○ Dolby Atmos ○ DTS:X ○ Modos: Noturno, Voz, Campo Sonoro ○ 360 Spatial Sound Mapping ○ Wi-Fi, Bluetooth (5.2), HDMI, ligação ótica  ○ Spotify Connect, Apple AirPlay ○ 1100x64x113 mm ○ 4,7 kg

Desempenho: 4
Características: 4
Qualidade/preço: 3,5


Global: 3,8

Sony Theatre Quad: Imersão sonora

O Theatre Quad não tem o formato de uma soundbar, mas é um sistema de som que cumpre um propósito semelhante, o que o torna merecedor de uma inclusão no nosso teste. Este sistema, que também faz parte do novo alinhamento da Sony, é um modelo topo de gama e é composto por quatro colunas wireless, concebidas para encher com som uma sala de maiores dimensões.

O preço elevado traduz-se numa qualidade de construção a condizer, com colunas que podem ser usadas em pé nos suportes disponibilizados ou montadas numa parede. O design segue uma linha minimalista, com um visual marcado maioritariamente por tons mais neutros.

Por ser wireless, o sistema permite uma maior flexibilidade na colocação das colunas na sala. No entanto, é necessário assegurar que estão posicionadas na direção correta e que há um número certo de tomadas por perto. Embora não precisem de estar conectadas à TV, cada uma das colunas precisa de estar ligada à corrente, o que requer uma gestão adequada de cabos para evitar acidentes.

Com as colunas devidamente posicionadas e com a caixa receptora ligada à TV e à corrente, o processo de configuração é, a partir deste ponto, semelhante ao da Theatre Bar 8, necessitando da app BRAVIA Connect para poder avançar. O sistema Theatre Quad também permite fazer uma optimização do som surround através da app, o que valorizamos.

No centro da ação

Segundo a Sony, cada um dos elementos que compõem este sistema chega com uma coluna de três vias, incluindo colunas upfiring e woofers. No caso deste modelo, a tecnologia 360 Spatial Sound Mapping cria até 12 colunas virtuais e, logo ao realizarmos os primeiros testes, notámos uma maior imersão em comparação com a Theatre Bar 8, sentindo-nos envolvidos pelo som de maneira agradável, em particular, quando ativamos o modo Campo de Som.

Se a qualidade do som da soundbar da Sony já nos tinha agradado, ficámos ainda mais impressionados com a do Theatre Quad. A par da boa potência sonora, a nitidez é de destacar, sobretudo nas frequências agudas e médias.

Durante a reprodução de filmes e séries, os diálogos são claros, mesmo em cenas repletas de ação e em que há muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Além das vozes, os efeitos que ajudam a compor o pano de fundo sonoro não passam despercebidos.

Se o sistema já ‘brilha’ na reprodução de filmes e séries, no que diz respeito à música, a experiência também nos deixou agradavelmente surpreendidos. Outro aspecto positivo é a estabilidade da ligação, para uma experiência sem falhas ou desfasamento na reprodução de conteúdo.

Por outro lado, a profundidade dos graves continua a ser uma questão complicada, sobretudo quando consideramos que este sistema não chega com um subwoofer (vendido separadamente). Não é tão ‘grave’ como no caso da Theatre Bar 8, mas, em muitas ocasiões, tivemos de puxar por estas frequências através da app para sentir um maior impacto. Novamente, a falta de modos de reprodução específicos e de mais opções de personalização são áreas a melhorar.

Tome nota

Sony Theatre Quad – €2700
sony.pt

Características Canais 4.0.4 ○ Potência total: 504 W ○ Dolby Atmos ○ DTS:X ○ Modos: Noturno, Voz, Campo Sonoro ○ Wi-Fi, Bluetooth (5.2), HDMI ○ Spotify Connect, Apple AirPlay ○ 289X306X129mm ○ 2,6 kg / 289x279x73mm ○ 2,7 kg

Desempenho: 4,5
Características: 4,5
Qualidade/preço: 3,5


Global: 4,2

Hisense HS3100: Simples e eficiente

A Hisense HS3100 é a soundbar mais barata do grupo e, embora seja a mais modesta a nível de especificações, é um modelo competente e tem um subwoofer incluído, o que, à partida, o torna particularmente apelativo para utilizadores menos exigentes que procuram um sistema de som a um preço mais ‘amigável’ para a carteira.

