O FBI criou a NextFundAI, uma criptomoeda baseada em Ethereum, com o objetivo de investigar a manipulação de preços no mercado das criptomoedas. ZMQuant, CLS Global e My Trade são as três ‘market makers’ que foram acusadas de incorrer nesta prática ou de conspirar para criar a impressão de um mercado de trading ativo. Além das três corretoras, Departamento de Justiça dos Estados Unidos avançou com queixas contra 18 pessoas e entidades acusando-as de “fraude agravada e manipulação”.
Jodi Cohen, a agente que liderou a investigação, conta que “o que o FBI descobriu neste caso é uma nova variação para um crime financeiro já da ‘velha guarda’”. O processo levou à acusação de líderes de empresas e dos seus funcionários, acusados de participarem em esquemas sofisticados que terão provavelmente enganado investidores honestos em milhões de dólares, noticia o The Verge
Liu Zhou, um promotor a colaborar com a ‘market maker’ My Trade MM, alegadamente contactou os promotores da NextFundAI e disse-lhes que a My Trade era melhor que os rivais porque “controla o pump and dump” (um esquema de mainupalção de mercado) e permite “fazer inside trading mais facilmente”.
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No decurso desta investigação, o Departamento de Investigação recuperou 25 milhões de dólares, que serão devolvidos aos investidores.
Hoje, dia 11, foi anunciado o Prémio Nobel da Paz 2024. A laureada – é assim que se chama à pessoa ou organização a quem é atribuído este prémio – chama-se Nihon Hidankyo e é uma organização japonesa.
Segundo o Comité que decide a quem estes prémios devem ser entregues, a Nihon Hidankyo merece o prémio pelo seu esforço na luta pela eliminação das armas nucleares em todo o Planeta e por “demonstrar, através de testemunhos, que as armas nucleares nunca deverão ser usadas novamente”.
Como provavelmente sabes, e até já estudaste na escola, durante a Segunda Guerra Mundial, os Aliados lançaram bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, que resultaram na morte de mais de 200 mil pessoas que ali viviam. Desde então, não se voltaram a usar bombas atómicas em guerras, contudo, há países que já ameaçaram voltar a usar armas nucleares.
O Tsuru é a representação em origâmi de um grou, ave considerada sagrada no Japão. É o símbolo da Nihon Hidankyo e também um símbolo de paz
A Nihon Hidankyo, que recebeu o Nobel da Paz, representa os Hibakusha – nome que se dá aos sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki – todos já de idade avançada, uma das razões por que o trabalho da organização é tão importante.
“Muitos dos sobreviventes já não vão estar entre nós como testemunhas da História. Mas com uma cultura forte de memória e compromisso contínuo, as novas gerações do Japão passam adiante a experiência e a mensagem das testemunhas”, acredita o Comité Nobel.
Uma das pessoas que se considerava serem candidatas ao Nobel da Paz deste ano era António Guterres, antigo Primeiro-Ministro de Portugal e atual secretário-geral das Nações Unidas (ONU), que desde há um ano tem apelado a um cessar-fogo no Médio Oriente.
Nos últimos dias, foram revelados os prémios nas restantes categorias: Medicina, Química, Física e Literatura. Na segunda-feira, dia 14, será conhecido o laueado na categoria Economia.
Prémio Nobel da Literatura Han Kang, escritora sul-coreana, a 18.â mulher a receber este prémio
Prémio Nobel da Química David Baker, Demis Hassabis e John Jumper, cientistas
Pémios Nobel da Física John Hopfield e Geoffrey Hinton, cientistas pioneiros da Inteligência Artificial (IA)
Prémio Nobel da Medicina Victor Ambros e Gary Ruvkun, cientistas
Os Prémios Nobel representam um prémio em dinheiro de 11 milhões de coroas suecas (um milhão de dólares).
Além de um prémio em dinheiro, os laureados recebem uma medalha de ouro de 18 quilates e um diploma, que lhes serão entregues nas cerimónias de entrega dos prémios, em dezembro, em Oslo e Estocolmo.
Alfred Nobel, o criador dos prémios
Estes prémios foram criados por Alfred Nobel, um químico e inventor sueco que nasceu em 1833, em Estocolmo, na Suécia. Nobel ficou conhecido por ter descoberto a dinamite, um potente explosivo. A descoberta fez dele um homem rico, mas também amargurado. A sua intenção era usar o explosivo na construção civil, mas rapidamente houve quem visse na dinamite uma potencial arma bélica, ou seja, que poderia ser usada nas guerras.
Quando, em 1888, morreu Emil, o irmão mais novo do inventor, um jornal confundiu os dois e publicou a notícia da morte de Alfred. No obituário – o nome que se dá a um texto sobre a morte de alguém – escreveram: “Doutor Alfred Nobel, que enriqueceu ao descobrir maneiras de matar mais pessoas de uma forma mais rápida do que alguma vez se viu, morreu ontem”.
