Visão
Bom dia, caros leitores e caras leitoras. Por fadiga de ofício, esta não será uma newsletter politicamente correta. Aliás, nem devia chamar-se newsletter, antes boletim noticioso – mas deixemos a parte idiomática para o final. Nos dias que correm, nada como uma boa desgraça para os orgãos de comunicação social terem mais audiência. Os jornalistas são os primeiros a saber que as más notícias rendem sempre mais que as outras. Vivemos num ambiente (tóxico) de emoções (primárias) e perceções (enganadoras), em que o mundo parece estar à beira do apocalipse. Os ingénuos, os otimistas e os académicos como Steven Pinker tentam convencer-nos do contrário, mas a verdade é que, por mais estatísticas e argumentos que nos apresentem, padecemos quase todos de ansiedade crónica, seja ela ambiental, política ou informativa. Sobre esta última convém dizer que os profissionais de media têm largas culpas no cartório. Mea culpa, mea culpa. Este vosso escriba já não tem idade, talento ou credenciais para abraçar novos projetos comunicacionais que façam vista grossa ou se aproveitem do que se passa na Cova da Moura, em São Bento, no Vale da Amoreira, em Gaza e em Cartum.
Por boas ou más razões, em Portugal, ainda ninguém quis apostar em algo parecido ao que fez o jornal italiano Corriere della Sera, em setembro de 2017: lançar um suplemento semanal intitulado Buone Notizie.
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Palavras-chave:
- Maravilhoso coração (1991)
2. Eu Tenho Dois Amores (1982)
3. Ninguém, Ninguém (1979)
4. Nossa Senhora (2006)
5. Taras E Manias (1991)
6. Sempre que brilha o sol (1991)
7. Joana (1991)
8. Morena, Morenita (1991)
9. Mais e Mais Amor (1982)
10. Casa Amarela (2022)
11. Não Sei (1991)
12. Mulher Sentimental (1982)
13. Só Falei Para Dizer Que Te Amo (1991)
14. O Homem e o Mar (1970)
15. Nina (1982)
16. Como Passaram Os Anos (2006)
Palavras-chave:
Os sistemas binários de buracos negros, compostos por dois corpos em que um é um buraco negro, são bastante comuns e podem até terminar com este a engolir a estrela na sua órbita. Agora, uma equipa do MIT e da Caltech detetou um sistema que é composto por três corpos que orbitam em torno uns dos outros. Um é um buraco negro e os dois são estrelas, numa configuração inédita.
Kevin Burge, coautor do estudo, descreve que “este sistema é superexcitante para a evolução dos buracos negros e levanta questões sobre se existem mais triplas lá fora”, cita o Gizmodo.
Os investigadores detalham que o sistema V404 Cygni contém um buraco negro com nove vezes a massa do Sol. Este sistema foi detetado em 1992 e tem vindo a ser alvo de estudos intensivos desde então. A NASA, em 2022, ‘transformou’ os ecos das luzes do buraco negro em sons, permitindo ‘ouvir’ o buraco e oferecendo aos cientistas uma forma de caracterizar os ambientes intensos em torno destes.
Desde sempre se pensou que o V404 Cygni era um sistema binário com a estrela a vir perdendo material para o buraco negro, mas agora descobriu-se que há uma segunda estrela, mais distante, mas sem dúvida parte do sistema. A estrela interior orbita o buraco negro numa semana e a estrela mais distante fá-lo em 70 mil anos (3,64 milhões de semanas). A estrela exterior está a 3500 unidades astronómicas (uma UA é a distância da Terra ao Sol) do buraco negro. O comunicado do MIT detalha que a distância da estrela exterior para o buraco equivale a 100 vezes a distância de Plutão e o Sol.
A origem deste sistema de três corpos também está envolvida em mistério para já: uma supernova habitual não serve de explicação e Burdge adianta que “a grande maioria das simulações mostra que a forma mais fácil de surgir esta tripla é através de colapso direto”. O colapso direto acontece quando uma estrela colapsa sem uma explosão estrelar brilhante e sem emitir energia para o espaço.