Com linhas simples e sóbrias, não estamos perante um modelo premium, o que se nota na qualidade de construção. A soundbar conta ainda com um pequeno ecrã indicador cuja intensidade pode ser regulada para não causar distrações.

A simplicidade aplica-se também à instalação e configuração. Basta conectar a barra a uma fonte de energia e ao televisor. O subwoofer wireless é emparelhado automaticamente.

Ao contrário dos restantes modelos deste teste, não necessita de uma aplicação para usar a Hisense HS3100. Porém, esta opção que tem impacto na capacidade de personalização da experiência, incluindo na calibração do som, que é uma funcionalidade que não faz parte da lista.

Todo o controlo é feito a partir do comando: do ajuste do equalizador à regulação da intensidade da reprodução de graves e agudos, passando ainda pela configuração dos modos Bluetooth e Surround, além das funcionalidades típicas de ajuste do volume e da reprodução de conteúdo.

Modos para (quase) todos os gostos

O botão EQ permite navegar por seis modos: Filmes, Música, Notícias, Desporto, Videojogos e ainda um modo Noturno. Com excepção do último, que torna o som mais baixo para não incomodar outras pessoas que estejam em casa enquanto está a ver TV, os restantes ajustam automaticamente a reprodução de som ao tipo de conteúdo, para que possa desfrutar de uma melhor experiência.

A barra de som conta com 6 colunas, com a Hisense a prometer uma potência máxima de 480w. Não temos grandes queixas quanto à capacidade do volume, isto é, para uma sala de dimensões pequenas/médias.

Hisense HS3100

Para um equipamento de uma gama mais ‘económica’, a qualidade do som é surpreendentemente agradável, com foco nas frequências agudas e médias. A inclusão de um subwoofer traz um pouco mais de força às frequências graves, mas tivemos de recorrer com alguma frequência ao botão ‘Bass’ no comando para sentir um impacto vibrante.

Apreciamos também a nitidez na reprodução de vozes e para isto contribuem o altifalante central e a tecnologia de Melhoramento de Voz, que nos ajudou a não perder o ‘fio à meada’ nos excertos de filmes e séries a que assistimos. Embora não tenhamos verificado distorções na reprodução de som, deparámo-nos com um efeito estranho ao ativar o modo Surround: uma sonoridade metálica que torna a experiência pouco apelativa. Este efeito foi mais notório em filmes e séries, não tanto durante a reprodução de música, se bem que as frequências mais graves fossem reduzidas.

Tome nota

Hisense HS3100 – €199
hisense.pt

Características Canais 3.1 ○ Subwoofer 6.5” ○ 480 W ○ Freq.: 120 Hz – 20 kHz/ 40 Hz–120 Hz ○ Dolby Audio ○ Bluetooth (5.3), USB, HDMI, ligação ótica, entrada 3.5mm ○ 902×62.3x91mm ○ 1,6 kg / 161x303x304.5mm ○ 3,6 kg (subwoofer)

Desempenho: 4
Características: 3,5
Qualidade/preço: 4


Global: 3,8

Sennheiser AMBEO Soundbar Mini: Menos (nem sempre) é mais

Este modelo da Sennheiser é o irmão mais novo e mais compacto da família de soundbars AMBEO. Apesar das dimensões reduzidas, a marca promete o “som mais imersivo do mundo” num dispositivo tudo-em-um, apelando tanto a amantes da 7ª arte como a audiófilos que têm pouco espaço em casa. Mas será que é capaz de cumprir uma missão tão ambiciosa? Vamos por partes…

No interior de uma construção sólida e com design premium há espaço para seis colunas, com quatro drivers de alcance total de alta qualidade, e dois subwoofers de quatro polegadas. A esta configuração junta-se a tecnologia de virtualização AMBEO que, segundo a marca, permite recriar um sistema de cinema em casa com 7.1.4 canais.

De acordo com as instruções, a configuração a partir da app da Sennheiser até se previa simples, mas deparámo-nos com alguns ‘percalços’. Registámos várias falhas de ligação e, embora estivéssemos ligados a uma rede Wi-Fi estável, a app indicava com frequência que a barra se tinha desconectado. A app revelou-se um pouco instável, com crashes durante a utilização. As opções mais limitadas a nível de conectividade física são também um ponto menos positivo.