Desanimado com a maneira como o haviam descrito, o inventor pensou que não queria ser recordado daquela maneira e que precisava de arranjar uma forma de compensar o mal que a sua invenção trouxera ao mundo. Assim, alterou o seu testamento e decidiu que, após a sua morte, a sua fortuna deveria ser usada para premiar pessoas que, com o seu trabalho, contribuíssem para o bem da humanidade.
Alfred Nobel morreu em 1896. A família ficou chocada com o testamento, mas a sua vontade foi cumprida. Cinco anos depois, a 10 de dezembro de 1901, começaram a ser entregues os tão famosos Prémios Nobel nas áreas da Química, Física, Medicina, Literatura, Paz. O da Economia só foi criado muitos anos depois.
Egas Moniz e José Saramago, os portugueses que ganharam um Nobel
Na história dos Prémios Nobel, Portugal foi reconhecido duas vezes. A primeira foi em 1949, quando Egas Moniz, médico neurologista, investigador, político e escritor recebeu o Nobel da Medicina.
Egas Moniz desenvolveu a leucotomia pré-frontal, uma operação cirúrgica ao cérebro que tinha como objetivo aliviar sintomas de doenças mentais. Com o tempo, porém, os médicos perceberam que se tratava de uma operação muito violenta, que deixava marcas para sempre nos doentes, e deixaram de a realizar.
José Saramago (Foto: João Ribeiro)
O segundo Nobel português, o da Literatura, foi atribuído a José Saramago, em 1998, há precisamente 25 anos. Tu deves conhecer alguns livros que o autor escreveu para o público mais jovem, como A Maior Flor do Mundo ou O Conto da Ilha Desconhecida.
Contudo, foi graças a obras como Memorial do Convento, Ensaio sobre a Cegueira ou A Jangada de Pedra, entre muitos outros, que se tornou um escritor reconhecido em todo o mundo. Saramago morreu em 2010, em Lanzarote, a ilha espanhola onde viveu os últimos anos da sua vida.
Este artigo foi editado no dia 11 de outubro de 2024
A Vast mostrou imagens e vídeos da sua primeira estação espacial, que deve ser colocada em baixa órbita já no próximo ano, à boleia de um foguetão Falcon da SpaceX e receber os primeiros turistas espaciais em 2026. À primeira vista, destacam-se os painéis em madeira e a luz amarela quente e envolvente, num design que privilegia o luxo e o conforto.
A empresa mostrou um interior que se assemelha a um hotel, destacando que as placas de madeira adicionam elegância. Para maior conforto, há um sistema de cama com um edredon capaz de insuflar e criar uma pressão uniforme para noites de sono descansado. Hillary Coe, a responsável pelo departamento de design e marketing da Vast, conta à Wired que “os astronautas dão pequenos risinhos quando vêm aos nossos escritórios e veem o sistema de sono – adorariam ter tido um destes [durante as suas missões]”. Coe já trabalhou cinco anos na SpaceX e assumiu também posições na Starlink, na Google e na Apple.
A Vast foi fundada pelo bilionário das criptomoedas Jed McCaleb, que transformou o site Mt. Gox no primeiro mercado de Bitcoin e tem uma fortuna avaliada em 2,9 mil milhões de dólares. A startup, criada em 2021, contou com quatro ex-funcionários da SpaceX logo de início, para desenhar sistemas, projetar a construção e trabalhar na engenharia necessária para criar estações espaciais de gravidade artificial.
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“Em termos de futuro a longo prazo para a Humanidade, vamos ter de viver fora da Terra eventualmente”, vaticina McCaleb que pretende ajudar a explorar o Sistema Solar em busca de “energia e matéria que possa suportar muitas ‘Terras’”.
Apesar do look descontraído e luxuoso, a Haven-1 pretende ser uma séria plataforma de investigação, desenhada para confortáveis missões de longo curso: “Julgo que os nossos astronautas privados vão querer contribuir para a inovação científica (…) Vão querer sentar-se no laboratório Haven-1 e ajudar a encontrar a cura para o cancro; podemos cultivar células de pele humana muito mais rápido em microgravidade”, afirma o responsável. “E este é o tipo de inovações de investigação que queremos disponibilizar às pessoas que vão para a Haven-1. Irão para estadias mais prolongadas e não apenas para ter uma vista rápida da Terra a partir do espaço. Esta não é uma atração de feira popular”.
Veja o vídeo
O preço de cada bilhete ainda não é conhecido, mas numa primeira fase as passagens para a estação devem destinar-se a um público mais endinheirado, com Coe a reforçar que “o nosso objetivo de longo prazo é que qualquer pessoa possa experimentar o Espaço”, admitindo que “é claro, no início, irá haver um preço que a maior parte de nós não consegue suportar, mas, com o passar do tempo, à medida que se torna menos caro colocar a Haven-1 em baixa órbita, o acesso vai ser maior e maior”.