A equipa estima que este sistema tenha quatro mil milhões de anos, menos que os 4,6 mil milhões de anos da Terra.
Palavras-chave:
A Arm está muito perto de cancelar a licença da Qualcomm para o design de novos chips, algo que poderá acontecer já dentro de 60 dias. Segundo a Bloomberg, esta medida é uma retaliação pela aquisição da Nuvia que a Qualcomm realizou em 2021 e que já valeu um processo em tribunal no ano seguinte. Agora, Arm e Qualcomm têm cerca de dois meses para chegar a algum tipo de acordo. Caso tal não seja possível, a Qualcomm fica impedida de produzir e vender chips baseados na arquitetura Arm.
Um porta-voz da Qualcomm já reagiu, acusando a Arm de estar a tentar um “braço de ferro com um parceiro de longa data” e disse estar confiante de que os direitos da Qualcomm protegidos pelo acordo serão afirmados, cita o ArsTechnica.
A Qualcomm justificou a compra da Nuvia com a intenção de criar chips Arm de topo, capazes de competir com os x86 da Intel e AMD e com os Apple Silicon. A Arm contestou que esta aquisição “levou a Nuvia a quebrar os seus licenciamentos Arm” e exigiu que ambas as empresas destruíssem quaisquer desenhos criados pela Nuvia antes da aquisição.
Tal exigência não foi cumprida, com a Qualcomm a integrar os núcleos Oryon no Snapdragon 8 Elite e mesmo nos Snapdragon X Elite e Plus que surgem nos Surface mais recentes.
A mudança de designs da Qualcomm para a Nuvia representa menos receitas para a Arm, uma vez que abre a possibilidade de usar alternativas à Kryo, uma arquitetura de CPU ‘semi-personalizada’ e baseada no design Arm Cortex.
Quer procure o último grito dos gadgets, comprar um aparelho recondicionado de marcas de topo a um bom preço ou uma reparação multimarca, consegue resolver tudo num só local. A iServices é líder de mercado na reparação multimarca, mas dedica-se também à área de gadgets e recondicionados. E apresenta novidades em ambas.
Novos gadgets com tecnologia de ponta
A iServices continuar a inovar, disponibilzando produtos equipados com as tecnologias mais recentes. Um exemplo é a tecnologia GaN, que veio revolucionar os carregadores, permitindo uma maior eficiência e prevenindo o sobreaquecimento, mesmo quando usados para carregar vários dispositivos em simultâneo. Os carregadores GaN são mais compactos, potentes e duradouros, tornando-se ideais para o uso diário.

Nas lojas iServices encontra já diversos modelos equipados com esta tecnologia e todos com a vantagem de permitirem carregar vários dispositivos em simultâneo:
- O Carregador USB-C GaN está disponível em várias potências e com diferentes entradas, USB-C e USB-A;
- O Carregador de Parede GaN tem duas entradas, uma USB-C e outra USB-A, além de um cabo extensível de Type-C.

Além disso, e especialmente para os amantes de jogos, a iServices apresenta o Comando de Jogos para Jogos no Telemóvel, compatível com Android, iOS e Xbox. Este é o gadget ideal para elevar a experiência de gaming no telemóvel, com uma utilização intuitiva e rápida.
Catálogo de aparelhos recondicionados renovado
Nos aparelhos recondicionados da iServices, já pode encontrar o Apple Watch Ultra 2, um dos modelos mais recentes da marca norte-americana. Este equipamento conta com GPS de precisão dupla, resistência à água até 100 metros, modo noturno e uma bateria de longa duração.

Já disponível na iServices, com a qualidade e desempenho de um novo, mas a um preço mais acessível e permitindo poupar 190 litros de água, contribuindo para a preservação do ambiente.
Aproveite e acompanhe ainda todas as novidades iServices, onde são partilhadas as últimas inovações e tendências em tecnologia do mercado.