Apesar disso, a app da Sennheiser oferece mais opções de controlo personalizado em comparação com o comando que acompanha a barra. Há uma variedade de modos pré-configurados (Noite, Melhoria de Voz, Filmes, Música, Notícias, Desporto, Neutro e Adaptive). Com exceção dos modos Noite e Melhoria de Voz, todos têm um EQ que pode ser ajustado ao detalhe na app, que permite fazer uma calibração do som para o adequar ao espaço onde a barra se encontra.

Altos e baixos

Inicialmente sentimos alguma dificuldade em encontrar o ponto ideal de volume. Tendo em conta as suas características, esta é uma barra cujo desempenho sonoro não é brilhante em volumes mais baixos, com o som a parecer, por vezes, um pouco abafado. No entanto, em volumes a partir dos 45-50%, o som ganha mais expressão e clareza. Aqui, conseguimos apreciar a sua qualidade, assim como a nitidez com que as frequências agudas e médias são reproduzidas.

Na reprodução dos graves, que se tem revelado como o ‘calcanhar de Aquiles’ neste teste de grupo, sentimos uma falta de profundidade adequada para dar mais dimensão às cenas de filmes e séries, mas também à música.

O subwoofer AMBEO Sub (vendido separadamente) é uma forma de contornar, em parte, o problema. Em vários casos tivemos de puxar pelos graves na app – mesmo com o subwoofer – para sentir o impacto destas frequências em músicas ou nas cenas mais impactantes de filmes/séries. É possível conectar até quatro subwoofers a uma só barra. Mas o preço deste elemento é quase tão elevado quanto o da soundbar, neste caso a rondar os 749 euros.

Quanto à capacidade de imersão, ao ativar o efeito de virtualização, somos envolvidos de forma agradável pelo som. O efeito é convincente, sobretudo em conteúdo optimizado para tal, mas não é uma experiência que possamos descrever como a mais imersiva do mundo.

Tome nota

Sennheiser AMBEO Soundbar Mini – €799
sennheiser-hearing.com/pt

Características Canais 7.1.4 ○ Pot. total: 250 W ○ Freq.: 43Hz – 20 Khz ○ Dolby Audio, DTS:X, 360 Reality Audio ○ Chromecast, Apple AirPlay, Spotify Connect, Tidal Connect ○ Bluetooth (5.0), USB, HDMI ○ 700x100x65 mm ○ 3,3 kg

Desempenho: 3,5
Características: 4
Qualidade/preço: 3,5


Global: 3,7

Veja todas as pontuações das soundbars que testámos

De olho numa soundbar? O que deve ter em conta antes de comprar

Neste teste de grupo experimentámos modelos para quase todos os gostos e carteiras, mas se os sistemas que testámos não lhe encheram as medidas, deixamos um conjunto de dicas úteis que deve ter em conta antes de avançar para a compra de um novo equipamento.

Soundbars teste de grupo

Dimensões, dimensões, dimensões

É importante ter em conta as dimensões e características acústicas do espaço onde pretende instalar a soundbar. Espaços de maiores dimensões vão exigir, de modo geral, sistemas com um tamanho (e potência) a condizer e idealmente, acompanhados por um subwoofer para ajudar a trazer mais dimensão à experiência sonora, sobretudo se planeia ter mesmo uma experiência ao estilo de um cinema em casa.

Por outro lado, em espaços mais pequenos, um equipamento all-in-one compacto pode ser mais adequado. Além do espaço físico deve ter em conta as dimensões do seu televisor, encontrando um ponto de equilíbrio entre o tamanho do equipamento e o da soundbar. Para reduzir potenciais distrações visuais e adequar a experiência à capacidade dos sistemas, o ideal é que as dimensões da soundbar não ultrapassem as do televisor (e vice-versa).

Canais: preste atenção aos números

3.1, 5.0.2, 4.0.4: à primeira vista, os números que acompanham as soundbars podem parecer uma ‘métrica’ complicada, mas são, na verdade, uma forma relativamente simples de apresentar o número de canais sonoros que um sistema tem. O primeiro diz respeito ao número de colunas integradas na soundbar. O segundo é relativo ao número de subwoofers dedicados e o terceiro corresponde a colunas adicionais concebidas em específico para trazer mais imersão à experiência sonora.