As primeiras estadias espaciais devem durar dez dias e contam com quatro lugares cada. Os astronautas privados vão receber formação em segurança, mas não terão a possibilidade de controlar a missão ou de pilotar.
A conceção da Haven-1 teve em conta o feedback recebido de astronautas da NASA que já voaram para o espaço. “Vai ser possível controlar aspetos como a temperatura e a iluminação. Um feedback importante que recebemos dos astronautas da Estação Espacial Internacional é a regulação adequada dos ritmos circadianos. Prestámos muita atenção para assegurar coisas como o tipo certo de iluminação para assegurar que a vida a bordo é o mais normal possível”.
“Desde a comunicação e conectividade, aos espaços privados e interações com outros a bordo, para avançar o progresso humano na Terra e mais além, todos os detalhes [da Haven-1] foram desenhados com a experiência dos astronautas no meio”, realça Andrew Feustel, astronauta da NASA há 23 anos que colabora como consultor para a Vast.
“Quando quero saber o que as pessoas pensam, peço à minha mãe para ir ao café”, dizia-me há dias alguém que circula pelos corredores do poder. Neste focus group improvisado, a mãe vai lançando temas, ao ritmo a que se sorvem as bicas e se trincam os folhados. E o filho, feliz, lá vai percebendo que os comentadores da bolha valorizam o que lá no café não vale nada e fica, assim, com a certeza de que, apesar de todas as críticas televisionadas, a popularidade do Governo está em altas.
Há muitas pessoas. Há “as pessoas lá em casa”. As “pessoas” em quem o Governo pensa. As “pessoas” a que a oposição quer dar resposta. As “pessoas” esquecidas pelo poder. As “pessoas” que reclamam menos impostos. As “pessoas” que querem melhores serviços públicos. As “pessoas” que trabalham. As “pessoas” de bem. As “pessoas” fora da bolha.
As “pessoas” são o novo país real. São uma entidade abstrata cuja invocação cria um lugar de autoridade. “Eu sei o que as pessoas lá em casa estão a pensar”. “As pessoas não querem isso”. “As pessoas gostam disto”. Não é preciso dizer mais nada. O autor da frase transforma-se em oráculo, ungido com o poder de falar em nome das “pessoas”.
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Sim, porque “é preciso pensar nas pessoas”. Quais pessoas? Ninguém sabe. Mas também ninguém sabe bem o que é o “país real”, a não ser que é um sítio que fica muito longe de Lisboa, aonde nunca ninguém vai e que políticos, comentadores e jornalistas nunca visitaram. A não ser, claro, que o invoquem. Nesse caso, são eles os iluminados com a verdade de terem visto o “país real”, que falam aos que nunca vislumbraram tal lugar e vivem em cenários de papelão, onde nunca nenhuma “pessoa” habitou.
Mas quem são, afinal, as “pessoas”? Não se exasperem. As “pessoas” podem ser qualquer um. Ou será que não? Normalmente, as “pessoas” são quem nós queremos que elas sejam. São as que nos dão jeito para defender o argumento que trazíamos na algibeira, as que estão alinhadas com os nossos pensamentos e propósitos.
E, claro, as “pessoas” fazem-nos parecer humanos e reais. Porque, no fundo, toda a gente sabe que políticos, comentadores e jornalistas não são humanos nem reais. Vivem na bolha. E cá fora estão as “pessoas”. Reconhecer isso é da mais profunda humanidade e sapiência.
Mas, claro, nem todos os humanos são “pessoas”. Ou, pelo menos, há alguns que são mais “pessoas” do que os outros. Há os ilegais e as “pessoas” de bem. Há os que servem de escudo humano aos terroristas e as “pessoas” que são vítimas. Há os que vivem em tendas e as “pessoas” que têm direito a viver em ruas limpas.
É que as “pessoas” não são o povo. O povo desapareceu dos discursos. Era muito coletivo e abstrato. E tinha o cheiro a bafio das coisas que já não se usam nem parecem modernas. O povo cheirava a povo. As “pessoas” são assépticas, modernas, prontas a viver num mundo novo. E não vão nas carneiradas das manifestações, porque as “pessoas” sabem que têm de fazer tudo por si.
As “pessoas” são empreendedoras e percebem que quando alguma coisa corre mal, a culpa também é delas, que não se esforçaram nem tiveram civismo. Ou, então, é do Estado, que falha tanto e ninguém sabe ao certo o que é, mas seguramente não são as “pessoas”. Ou talvez sejam outras “pessoas”, aquelas que vivem à conta e se encostam, mas essas não são as “pessoas” que interessam. Essas não são as “pessoas” que aparecem nos discursos dos políticos, dos comentadores e dos jornalistas.
