A SSI (Safe Superintelligence) tem atualmente dez funcionários e um investimento de mil milhões de dólares. A empreitada é de Ilya Sutskever, que co-fundou a OpenAI e aí trabalhou como cientista-chefe até maio deste ano, e tem como objetivo desenvolver sistemas de Inteligência Artificial (IA) avançados e seguros. Sutskever quer construir uma equipa altamente qualificada, com talento de topo encontrado em Palo Alto e em Tel Aviv e conta com Daniel Gross, que liderou esforços na área de IA na Apple, e Daniel Levy, ex-investigador da OpenAI.
Embora os valores ainda não estejam confirmados, com este investimento de mil milhões, a SSI estará valorizada em cinco mil milhões de dólares. Entre os investidores, encontramos as empresas Andreessen Horowitz, Sequoia Capital, DST Global e SV Angel, além da NDFG, sociedade de investimentos de Nat Friedman e do responsável executivo da SSI Daniel Gross.
Com o advento da IA, surgem receios sobre o desenvolvimento destas tecnologias e do risco para humanos. Empresas como a SSI pretendem garantir que há formas de evitar que IA cause perigo aos seres humanos e que consiga agir contra os interesses da Humanidade. Sutskever diz que esta nova iniciativa fez sentido por “identificar uma montanha um pouco diferente da que eu estava a trabalhar”, cita a Reuters.
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A SSI está virada para o lucro e Gross afirma ter passado horas a validar as candidaturas em busca de pessoas que possuam capacidades extraordinárias e estejam identificadas com a missão da empresa: “Uma coisa que nos entusiasma é quando encontramos pessoas interessadas no trabalho, mas que não estão interessadas na cena, na hype”.
A SSI tem planos para estabelecer parcerias com fornecedores de serviços na nuvem e empresas de chips, embora os nomes destas ainda não tenham sido revelados.
Há muito que já vivemos num mundo onde a tecnologia está profundamente integrada em quase todos os aspectos das nossas vidas. Desde a forma como comunicamos até como realizamos tarefas diárias, a tecnologia, especialmente na forma de aplicações e serviços digitais, tem vindo a desempenhar um papel fundamental na nossa rotina. No entanto, à medida que o número de ferramentas disponíveis cresce, torna-se cada vez mais importante avaliar rigorosamente essas tecnologias. Essa avaliação não apenas garante que as ferramentas atendam às necessidades dos seus utilizadores, mas também desempenha um papel vital na educação e formação de um consumidor mais exigente, eficiente e organizado.
A experiência do consumidor deve ser o ponto central em qualquer processo de avaliação de tecnologia. Afinal, são os consumidores que interagem diretamente com os produtos, e as suas opiniões e feedbacks são essenciais para entender como essas ferramentas podem ser melhoradas. Um bom sistema de avaliação tecnológica deve considerar vários aspectos que impactam diretamente a experiência do utilizador, como o desempenho, qualidade de construção, recursos, funcionalidades e serviços à disposição do utilizador, entre muitos outros.
Nesse contexto, sistemas de avaliação como o Best Tech Experience desempenham um papel essencial. Este sistema tem como objetivo reconhecer e premiar as melhores tecnologias, produtos, serviços e aplicações, desenvolvidos por empresas que se destacam pela inovação, qualidade e excelência. Através deste reconhecimento, o Best Tech Experience incentiva as empresas a continuarem a inovar, sempre focadas em melhorar a experiência do utilizador.
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O sistema de avaliação do Best Tech Experience não se limita a aspectos superficiais, inclui uma análise aprofundada que abrange desde a segurança — um elemento essencial em qualquer tecnologia moderna, que protege os dados dos utilizadores e garante uma navegação segura — até o suporte ao cliente, que avalia a capacidade da empresa de fornecer assistência rápida e eficaz quando surgem problemas. Além disso, fatores como preço e modelo de negócios, reputação da marca, atualizações regulares e compatibilidade também são considerados, garantindo que a avaliação seja abrangente e reflita a realidade do mercado.
Ao avaliar tecnologias de forma tão detalhada, sistemas como o Best Tech Experience não só ajudam as empresas a melhorar, mas também educam o consumidor. Um consumidor que tem acesso a avaliações detalhadas e imparciais torna-se mais informado e capaz de fazer escolhas mais acertadas. Este processo de educação é fundamental, pois permite que os consumidores se tornem mais exigentes, exigindo cada vez mais qualidade e inovação das empresas, consumidores mais organizados e eficientes.
