Hoje, 27 de maio, é o último dia para que os utilizadores europeus das plataformas da Meta — como o Facebook e o Instagram — se oponham à utilização dos dados pessoais no treino dos modelos de inteligência artificial generativa da empresa liderada por Mark Zuckerberg. Quem não preencher o formulário de objeção até ao final desta segunda-feira, 27 de maio, irá ter os seus conteúdos públicos a serem usados para este fim.

A nova política da Meta abrange publicações, fotografias e respetivas legendas, comentários e interações, bem como perguntas feitas através do Messenger dirigidas ao assistente Meta AI. Ficam de fora as mensagens privadas enviadas pelo WhatsApp, que não são incluídas neste processo de recolha de dados. As contas de utilizadores com menos de 18 anos estão excluídas deste novo regime, tal como todas as mensagens privadas enviadas através das plataformas.

A Meta garante ter informado os utilizadores da mudança, com instruções claras sobre como cancelar a participação no treino da sua IA. Segundo a empresa, o formulário de autoexclusão foi concebido para ser “fácil de encontrar, ler e utilizar”, podemos ler num comunicado oficial, e todos os pedidos enviados até à data serão respeitados.

No entanto, mesmo que um utilizador tenha apresentado a objeção, a Meta avisa que poderá continuar a utilizar determinadas informações, nomeadamente quando o nome ou imagem dessa pessoa aparecer em conteúdos públicos partilhados por terceiros.

Esta política surge no contexto da preparação da Meta para reforçar as capacidades da sua IA generativa, a Meta AI, que deverá concorrer com modelos como o ChatGPT da OpenAI e o Gemini da Google.

Passo a passo para proibir a utilização dos seus dados para treinar modelos de Inteligência Artificial:

Facebook

Siga os passos descritos em baixo:

  1. Clique na fotografia de perfil e escolha a opção “Definições e privacidade”.
  2. Escolha a opção Definições e Privacidade.
  3. Escolha a opção Centro de Privacidade.
  4. Deslize para baixo até encontrar os Tópicos de Privacidade e selecione “AI na Meta”
  5. Escolha no “Envia um pedido de objeção” a opção “Informações que partilhaste nos Produtos da Meta”.
  6. No formulário já deverá ter o email da sua conta (caso não tenha preencha) e se quiser pode ainda redigir um texto com uma explicação do porquê de não aceitar fazer parte dos treinos da IA da Meta. Por fim, clique em enviar.

Instagram

Passo a passo para proibir a utilização dos dados no Instagram:

  1. Abra a aplicação do Instagram no smartphone.
  2. Clique nos três traços das opções no canto superior direito
  3. Clique na opção Centro de Privacidade
  4. Em baixo, procure e clique na opção IA na Meta.
  5. Vai encontrar em baixo a linha “Envia um pedido de objeção”. Clique em “Informações que partilhaste nos Produtos da Meta”.
  6. No formulário já deverá ter o email da sua conta (caso não tenha preencha) e se quiser pode ainda redigir um texto com uma explicação do porquê de não aceitar fazer parte dos treinos da IA da Meta. Por fim, clique em enviar.

Depois do ataque à faca em Southport, em julho do ano passado, a polícia de Merseyside foi fortemente criticada pela demora em divulgar o que já sabia sobre o atacante, demora essa que alimentou os discursos anti-imigração e anti-islão – porque a teoria que ganhou força foi a de que tratava de um homem muçulmano – e que levou a confrontos violentos.

Agora, as autoridades não hesitaram. Passava pouco das 18h de segunda-feira quando um homem atropelou uma multidão em Liverpool, durante as celebrações da vitória do clube desta cidade do norte de Inglaterra no campeonato britânico, deixando, pelo menos, 50 feridos. Pouco tempo depois já circulavam vídeos captados pelos presentes com os telemóveis, acompanhados de teorias e tentativas de adivinhar a identidade e motivação do condutor. Mas, em poucas horas, a polícia divulgava a descrição do homem detido: um britânico de 53 anos, branco, residente na área de Liverpool. Mais tarde, uma conferência de imprensa serviu para afastar a hipótese de terrorismo.

O presidente da Câmara Municipal de Liverpool, Steve Rotheram, considera que a polícia de Merseyside “lidou com a situação de forma fantástica”, dada a rapidez com que as imagens do incidente foram partilhadas na Internet. A desinformação online pode dar origem a “muitas narrativas falsas”, afirmou à Sky News, elogiando a rapidez com as autoridades agiram nesse sentido, “para atenuar alguns dos tipos de mensagens que estávamos a testemunhar, e que diziam que havia outras coisas a acontecer por toda a cidade.”