Apelidado por muitos como o “cometa do século”, o C/2023 A3 Tsuchinshan–ATLAS atinge o ponto de maior proximidade à Terra este sábado, dia 12 de outubro. Devido à sua longa órbita elíptica em torno do sol, os cientistas acreditam que este corpo celeste orbite o nosso planeta a cada 80 mil anos, sendo possível que a sua última aparição na Terra tenha ocorrido durante a pré-história, na época dos neandertais.
O corpo celeste foi descoberto em 2023 pelo observatório chinês Tsuchinshan – também conhecido como “Montanha Púrpura” – e pelo sistema de telescópios ATLAS, na África do Sul. A sua designação (Tsuchinshan–ATLAS) presta homenagem a ambos os observatórios. O cometa pertence à nuvem de Oort, uma região no sistema solar, da qual saiu há milhões de anos.
O Tsuchinshan–ATLAS atingiu o periélio – o ponto da sua órbita em que se encontra mais perto do sol – no final de setembro, mas existiam algumas dúvidas sobre a sua sobrevivência ao passar perto da estrela solar. Devido à sua composição – gelo, gases e rochas – era possível que o cometa não fosse capaz de suportar o calor solar e se fragmentasse, à semelhança do que aconteceu com outros cometas no passado. “Os cometas são mais frágeis do que se possa pensar, graças aos efeitos da passagem perto do sol no seu gelo interno e em substâncias voláteis como o monóxido de carbono e o dióxido de carbono”, explica Bill Cooke, astrónomo na NASA. Por exemplo, durante a sua passagem perto do sol, em 1973, o cometa Kohoutek acabou por se fragmentar. Já o Ison, em 2013, também não aguentou o ar quente solar e a gravidade da estrela.
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Mas o C/2023 A3 Tsuchinshan–ATLAS passou intacto pelo sol a 29 de setembro e passa este sábado pela Terra a 71 milhões de quilómetros de distância.
Gianluca Masi/Virtual Telescope Project
O cometa deverá ser visível até meados do mês de outubro, à medida que se afasta do planeta Terra. “Não vai passar a zunir pelo céu como um meteoro. Vai parecer que está ali suspenso e vai mudar lentamente de posição de noite para noite”, disse Cooke. De acordo com o cientista, o Tsuchinshan–ATLAS deverá atingir uma luminosidade maior do que outros cometas que tenham passado pela Terra no século XXI. Contudo, quanto mais longe do sol, menos brilhante irá parecer.
Em Portugal, dificilmente se conseguirá ver a sua passagem. Talvez a meio do mês, caso as condições meteorológicas sejam favoráveis.
O astronauta Matthew Dominick capturou e partilhou imagens deste cometa da Estação Espacial Internacional.
So far Comet Tsuchinshan-ATLAS looks like a fuzzy star to the naked eye looking out the cupola windows. But with a 200mm, f2 lens at 1/8s exposure you can really start to see it. This comet is going to make for some really cool images as it gets closer to the sun. For now a… pic.twitter.com/JstaSLJ4Ui
O aumento em 4,6% dos limites dos escalões do IRS previsto na proposta orçamental para 2025, que é o dobro da inflação esperada, vai permitir uma poupança na fatura fiscal dos trabalhadores dependentes e pensionistas. Todos ganham na hora de acertar contas com o fisco, mas as famílias com maiores rendimentos podem poupar até €930 euros anuais. Com uma exceção: Um casal, com apenas um titular e um rendimento bruto de €1 300 mensais, não terá qualquer ganho ou perda fiscal no próximo ano.
Vejamos de seguida alguns casos e simulações preparadas pela consultora EY.
Um trabalhador sem filhos, com um salário bruto de €1 300 mensais, pagará menos €42 de IRS no próximo ano, mesmo sem mexidas nas taxas do imposto e apenas por conta da atualização dos limites dos escalões. Se esse mesmo trabalhador, quer tenha dois filho, um ou nenhum, auferir €1 500 mensais, a poupança no final do ano será um pouco superior, de €47. Mas se tiver um salário de €2 mil mensais, o ganho fiscal será de €133 no final do ano, um valor que sobe para €465 para salários de €10 mil mensais.
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Os contribuintes casados também terão uma subida do seu rendimento líquido em 2025. Um casal com ou sem filhos, em que ambos recebam € 1300 mensais, terá poupado no final do ano €83 na fatura do IRS. Se em vez desse valor auferirem €2 mil cada, então a poupança será superior, de €267. O ganho fiscal é maior quanto maior é o nível salarial, e é nas famílias com salários mensais de €5 mil ou €10 mil que o rendimento líquido esperado mais sobe, para €709 e €931 respetivamente.