Avaliar tecnologia e aplicações com base na experiência do consumidor é uma prática essencial para garantir a evolução constante dessas ferramentas. Ao incentivar a inovação e a excelência, educamos também consumidores e ajudamo-los a tornarem-se mais eficientes, organizados e exigentes. Ao focarmo-nos na experiência do utilizador e nos critérios que realmente importam, as propostas de melhoria dos consumidores não só elevam os padrões da indústria, mas também contribuem para a formação de um mercado mais maduro e consumidor mais preparado para os desafios do mundo digital.
1. Concerto de abertura: Orquestra Gulbenkian no Vale do Silêncio
Foto: EGEAC – José Frade
A Fundação Calouste Gulbenkian volta a fazer a sua rentrée musical com um concerto de entrada gratuita no Parque do Vale do Silêncio, nos Olivais. Neste sábado, 7, às 21h30, o maestro Cesário Costa dirige o Coro e Orquestra Gulbenkian na interpretação de um repertório composto de ópera e musicais: árias de Carmen, de Bizet, de Aida e Nabucco, de Verdi, de Madama Butterfly, de Puccini, e, entre outros, de Staccato Brilhante, de Joly Braga Santos, no ano em que se assinala o centenário do nascimento do compositor português. O concerto marca a abertura das Festas na Rua que se prolongam até 29 de setembro. Parque do Vale do Silêncio, Olivais > 7 set, sáb 21h30 > grátis
2. Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal com Cristina Branco e Mário Laginha
Mário Laginha e Cristina Branco Foto: EGEAC – José Frade
O fado e o jazz reunidos num bonito jardim do bairro de Benfica, é uma das propostas desta edição das Festas na Rua. Na próxima quinta, 12, o pianista Mário Laginha volta a acompanhar a fadista Cristina Branco, a que se junta a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, com direção de Pedro Moreira, com o objetivo de recriar o concerto de 2019 quando, a convite da Bigband da Rádio Frankfurt, tocaram música portuguesa com arranjos para orquestra de jazz. Jardim da Quinta da Alfarrobeira, São Domingos de Benfica, Lisboa > 12 set, qui 19h > grátis
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3. Lisboa Saudade – António Chainho e convidados
O músico António Chaínho. Foto: Rita Carmo
É neste espetáculo único, na sexta, 13, com palco montado na Praça do Município, que, aos 86 anos, o mestre da guitarra portuguesa António Chaínho se despede dos palcos. Ao guitarrista e compositor português, cujo último trabalho batizou de O Abraço da Guitarra, juntam-se músicos e companheiros de viagem. Ciro Bertini (diretor musical, baixo acústico e acordeão) e Tiago Oliveira (viola de fado), assim como Carminho, António Zambujo, Marta Pereira da Costa e Quarteto de Cordas Naked Lunch, acompanham o mestre neste concerto que marca o final da sua longa carreira. Pç. do Município, Lisboa > 13 set, sex 19h > grátis
4. Cinema no Estendal
Foto: EGEAC – José Frade
É em dois antigos lavadouros da cidade, um no bairro de Arroios, outro no Lumiar, que as sessões de Cinema no Estendal acontecem nesta edição do Festas na Rua. Nos dias 13 e 14, 20 e 21, ocupa-se o espaço público com cinema e em vez da roupa, estende-se a tela para visionar ao ar livre uma seleção de curta-metragens relacionadas com o universo Queer, películas escolhidas a partir da competição nacional do Queer Lisboa, e obras portuguesas e estrangeiras que celebram os 50 anos do 25 de Abril. Lavadouros do Pátio do Moca e do Lumiar, Lisboa > 13-14, 20-21 set, sex-sáb 21h > grátis
5. Mundu Nôbu Experience
As cantoras Irma e Maro. Fotos: Arlindo Camacho e Luís Barra
Na noite de sábado, 28, a Associação Mundu Nôbu, fundada em 2023 por Dino D’Santiago e Liliana Valpaços, traz um espetáculo especial de celebração da música portuguesa e da sua multiculturalidade. O projeto destina-se a jovens entre os 14 e os 18 anos residentes nos bairros sociais de Lisboa, e ajuda a descobrir a vocação de cada um, na integração e formação na respetiva área. Ao palco vão subir IRMA, Soluna, DJ Berlok, Criolo, Mayra Andrade, Maro e DJ Mam. Nos bastidores, junto aos técnicos e para aprender com estes, vão estar 160 jovens a ajudar na organização. O concerto é precedido da apresentação do projeto (na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho) com uma conversa entre Dino D’ Santiago e profissionais de diferentes áreas e as atuações de Coastel e Sasha. Pç. do Município, Lisboa > 28 set, sáb 19h > grátis
6. Festival Piano City
O programa destas Festas na Rua encerra com aestreia, em Lisboa, do Festival Piano City, depois das passagens por cidades como Berlim, Madrid, Nova Iorque, Milão e Atenas. Concebido pelo músico alemão Andreas Kern, cabe ao pianista português Júlio Resende ser o padrinho da edição portuguesa que ao longo de três dias, entre 27 e 29, em três localizações diferentes, Palácio Galveias, Jardins do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta e Jardim dos Coruchéus, traz mais de 30 concertos protagonizados por jovens talentos, em formação na Escola Superior de Música de Lisboa e na Academia Nacional Superior de Orquestra, mas tambémpianistas consagrados portugueses e estrangeiros.