À BBC Radio 5 Live, Dal Babu, ex-superintendente-chefe da Polícia Metropolitana, também sublinhou que o facto de a polícia ter revelado “muito rapidamente” a etnia e a raça do suspeito é “sem precedentes”. “Penso que foi para atenuar algumas das especulações da extrema-direita, que continuam no X, neste preciso momento, de que se tratava de um extremista muçulmano.”

Os gadgets estão cada vez mais capazes e conseguem entregar várias leituras sobre o estado físico dos utilizadores, desde a qualidade de sono ao batimento cardíaco, passando por vários tipos de atividade física. Há também aparelhos dedicados para analisar a transpiração do utilizador e até tatuagens temporárias que podem alertar se os níveis de água no organismo estão em baixo. Agora, uma equipa de investigadores da Universidade de Ciências e Tecnologia da Arábia Saudita (KAUST) está a explorar como usar os sensores dos ecrãs táteis dos telefones para dar essas leituras, dispensando o uso de um aparelho adicional.

A equipa liderada pelo professor Tarqe Al-Naffouri partiu do facto de que os ecrãs táteis conseguem não só detetar a carga elétrica na ponta do dedo do utilizador, mas também medir alterações na capacitação da pele, que está ligada à sua capacidade de armazenar cargas elétricas. Quanto mais baixos os níveis de hidratação do organismo, mais baixa é a sua capacitação da pele. Assim, os cientistas desenvolveram um algoritmo de aprendizagem de máquina que converte as cargas medidas para um de cinco níveis de hidratação.

A tecnologia desenvolvida foi testada num grupo de 45 voluntários que só tiveram de pressionar os dedos numa placa que replica um ecrã de smartphone e fornecer informações básicas como o seu género e o peso. Deste grupo, 35 pessoas estavam a cumprir o jejum do Ramadão e foram testadas em intervalos regulares, cinco vezes por dia. Os restantes dez eram atletas que foram analisados antes e depois de sessões de treino intensas.

O sistema provou ter uma precisão de 87% nos indivíduos em jejum e 92% nos atletas, quando comparado com outros sistemas de monitorização de hidratação. Os cientistas pretendem agora refinar as descobertas e o sistema para desenvolver uma aplicação que possa ser utilizada, sem recurso a qualquer outro aparelho externo, e entregue alertas quando a hidratação for necessária.

Leia o trabalho completo publicado no IEEE Xplore.

A segunda geração do robô Manara vai agora começar a trabalhar na Grande Mesquita de Meca para fornecer orientações religiosas a todos os peregrinos que se desloquem àquela região. O robô usa Inteligência Artificial e é capaz de fornecer instruções em 11 idiomas, incluindo árabe, urdu, bengali, malásio e inglês, o que abrange uma grande fatia da comunidade muçulmana global.

O Manara foi desenvolvido pela Duraya Company e pela SWB Technical Development Company em três meses e pretende refletir o esforço da Arábia Saudita em integrar a tecnologia na experiência religiosa.

A componente de IA é explorada no uso de uma base de dados contendo as leis religiosas (fatwas) verificadas e, quando não tem a informação disponível, os utilizadores são conectados por videochamada a teólogos qualificados. O robô age como “uma referência inteligente para perguntas religiosas, oferecendo chamadas em vídeo diretas para muftis para perguntas não respondidas”, afirma a Presidência de Assuntos Religiosos citada pelo Interesting Engineering.

O robô está decorado com motivos que refletem a arquitetura das duas mesquitas sagradas, tem um ecrã de 21 polegadas, câmara frontal e traseira de elevada resolução, microfone e colunas. Desloca-se numa base de quatro rodas e inclui um sistema de navegação para circular dentro da mesquita e a comunicação é feita através da rede 5G.

Além do robô, as autoridades estão a utilizar sistemas inteligentes de controlo de multidões, sensores no solo e leitores eletrónicos nos portões das mesquitas, além de sistemas de IA para detetar congestionamentos e redirecionar movimentações, se necessário.

O Hajj, peregrinação a Meca, decorre entre 4 e 9 de junho.

E um mundo não é uma mera escolha linguística: é que foi concebida para proporcionar uma experiência de entretenimento global, por via das muitas aplicações instaladas de origem e da porta aberta para mais de um milhar de opções da App Store.

Este é um mundo a que se acede de forma intuitiva, graças a um sistema operativo que permite selecionar os conteúdos e navegar entre as diversas aplicações com um simples clique. Sem esforço e sem complexidade, é possível desfrutar das séries preferidas, dos últimos sucessos de bilheteira ou das transmissões desportivas ao vivo.