Conectividade e funcionalidades extra

A opção HDMI ARC (ou Audio Return Channel) é incluída na vasta maioria das barras de som disponíveis no mercado. Através desta ligação, que suporta transferências de dados nos dois sentidos, vai precisar de apenas um cabo para a barra de som ao televisor, sendo possível controlar alguns elementos a partir do comando da TV.

Mas, se tem um televisor mais ‘antigo’, é importante que verifique se a barra tem opções de conectividade que sejam apropriadas, como uma ligação ótica. Verifique também se há entradas suficientes para assegurar uma boa ligação física a outros equipamentos, como consolas de videojogos. Opções como Wi-Fi e Bluetooth também são bem-vindas, permitindo tirar mais partido das capacidades da soundbar.

Mais funcionalidades implicam, muitas vezes, uma subida no preço, mas, em determinados casos, o investimento pode valer a pena. Por exemplo, o suporte a tecnologias de som surround é essencial se quer ter uma experiência digna de cinema em casa. Algumas barras têm suporte a assistentes inteligentes, o que pode ser uma mais valia se os usa com frequência. Por vezes também pode valer a pena comprar uma soundbar da mesma marca do televisor. Aqui não se trata de uma questão puramente estética, pois certos modelos têm opções exclusivas que só funcionam com televisores de marcas correspondentes.

As sociedades europeias estão em profunda transformação sociológica. A Europa envelheceu, aburguesou-se e alcançou qualidade de vida como nunca antes. Isso aconteceu em parte porque as famílias reduziram a sua prole ao passarem a poder utilizar meios de controlo de natalidade e, por consequência, baixando assim as despesas.

A outra face da moeda é que deixou de haver gente para ocupar todas as vagas no mercado de trabalho. E aí surgiram imigrantes, empurrados pela necessidade de sobrevivência e refugiados devido à fome, à guerra, à perseguição política e às alterações climáticas. Nos últimos 10 anos perderam a vida no Mediterrâneo quase 30 mil pessoas, em embarcações frágeis, fugidas da guerra, da fome e da miséria. De resto também somos um povo de emigrantes. Durante o século passado fomos primeiro para o Brasil e depois para Canadá, Estados, Unidos, África do Sul, Austrália e países europeus em geral.

Os que aqui chegaram vieram em busca de oportunidades de trabalho, especialmente em posições que os nativos recusavam, quer pela sua natureza quer pelos baixos salários. À medida que iam chegando mais estrangeiros ao país, a extrema-direita intolerante, racista e xenófoba foi encontrando um campo fértil para semear o discurso do ódio contra outras etnias e religiões.

Mas o tempo dos nacionalismos já passou à história, assim como antes dele tinha passado à história o tempo dos impérios. Hoje as sociedades são tendencialmente multiétnicas e multirreligiosas. Do ponto de vista científico, com o isolamento do ADN, sabe-se hoje que não há raças puras visto que todos os seres humanos estão profundamente ligados entre si em termos biológicos e provêm duma mesma origem. E esse facto deslegitima qualquer ideal de “raça superior” ou de “nós e eles” visto que todos fazemos parte de uma mesma e única raça ou família humana.

Mas é curioso que no séc. XVI Lisboa era chamada “tabuleiro de xadrez” devido à presença de tantos negros e provenientes do Império que ia desde o Brasil ao Extremo Oriente, passando por África. Brandir o papão do estrangeiro no discurso político só revela que, afinal, não evoluímos nada nesta matéria. Andámos para trás.

O nacionalismo tinha como bandeira uma identidade, um território, uma língua, um povo e uma religião. Nos tempos que correm esse conceito está ultrapassado pela dinâmica histórica. A identidade da população de qualquer país hoje é heterogénea. Se a língua é a nossa pátria, como afirmava Pessoa, vivemos num mundo de muitas línguas (veja-se a União Europeia) e onde a língua universal é o inglês. A utopia do (bom) povo é o mote para os populistas e extremistas políticos. E a religião já não define qualquer povo ou país, nem sequer o ateísmo.