CONTEÚDO PATROCINADO POR ISERVICES
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A Google está a trabalhar nos bastidores para criar e lançar um programa destinado a garantir a longevidade dos smartphones Android. De recordar que os smartphones próprios da marca, os Pixel 8 e Pixel 9, têm garantia de atualizações durante sete anos, mas os restantes fabricantes não fazem promessas tão prolongadas nesse sentido.
De acordo com fontes anónimas ouvidas pelo Android Authority, a Google já apresentou aos parceiros o Longevity GRF, um programa que torna o suporte de longo prazo mais fácil para os fabricantes.
Até aqui, os próprios chipsets dos telemóveis constituíam um obstáculo a esta longevidade, com o produtor do chip a garantir suporte apenas durante alguns anos e a Google a exigir software atualizado para o chip a cada atualização do Android. Depois, entrou o GRF, de Google Requirements Freeze, que na prática congelou este requisito durante três anos de atualizações.
Agora, com o Longevity GRF, os fabricantes podem manter-se com o software do chip durante até sete atualizações do Android OS. No entanto, devem atualizar o kernel Linux pelo menos a cada três anos. Esta exigência prende-se, essencialmente, com motivos de segurança.
O novo chip da Qualcomm, o Snapdragon 8 Elite, aparentemente é o primeiro a estar abrangido por este programa, embora nenhuma das partes envolvidas o tenha confirmado oficialmente ainda.
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Inspire.
No mundo acelerado em que vivemos, muitas vezes sem vagar nem paciência para esperar pelo tempo certo das coisas, para fazer escolhas mais positivas para nós e para o ambiente, ou – e esta é das primeiras a ser desvalorizada -, para apreciar a beleza de fazer tudo com mais calma, ao ritmo da natureza, o encanto do novo Esporão Colheita chega para nos relembrar de como é bom viver.
Expire.
É a partir da paisagem alentejana, em Reguengos de Monsaraz, com uma belíssima imagem de vinhas muito cuidadas e ordenadas monte acima, que encontramos a Herdade do Esporão, casa do Esporão Colheita.
Tal como em todos os ciclos, o tempo – esse grande aliado -, permite-nos avaliar o nosso caminho e evoluir na direção certa, as vinhas precisam do tempo certo para serem vindimadas e também as ideias que criam bons vinhos precisam de tempo para maturar.
Uma nova imagem: ode à natureza
O ano de 2024 assinala, assim, mais um momento importante para os vinhos da Herdade do Esporão, com o relançamento do Esporão Colheita, o primeiro vinho com certificação biológica da Herdade.

Produzido com 100% uvas próprias, e criado a partir de uma seleção de excelência das primeiras castas a serem vindimadas, este vinho, nas suas versões branco e tinto, continua a ser fermentado e estagiado em cubas de betão em vez de madeira, que permite uma maior micro-oxigenação passiva do vinho, e promove um processo de vinificação que respeita a origem e a pureza da fruta.
Sabia que….
O Esporão Colheita foi o primeiro vinho Esporão a obter a certificação BIO, com a colheita de 2015. Desde 2019, todos os vinhos da Herdade do Esporão possuem esta certificação.
Mantém-se o perfil do vinho – fresco, direto e vibrante -, mas muda a sua imagem. Cada colheita será ilustrada por uma característica de fauna e de flora da Herdade, e a qual mudará todos os anos, em homenagem ao papel que cada espécie tem no equilíbrio do ecossistema e na produção biológica.
Nesta colheita, os rótulos dão a conhecer a Crisopa – um predador auxiliar que ajuda a combater as pragas -, e a Festuca – que está nas sementeiras e ajuda a fixar os predadores de pragas e a diminuir a erosão do solo.

Mais inovação e menor impacto ambiental
Mas não é só a imagem do Esporão Colheita que chega diferente às nossas mesas. A própria garrafa surge mais alinhada com o respeito pelo meio ambiente.