O festival abre sexta, 27, na Biblioteca do Palácio Galveias, com o concerto dos músicos portugueses Ana Beatriz Ferreira, Paulo Pacheco e Vasco Dantas. Mas, conte-se também com os norte-americanos Uri Caine e Dan Tepfer, os espanhóis Rosa Torres Pardo, Sira Hernández, Moisés Sánchez, Alex Conde e Susana Gómez Vázquez, e ainda, os italianos Andrea Bacchetti e Alessio Masi, Alessandra Ammara e Alessandra Toni. Entre música clássica, jazz ou eletrónica, o piano será sempre o protagonista, e por isso, é importante destacar ainda a vinda do Estúdio de Piano Roberto Prosseda que se dedica à redescoberta da música italiana para piano do século XVIII ao século XX. Palácio Galveias > Jardins do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta > Jardim dos Coruchéus, Lisboa > 27-29 set, sex-dom > grátis
Festas na Rua > vários locais em Lisboa > 7-29 set > grátis > Programação completa em egeac.pt
Emmanuel Macron, Presidente francês, anunciou esta quinta-feira a nomeação de Michel Barnier para o cargo de Primeiro-ministro da França. Barnier, de 73 anos, que integra o partido Os Republicanos, desempenhou, ao longo da sua carreira, vários cargos em instituições europeias – destacando-se sobretudo o seu trabalho como negociador-chefe da União Europeia para o Brexit.
Segundo a presidência, em comunicado, o ex-comissário europeu fica agora responsável por “formar um governo de unidade ao serviço do país e do povo francês”.
Le Président de la République a nommé Monsieur Michel BARNIER Premier ministre. Il l’a chargé de constituer un gouvernement de rassemblement au service du pays et des Français. pic.twitter.com/beWhuEh42L
A nota explica ainda que a sua nomeação – dois meses depois da segunda volta das eleições legislativas – surge “após um ciclo de consultas sem precedentes”, em que Macron procurou assegurar “que o primeiro-ministro e o próximo governo reuniriam as condições para a maior estabilidade possível”.
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Marcada para a tarde desta quinta-feira a tomada de posse de Barnier terá lugar na residência oficial do chefe de governo, no Palácio Matignon, pelas 15:00 (horas de Lisboa). Barnier, que substitui Gabriel Attal, torna-se assim o primeiro-ministro mais velho da Quinta República francesa.
A TCL anunciou nesta quinta-feira, num evento em Berlim, integrado na feira de tecnologia IFA, as grandes novidades da marca para os próximos meses e há dois destaques: o TCL X11H Premium do lado dos televisores; e o TCL 50 Pro Nxtpaper do lado dos dispositivos móveis.
Nos televisores, o X11H Premium usa um ecrã Mini LED (que usa LED de tamanho muito mais pequeno) e um filtro de cor (quantum dot) para dar uma melhor qualidade de imagem aos utilizadores. Graças à aposta em fontes de luz mais pequenas, a TCL consegue integrar mais zonas de controlo de luz (local dimming zones) no ecrã, com este modelo a garantir umas respeitosas 14 mil zonas de iluminação. Quantas mais zonas destas existem, maior é a capacidade de reprodução de contraste do televisor.
Além dos contrastes, as cores saturadas são outro ponto forte do novo TCL X11H Premium
Mas ao contrário dos televisores OLED, nos quais cada LED é também o seu próprio emissor de luz, num televisor Mini LED ainda existe um sistema de retroiluminação e que pode criar efeitos de ‘derrame’ de luz, sobretudo em zonas de elevado contraste. Para responder a esta questão, a TCL desenvolveu uma tecnologia que reduz o efeito de ‘halo’ dos pontos mais brilhantes no televisor, garantindo assim um contraste mais apurado nas imagens.