E isto porque a conveniência e a acessibilidade são os denominadores comuns desta inovadora experiência televisiva. São, aliás, a razão de ser do TV Channels +, uma das características que enriquecem a nova versão da plataforma. Entre a Bloomberg, a Euronews e a CNN, por exemplo, oferece um portefólio diversificado de canais, simplificando a escolha.

Simplificar a experiência

O que a VIDAA 9 permite é que o utilizador controle as suas opções de entretenimento, elevando a experiência de visualização dos seus conteúdos preferidos. É precisamente com esse propósito que a fila de aplicações surge logo no ecrã inicial, proporcionando fácil acesso, com a mais-valia de recomendações de conteúdos, convidando, assim, à descoberta de todas as potencialidades de entretenimento.

Na VIDAA 9, recomendação é sinónimo de personalização: cada utilizador é único e, portanto, a sua experiência de visualização deve ser igualmente única. Assim é por via da Inteligência Artificial, cujas descrições oferecem informação adicional, facilitando a escolha.

E há muito por escolher. Além das aplicações globais e locais já integradas na plataforma, e de acesso gratuito, a sala de estar converte-se num palco de entretenimento sem rival: é que, com esta nova versão, a plataforma torna-se numa imensa e rica biblioteca de conteúdo, alimentada por um vasto leque de parceiros, entre eles os gigantes do streaming.

Netflix, Disney+, Apple TV+, Prime Video, YouTube são convidados de honra deste desfile de estrelas, a que se juntam parceiros locais como a Globo Play ou a RAI Play. E se os fãs de filmes, séries e música não dispensam estas aplicações, os adeptos das várias modalidades desportivas têm igualmente múltiplas razões para aceder à plataforma: da UEFA TV à FIFA, da NBA à Red Bull TV, sem esquecer a DAZN e a Sport TV.

Este é um mundo em que o gaming tem um lugar especial: no VIDAA Play, um verdadeiro hub de diversão, que reúne os jogos preferidos do utilizador – mais uma vez, simplificando a experiência. Compatível com os diferentes comandos, da Playstation à Nintendo, possui uma barra de ferramentas que oferece insights em tempo real, para que o jogador esteja sempre no máximo do seu desempenho.

Navegar com voz

Elevar a experiência a um novo patamar é o objetivo que está na génese da plataforma e a que a nova versão dá continuidade. Para esta ambição concorre o VIDAA Voice: uma ferramenta de pesquisa de voz que oferece acesso conveniente aos conteúdos, contribuindo para uma navegação suave sem compromisso da privacidade dos dados. Com apoio em 28 línguas, permite, através de um simples comando de voz, encontrar os conteúdos preferidos. Depois, é só desfrutar.

Palavras-chave:

A nova edição de MotoGP 25 aposta na consistência, no detalhe técnico e numa abordagem mais acessível sem sacrificar a profundidade. Há, claro, novidades. Mas não são daquelas que fazem parar tudo para bater palmas. São antes mudanças que se vão descobrindo com o tempo – e que só se revelam a quem, volta após volta, sente a vibração do asfalto. A Milestone não reinventa a roda, mas lubrifica cada engrenagem com um cuidado visível.

Três novas formas de viver o motociclismo

A principal novidade surge fora do habitual pelotão do MotoGP. As categorias Minibikes, Motard e Flat Track não são meros extras. São experiências distintas que desafiam o jogador a adaptar-se, a repensar abordagens e a afinar os reflexos. As Minibikes destacam-se pela sua imprevisibilidade quase caricatural, enquanto as Motard permitem explorar derrapagens controladas num misto de asfalto e ousadia. Já as Flat Track são puro rigor técnico em ambiente de terra batida – uma aula de aceleração e equilíbrio disfarçada de diversão.

Estas classes funcionam como exercícios de estilo entre corridas principais e surgem, com naturalidade, também no Modo Carreira, que recebeu melhorias significativas.A progressão é agora conduzida por duelos diretos com outros pilotos, através de desafios 1 vs 1, que desbloqueiam recompensas e moldam o percurso do jogador na temporada. Esta estrutura aproxima a experiência da realidade desportiva, com decisões estratégicas e maior liberdade na forma de escalar até ao estrelato.

Os testes técnicos ganham também um papel mais estruturado, com limitações realistas impostas pelos fabricantes e uma nova lógica de desenvolvimento. A afinação torna-se mais granular, mais consciente, mais próxima do mundo real. Outro toque interessante é o debriefing pós-GP, que permite ao jogador interagir com o engenheiro de corrida, afinando áreas da moto com base em feedback contextual. É um pequeno gesto, mas que aproxima o jogo da experiência emocional de ser piloto, mais do que apenas jogador.