Ao rever os acabamentos do rótulo, a marca eliminou os estampados, o que representa a utilização de menos 26 km de fólio, um material composto por alumínio e plástico que não é reciclável, sensivelmente a distância de Lisboa a Cascais.
Também a cápsula – o pedaço de alumínio que envolve o gargalo da garrafa – foi removida, deixando a rolha à vista. Historicamente, as cápsulas eram de chumbo, usadas para evitar a contaminação do vinho por roedores e outros animais. Com o passar do tempo perderam a sua utilidade, mantendo-se apenas por tradição e cuidado estético, tornando a cápsula desnecessária. No entanto, a preocupação estética tem um impacto significativo na pegada ecológica da Herdade: com a remoção das cápsulas, existe uma redução de 5 toneladas de alumínio, o que equivale a uma diminuição de 1.965 kg de CO2.
Inspire. Expire. Deixe que este seja o lembrete de que precisa para viver ao ritmo da natureza, dos seus ciclos, com respeito e reverência por tudo o que o rodeia. Tal como o novo Esporão Colheita.
CONTEÚDO PATROCINADO POR HERDADE DO ESPORÃO
Palavras-chave:
Intérprete de temas como “Eu tenho dois amores” e “Maravilhoso coração”, Marco Paulo teve uma carreira de mais de 50 anos marcada por largas dezenas de discos (é o único português com um disco de diamante, que corresponde à venda de mais de um milhão de cópias de um só álbum), outros tantos êxitos e centenas de prémios.
José Simão da Silva nasceu a 21 de janeiro de 1945, em Mourão, no distrito de Évora, fixando-se com a família em Alenquer, no distrito de Lisboa, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro.
A notícia da sua morte foi avançada pela SIC Notícias, do mesmo grupo onde tinha um programa semanal, na SIC, desde 2021.
Em maio de 2022, foi condecorado com a Ordem Infante D. Henrique pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Foi nesse mesmo ano que lhe foi diagnosticado um cancro no pulmão, a juntar a outros problemas de saúde que foram também sendo noticiados. As homenagens em vida foram muitas, incluindo na na última edição dos Globos de Ouro ou ainda no passado domingo, no especial da tarde na SIC.
A sua situação clínica agravou-se na semana passada, tendo ficado internado no Hospital CUF Descobertas, em Lisboa.
Recentemente, disse, numa entrevista à CARAS, que não pensava na morte.“O amor que recebo de quem está à minha volta é meio caminho andado para enfrentar esta fase e ter força para ultrapassar cada etapa”, acrescentou.
O cantor, cuja carreira esteve ligada durante cerca de 34 anos ao produtor musical Mário Martins na discográfica Valentim de Carvalho, trabalhou, entre outros, om António José, Mário Martins, Rosa Lobato de Faria, Joaquim Luís Gomes, Fernando Correia Martins, Jorge Machado, Shegundo Galarza, Luís Filipe e Emanuel.
No ano em que foi diagnosticado o cancro no pulmão, Marco Paulo lançou o seu último álbum de estúdio, “Por ti”, com quatro inéditos de José Cid, Elton Ribeiro, Miguel Gameiro e Nelson Canoa, a par de versões de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, e de uma homenagem a Dino Meira.