As pulsões identitárias utilizam duas ferramentas essenciais: a ignorância, a mentira e o medo. A ignorância dos que vivem na sua bolha desconhecendo a realidade do mundo actual. A mentira como arma de controlo das massas, em especial através das redes sociais. O medo suscitado pela ignorância (nós tememos o que desconhecemos), pela mentira (que nos faz indignar contra realidades virtuais e notícias que afinal são falsas) e o medo do outro, do que é diferente de nós no que fala, come, veste ou cultua.

Mas como podemos combater o tema dos imigrantes, tão caro aos populistas? Debatendo publicamente as políticas de imigração e ajustando-as ao país, tendo em conta o lendário humanismo e hospitalidade dos portugueses, mas também a realidade das nossas cidades, vilas e aldeias, do nosso mercado de trabalho e das nossas populações. A pior coisa que se pode fazer é entregar o tema da imigração exclusivamente ao cuidado dos populistas e extremistas. Na Europa e em Portugal.

Aponto apenas dois simples exemplos. Há orientais a chegar ao país apenas para ter assistência médica nos partos e logo depois seguem caminho para outro destino, o chamado turismo da saúde. Há famílias portuguesas que têm a sua vida complicada porque não conseguem matricular os filhos pequenos numa escola perto de sua casa, pois os estrangeiros têm prioridade.

É óbvio que os populistas de extrema-direita se vão aproveitar desta inconsequência. Não podemos ser inocentes a lidar com esta gente. Por muito menos do que isto Hitler conseguiu o apoio generalizado da sociedade alemã na perseguição aos judeus, com base no ressentimento, na mentira e no medo, e abriu caminho para o Holocausto nazi, que constituiu o massacre de seis milhões de judeus e outras minorias.

Será que Hegel tinha razão ao dizer que a história nos ensina que não aprendemos nada com ela?

A 28 de agosto de 1994, os sarauís Baijea e Bachir, então com 24 e 22 anos, abriram uma nova porta para a Europa através de Fuerteventura, a maior ilha das Canárias, atravessando os 96 quilómetros que a separam do continente africano.

Fizeram-no num barco de pesca onde mais tarde foi encontrado um contentor com gasolina, uma bússola, linhas de pesca e um motor, que acabaram nos armazéns do Ayuntamiento de Antigua, uma das cidades mais antigas de Fuerteventura.

O barco tinha sido abandonado no pequeno cais de Las Salinas, uma aldeia que há trinta anos era ainda piscatória. A notícia chegou rapidamente à polícia local porque os pescadores queriam ir para a faina e encontraram aquele obstáculo.

Seria preciso uma grua para retirar o barco, mas antes disso já Baijea e Bachir tinham jantado com Juan Francisco de Vera e José Ángel Suárez, os dois agentes que os encontraram já na estrada.

“Quando os mandámos parar, disseram-nos que eram sarauís e que queriam asilo político, foi a única coisa que conseguimos perceber”, contou agora Juan Francisco ao jornal Diario de Fuerteventura.

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Ao mesmo tempo que gostamos de ter peças básicas no armário, aquilo que é garrido, fora da caixa, continua a fazer sentido. A moda também é isto, ter liberdade para arriscar e ser ousado, escolhendo padrões, cores vivas, desenhos geométricos ou mais abstratos.

As peças que selecionámos são para homem, mulher e unissexo. Entre as marcas portuguesas está a Mustique, que aposta nas camisas em tecidos indianos coloridos, estampados com blocos esculpidos de madeira. Já Miguel Marques da Costa encontra no Quénia o tecido leve de algodão com que são feitas as peças da C.R.T.D (lê-se Curated).

Tecidas em tear na Índia, e recorrendo a técnicas de estampagem manual, as camisas da Otherwise são feitas de algodão e outras fibras naturais, como o lótus e a banana. Falta referir a Futah, a Two Zero, a Sous, da madeirense Mariana Sousa que trabalha com bordadeiras e costureiras da sua ilha, e a La Paz, marca portuense de roupa masculina produzida com materiais de qualidade em fábricas no Norte do País. Desenhadas lá fora, a Brava Fabrics (Espanha), a OAS (Suécia) e a Birden (Brasil) também se vendem por cá.

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