A condução evolui numa direção mais acessível, sem perder a exigência que caracteriza a série. As motos de MotoGP estão mais previsíveis em desaceleração, menos propensas a instabilidades bruscas, algo que beneficiará tanto iniciantes como jogadores experientes. As saídas de curva continuam traiçoeiras, mas menos frustrantes. Há quem vá dizer que perdeu realismo, mas a verdade é que se ganhou jogabilidade. E essa é uma troca que, bem feita, como é o caso, vale a pena.

O novo modo Arcade é surpreendentemente eficaz. Retira penalizações e desgaste mecânico, mas mantém o desafio técnico na linha de travagem e na escolha de trajetória. Um MotoGP com ‘ajudas’ pode parecer heresia, mas a implementação é inteligente. Elimina as punições por erro sem transformar o jogo num brinquedo. Para novos jogadores, é uma tábua de salvação. Para os veteranos, é um espaço de treino ou pura diversão.

A estreia da Unreal Engine 5 traz melhorias visuais moderadas. A iluminação e o detalhe dos circuitos ganham, mas não há um salto geracional evidente. Já o som é agora mais encorpado, mais metálico, mais real.

Prós
– Novas categorias bem integradas
– Modo Carreira com melhorias estratégicas
– Modo Arcade equilibrado e divertido

Contras
– Evolução conservadora, sem inovações disruptivas
-Telemetria ainda com pouca utilidade prática

O conteúdo de 2025 está todo presente: pilotos, equipas, categorias e novos circuitos como Balaton Park, Sokol Circuit e o (ainda irreal) KymiRing. Brno regressa com o sabor nostálgico do asfalto clássico, enquanto Phillip Island… bom, podia ter sido mais fiel. Aquelas árvores em falta na curva 5 não passam despercebidas a quem conhece o real.

Veredicto

MotoGP 25 é um jogo que não tenta impressionar com acrobacias de marketing, mas conquista pela consistência, pelos detalhes e pela forma como respeita o seu público. Pode não ser uma edição obrigatória para quem já tem MotoGP 24, mas para quem procura um simulador mais maduro, mais polido e com alguns toques de inovação, este é um capítulo que vale a pena viver.

Tome Nota
MotoGP 25 – €69,99

Nota final: 3,9

Plataformas: PC (testado), PS 4/5, Xbox One/Series X|S, Switch
Estúdio: Milestone

O Grupo de Peritos Independentes do Conselho da Europa divulga esta terça-feira um relatório sobre a implementação da Convenção de Istambul (GREVIO) em Portugal, no qual reconhece que o País fez “progressos significativos” nos recentes anos na implementação de medidas concretas de combate à violência contras as mulheres, mas alerta que há casos de “sanções brandas e desproporcionadas”.

Convenção de Istambul é a forma abreviada por que é comummente conhecida a Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência contra as Mulheres e a Violência Doméstica, um tratado internacional que visa proteger as mulheres contra todas as formas de violência e discriminação que foi ratificada por Portugal em 2013.

Apesar dos progressos, o grupo de peritos pede às autoridades portuguesas que adotem medidas para “colmatar várias lacunas na aplicação da Convenção” e apontam como “prioritária” a questão das “sanções brandas e desproporcionadas emitidas pelo poder judicial, particularmente no que diz respeito à violência doméstica e sexual”.

“Para resolver este problema, o GREVIO insta as autoridades a introduzir uma formação inicial e contínua obrigatória para os membros do sistema judicial sobre todas as formas de violência contra as mulheres abrangidas pela convenção”, lê-se no documento.

Em matéria de poder judicial, os peritos defendem que é também preciso “combater as atitudes patriarcais ainda presentes em alguns membros do sistema judicial, que privilegiam a proteção da unidade familiar em detrimento dos direitos das vítimas”.

Salientam, por outro lado, que “a chamada síndrome de alienação parental não deve ser utilizada em processos familiares com um historial de violência doméstica”.

No que diz respeito a serviços de apoio especializado, o GREVIO refere que Portugal ainda não tem uma linha telefónica nacional dedicada às mulheres vítimas de todas as formas de violência que funcione 24 horas por dia, sete dias por semana, “o que representa uma lacuna significativa na aplicação da Convenção”. Aponta que são necessárias mais vagas para famílias em casas de abrigo, uma vez que os requisitos da Convenção apontam para “um lugar para uma família por cada 10 mil habitantes”, e diz que é preciso aumentar a disponibilidade global dos serviços de apoio especializado a médio e longo prazo para as mulheres vítimas.