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A marca vai mais longe e este modelo consegue atingir 6500 nits de brilho máximo (cerca de duas a três vezes mais do que existe, tipicamente, noutros televisores Mini LED) em conteúdos de alto contraste dinâmico (HDR). Ao nível da fluidez da imagem, estão garantidos 144 Hz de taxa de atualização de base, que podem chegar aos 240 Hz ‘interpolados’, graças à criação de fotogramas extra que permitem aumentar a fluidez visual das imagens, importante sobretudo na componente dos jogos.
Por fim, mas não menos importante, o X11H Premium é um dos primeiros televisores da marca a vir equipado com um sistema de som certificado pela dinamarquesa Bang & Olufsen. Além da afinação de áudio garantida pela empresa nórdica, o equalizador de som da B&O também estará integrado diretamente em modelos selecionados dos televisores da TCL.
Uma ‘má notícia’ para muitos utilizadores é que, por agora, a tecnologia QD-Mini LED do X11H Premium só vai estar disponível em televisores de 85 e 95 polegadas de tamanho. Ainda não há indicação do preço destes modelos e é expectável que cheguem ao mercado já no decorrer de 2025.
Na área dos televisores, destaque também para a TCL A300 Nxtframe, um televisor com uma componente de design mais pronunciada, com a moldura em torno do ecrã a fazer lembrar um quadro.
Modo de leitura mais conveniente
Já do lado dos dispositivos móveis, a marca anunciou o TCL 50 Pro Nxtpaper 5G. Este smartphone torna mais simples ativar o modo ‘papel’ (Ink Paper) que altera o perfil de cor do ecrã e torna o painel visualmente mais parecido com o papel, incluindo para isso um botão dedicado. Basta deslizar este botão, na lateral do smartphone, para o ecrã ganhar um perfil monocromático, mais indicado para quem gosta de ler conteúdos durante longos períodos.
Graças a um botão dedicado na lateral do smartphone, agora é muito mais simples ativar o modo “papel” (Ink Paper)
Este smartphone tem ainda outro modo, chamado de Max Ink, que além de ativar o modo ‘papel’ do ecrã, desliga automaticamente as notificações de todas as aplicações (com exceção das chamadas e mensagens), para que o utilizador possa focar-se nos conteúdos que está a ler. Neste modo de utilização, graças ao menor consumo energético do ecrã, a TCL diz que o 50 Pro Nxtpaper pode atingir os sete dias de autonomia.
O ecrã, com 6,8 polegadas, 2460×1080 píxeis de resolução e uma taxa de atualização de 120 Hz, não é, no entanto, o único destaque. O TCL 50 Pro Nxtpaper integra ainda uma câmara principal de 108 megapíxeis e uma câmara frontal de 32 megapíxeis. O armazenamento é de 512 GB e a memória RAM de 8 GB, podendo ser aumentada para 16 GB (através da utilização de parte da capacidade de armazenamento). O dispositivo vai estar disponível em diferentes cores.
O mais recente smartphone da TCL também integra um sistema de Inteligência Artificial generativa, graças a uma parceria com a Microsoft. O dispositivo tem um assistente que é capaz de fazer resumos, traduções e transcrições de forma mais simples e rápida. Não foi confirmado ainda, no entanto, se esta funcionalidade estará disponível na fase de lançamento em português europeu.
Este smartphone tem o lançamento confirmado para os mercados europeus e vai custar 299 euros.
No final das férias de Verão, as atenções centram-se agora na rentrée, com o regresso às lides do trabalho, mas também dos estudos. Sabia que ferramentas de Inteligência Artificial como o ChatGPT e o Gemini também podem ser úteis parceiros de estudo? A pensar em quem quer tirar melhores notas este ano letivo, dizemos-lhe como tirar partido destas soluções com IA para organizar os estudos, preparar exames e muito mais. Os chatbots da OpenAI e Google não são as únicas ferramentas capazes de ajudar nestas tarefas e damos-lhe também a conhecer outras soluções que recorrem a esta tecnologia e que podem ser uma valiosa ajuda para os estudantes de diferentes ciclos de ensino. Mas há muito mais para descobrir na Exame Informática nº 349 e, em baixo, pode ver todos os temas que marcam esta edição.