Um estrondoso aplauso coroou a promessa de Luís Montenegro, segundo a qual o programa da disciplina de Cidadania irá ser revisto, de forma a expurgá-lo “das amarras a projetos ideológicos ou de fação”. No Congresso do PSD, o primeiro-ministro tinha de dar qualquer coisa aos congressistas. Qualquer motivação identitária que libertasse o Governo das “amarras ideológicas”, impostas pelo PS, na recente negociação para o Orçamento. Acossado pelo Chega, que acusa PS e PSD de serem iguais, o povo “laranja” agarrou com ambas as mãos esta oportunidade de se desforrar de um discurso por ventura demasiado tolerante e morno de Luís Montenegro, nas declarações públicas a propósito dos encontros com Pedro Nuno Santos. Depois, o líder do PSD foi por ali fora, prometendo um combate sem tréguas contra a violência, o tráfico de drogas e a imigração ilegal, tudo bandeiras de senso comum que qualquer português aprovaria se, entretanto, o discurso não tivesse sido contaminado, ideologicamente, pela direita populista e radical. E o PS, que devia aplaudir tudo quanto é combate ao tráfico de droga ou à violência doméstica – flagelo também visado no discurso de Montenegro –, acusou, afinal, o PSD de estar a “apropriar-se do discurso da extrema-direita”. E o próprio André Ventura sentiu-se picado, acusando Montenegro de lhe roubar as ideias. A política atingiu um estado de esquizofrenia tal, que até já se tornou politicamente incorreto defender a própria autoridade do Estado de direito, na sua missão de manter a segurança e a autoridade democrática nas ruas: afinal, nós todos percebemos onde Montenegro quis chegar. E “chegar”, neste contexto, é a palavra adequada…
Mas, antes de procurarmos saber se, afinal, PSD e PS são iguais, como diz o Chega, ou o PSD e o Chega são similares, como parece dizer o PS, detenhamo-nos um pouco sobre “as amarras ideológicas” da disciplina de Cidadania. Também a ditadura teve a sua disciplina equivalente, a chamada OPAN (Organização Política e Administrativa da Nação), em que se ensinava, nas escolas, os fundamentos políticos e constitucionais do Estado Novo. Nas entrelinhas do discurso de Montenegro, que fala em limitar o ensino da disciplina aos fundamentos constitucionais do País, parece voltar-se a esse âmbito limitado, ignorando-se todas as outras matérias que devem formar o cidadão e que estão previstas no programa da disciplina, desde as questões ambientais, ou de organização do trânsito na via pública, à sexualidade e – aqui é que está o busílis – à suposta ideologia de género. Olhando para o programa, é verdade que, neste aspeto concreto, talvez os textos tenham ido longe demais, passando dos simples factos à opinião e às tomadas de posição de quem os redigiu, como muito bem apontou Cecília Meireles, esta semana, na SIC Notícias. Mas isto não significa que estas questões não devam ser tratadas e “ensinadas”: afinal, quem é que determina o que são “amarras ideológicas” ou “de fação”? Será este Ministério da Educação? E o que significa isso? Substituir umas amarras ideológicas por outras amarras ideológicas mais ao gosto de Luís Montenegro? Os direitos humanos, vão, nos nossos dias, muito para lá da respetiva Declaração Universal, sufragada pelas Nações Unidas, em 1948. Na nossa civilização, que, noutros contextos, os partidos populistas tanto gostam de defender, enchendo a boca com “o nosso modo de vida”, estes direitos incluem a liberdade de orientação sexual e, sim, a livre identificação de género. E os direitos humanos não podem, nunca, ser considerados “amarras ideológicas”. Mexer nisto por cima da rama e alterar programas só para o aplauso da plateia é divisivo e temerário.
Mas será que, para se distinguir do PS – e escapar à acusação do Chega, tentando recuperar-lhe, de caminho, algum eleitorado –, era necessário recorrer a isto? Vejamos: o Chega acha que, por o PS se abster no Orçamento, PS e PSD são iguais. Significa, portanto, que quando PCP, BE e Chega votam contra o Orçamento, isso faz do partido de André Ventura uma força política igual a comunistas e bloquistas. É a mesma ordem de ideias, reforçada pelo facto de que todos, muito juntinhos, votarão contra, enquanto PSD e PS, ao menos, votam de maneiras diferentes: um, a favor, o outro abstendo-se. A simples enunciação deste argumento, na discussão parlamentar da próxima semana, chegaria e sobraria para esvaziar os estafados argumentos de Ventura. Não é preciso, caro Luís Montenegro, entrar numa espiral ideológica em que o PSD sairá sempre a perder.
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