O grupo de peritos pede às autoridades nacionais para eliminarem o requisito que condiciona o acesso a uma casa de abrigo a uma denúncia por violência e suprimirem “sem demora” a imposição de uma violação ter de ser denunciada às autoridades no prazo de seis a doze meses após o crime “como condição prévia para a abertura de um inquérito”.

“Por fim, o GREVIO considera que também é urgente rever os sistemas de proibição de emergência e de ordens de proteção”, uma vez que, atualmente, as ordens de proibição de emergência demoram 48 horas a ser obtidas e só podem ser emitidas por um juiz no âmbito de um processo penal em curso, e os peritos entendem que isso “não oferece proteção imediata às vítimas”.

Na avaliação das medidas implementadas desde 2019, o GREVIO reconhece que Portugal fez “esforços notáveis a longo prazo, investidos em diferentes setores”.

“O GREVIO congratula-se com várias reformas do direito penal, nomeadamente a adoção de uma definição de violação baseada no consentimento”, refere o relatório, no qual o grupo de peritos também “elogia os esforços bem-sucedidos das autoridades” na área da saúde, nomeadamente com as equipas de prevenção da violência contra adultos, existentes em todos os hospitais e centros de saúde do país.

Elogia igualmente as medidas de sensibilização para o problema da mutilação genital feminina e “nota o efeito positivo na confiança das vítimas trazido pelos gabinetes de apoio às vítimas integrados no trabalho dos gabinetes do Ministério Público”.

Enquanto Donald Trump e Vladimir Putin trocavam “galhardetes” para saber quem é o mais louco ou o mais emocionalmente sobrecarregado, a Rússia lançava sobre a Ucrânia o maior ataque de drones até agora feito. Segundo as últimas informações, apenas nas últimas três noites, o país foi atingido por mais de mil destes aparelhos. 

Ao longo das últimas horas, o Kremlin tentou minimizar as declarações de Donald Trump, nas quais disse que Vladimir Putin “ficou completamente louco”, alegando que este foi um momento de “sobrecarga emocional” por parte de Trump, mostrando-se “muito grato” ao presidente dos EUA pelo seu contínuo envolvimento nas negociações de paz.

Trump condenou no domingo a decisão do presidente russo de desencadear uma das maiores ofensivas na guerra da Ucrânia e admitiu impor mais sanções à Rússia.

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Na resposta a um potencial reconhecimento internacional do Estado palestiniano na cimeira de Nova Iorque, que será copresidida por França e Arábia Saudita, no próximo dia 18 de junho, Israel ameaçou, na segunda-feira, que anexará territórios da Cisjordânia, segundo o diário israelita Haaretz.

Numa conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, o ministro dos Assuntos Estratégicos israelita, Ron Dermer, alertou para a legalização de colonatos não autorizados e a anexação de partes da Área C da Cisjordânia, o maior dos três setores administrativos em que o território foi dividido na sequência dos Acordos de Oslo, assinados como temporários e nunca implementados.

Segundo os acordos assinados em 1993, a zona referida por Dermer ficava sob administração israelita, enquanto a zona B sob o controlo administrativo da Autoridade Palestiniana e controlo militar israelita, sendo a zona A administrada exclusivamente pela Autoridade Palestiniana.

O ministro Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, terá feito avisos semelhantes sobre possíveis “medidas unilaterais”, numa reação a posições tomadas por Barrot, assim como pelo homólogo britânico, David Lammy, e outros países, segundo informações do diário israelita Israel Hayom, confirmadas pelo Haaretz.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, sublinhou esta segunda-feira numa publicação na rede social X, após uma conversa telefónica com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, que “a União Europeia continua a apoiar firmemente uma solução baseada na existência de dois Estados e aguarda com expectativa a conferência das Nações Unidas a realizar em Nova Iorque no próximo mês de junho”.

O ministro Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, afirmou também esta segunda-feira que Portugal mantém “sempre em avaliação” a possibilidade de reconhecer o Estado da Palestina.

“Vou ouvir primeiro os três partidos. Se eu tiver condições para logo nesse dia fazer sair uma nota de indigitação, faço”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, à saída do Convento do Beato, em Lisboa.

Questionado se tenciona receber José Luís Carneiro, candidato a secretário-geral do PS, o chefe de Estado respondeu: “Eu vou falar com a delegação que vier do PS, quem escolhe são eles.”

Os três partidos serão recebidos às 15h00, 16h00 e 17h00 de quinta-feira, dia seguinte ao apuramento dos resultados dos círculos da emigração.

“A ideia é que logo que possa indigitarei [o primeiro-ministro]”, acrescentou.