Dossiê especial sobre tecnologia no turismo: Da Inteligência artificial à realidade aumentada, o futuro de uma das maiores indústrias do país é cada vez mais high-tech
De acordo com a Teoria geracional de Strauss-Howe, desenvolvida pelos historiadores norte-americanos William Strauss e Neil Howe, a História divide-se em vários saeculum – períodos de cerca de 85 anos, o equivalente a uma vida longa. Cada saeculum é, por sua vez, constituído por quatro vagas, que duram, em média, 21 anos cada, e que se repetem sucessivamente. A saber: uma era de Fortaleza (High), uma era de Despertar (Awakening), uma era de Descoberta (Unraveling) e uma era de Crise (Crisis).
É, precisamente, nesta última que nos encontramos atualmente, segundo os mesmos autores – que, no seu livro The Fourth Turning, escrito em 1994, previram a sua chegada precisamente para a época em que o mundo viu estalar a grande crise do sub-prime, em 2008.
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A Teoria de Strauss-Howe descreve as épocas de crise como eras de destruição, que envolvem revoluções ou guerras. É durante este tempo que se percecionam ameaças à sobrevivência das nações, que promovem o crescimento de movimentos extremistas e o descrédito das instituições democráticas – esta enumeração recorda-lhe algo?
Dizem, também, os autores, que depois destes períodos – a última vaga de crise que o mundo viveu antes desta culminou com a II Guerra Mundial – surge sempre uma era de Fortaleza (uma tradução muito livre do termo inglês High). É durante essas décadas que as instituições democráticas voltam ao seu esplendor, as pessoas percebem que fazem parte de um bem maior e deixam de lado as ideias individuais, olhando mais para o bem comum do que para o seu próprio umbigo. A sociedade torna-se mais confiante no que quer e no que pretende conquistar coletivamente, ainda que algumas franjas se possam sentir um bocadinho incomodados pelo statu quo.
Estes são períodos muito relevantes para a História, onde geralmente se consegue uma melhoria genérica da qualidade de vida, estabilidade política, financeira e social e comunidades mais fortes e coesas. Se tudo correr bem, é nesse período que entraremos em 2030, o que a mim, pelo menos, me sossega um pouco.
Tomei conhecimento desta teoria no final do ano passado, em conversa com um gestor português que vive fora do País. Foi ele quem me falou deste livro, The Fourth Turning, que comecei a ler logo no dia 1 de janeiro de 2024, em vésperas das nossas eleições legislativas. Porque, confesso-lhe, precisava de algo que me explicasse o que se passava no mundo.
É absolutamente impressionante como a História se repete desde séculos antigos, e como nós parecemos aprender pouco com ela. É curioso como as gerações vão cursando trilhos tão idênticos, mesmo que separadas por tantos anos, simplesmente porque quem as educa passou por situações semelhantes. Mas para além da indignação pela dificuldade de aprendizagem, há um grande alívio nisto de a História se repetir. Porque, se por um lado, temos de assistir a novas atrocidades – a Guerra na Ucrânia, a Guerra em Israel, o perigo do regresso de Trump e a vergonha da vitória da extrema-direita na Alemanha… – por outro temos a certeza de que “também isto passará”.
E isso, por agora, tem de chegar para manter viva a nossa esperança. E para nos ajudar a ignorar o ruído que muitos tentam fazer sobre coisas que importam pouco no grande esquema das nossas vidas. E da nossa História.
Os rumores já circulavam há muito, mas só agora a Acer anunciou as especificações da sua consola portátil. A Nitro Blaze 7, anunciada em antecipação à IFA 2024, vai ter especificações de topo, pelo que devemos poder contar com uma boa experiência de jogo, fluida e detalhada.
No que toca a ecrã, temos um painel FHD IPS com taxa de atualização de 144 Hz (acima mesmo da Steam Deck OLED), embora seja um é LCD tátil e não um OLED. Lá dentro, há um processador AMD Ryzen 8040 com até 39 AI TOPS e 16 GB de RAM e 2 TB de armazenamento.
Apesar de o sistema operativo de base ser Windows 11, esta máquina corre Acer Game Space, que parece ser uma interface de utilização própria para tornar a navegação na biblioteca semelhante a uma consola. Os utilizadores podem contar com três meses gratuitos de PC Game Pass com a compra da consola.
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Em termos de ligações, temos Wi-Fi 6E e USB-C e uma slot para cartão microSD para expandir o armazenamento.
Ainda não se conhecem as datas de lançamento, preços e as diferentes configurações que possam chegar ao mercado.