Visão
A cidade de Los Angeles, no estado norte-americano da Califórnia, está a ser devastada por quatro incêndios florestais de grandes dimensões. Dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a evacuar as suas suas casas e centenas de habitações já foram destruídas pelo fogo.
As chamas já consumiram cerca de 1 800 hectares de terreno mas, segundo as autoridades locais, citadas pelo New York Times, a área ardida total deverá continuar a aumentar nas próximas horas devido às rajadas de vento de quase 160 km/h que têm dificultado o trabalho dos bombeiros.
A zona residencial de Pacific Palisades, no oeste de Los Angeles, é a que está a ser mais afetada pelas chamas. “O incêndio está a ser alimentado por uma combinação de ventos fortes e pela topografia da zona”, disse Kristin M. Crowley, chefe dos bombeiros de Los Angeles, numa conferência de imprensa.
Há registo de duas vítimas até ao momento.
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Estiveram ou não os vereadores Nuno Correia e Joana Oliveira Costa em situação irregular quando substituíram Diogo Moura no Executivo de Carlos Moedas? A resposta ainda não é completamente clara e está a servir de mote a uma batalha jurídica na Câmara de Lisboa. Carlos Moedas tem uma “nota jurídica”, assinada pela diretora municipal Paula Pires Coelho, que lhe recomende que peça um “parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República”, o PS quer pedir ao ministro da Coesão Territorial uma sindicância que permita avaliar se a Câmara esteve a funcionar de forma irregular e fez deliberações que possam ser nulas, mas Moedas prefere assegurar-se de que essas irregularidades não existiram no mandato de Fernando Medina.
O Observador avançou que Carlos Moedas “vai pedir um parecer externo sobre sobre o conjunto de substituições de vereadores que ocorreram entre 2019 a 2021, quando Fernando Medina era presidente da Câmara, em particular na reta final do mandato”. O pedido é feito ao Governo para que este peça um parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República ou à Inspeção de Finanças.
Segundo fontes citadas pelo Observador, Moedas alega não ter encontrado documentos que certifiquem que a renúncia e substituição do vereador Carlos Castro, que se demitiu depois de se saber que tinha usado restos das vacinas contra a Covid-19 para se vacinar, cumpriram todos os procedimentos legais.
Parecer afinal é “nota jurídica”
Pressionado pela oposição desde que, em dezembro, o Expresso noticiou a existência de uma alegada irregularidade na substituição do vereador do CDS Diogo Moura (que já retomou o mandato depois de arquivado o processo que tinha contra si), Carlos Moedas chegou a garantir que tinha um parecer jurídico que avalizava a correção dos procedimentos.
O documento, a que a VISÃO teve acesso, tem como título “nota jurídica” e, embora faça a defesa dos procedimentos adotados, acaba por não ser claro nas conclusões, remetendo a confirmação dessa certeza jurídica para um outro parecer que possa vir a ser pedido à PGR.
“Neste contexto e face ao circunstancialismo que acima se descreveu, e para que se dissipem quaisquer dúvidas que ainda possam pairar sobre a legalidade das participações pontuais do Sr. Vereador Nuno da Rocha Correia, na sua qualidade de Vereador substituto, proponho ao Senhor Presidente da Câmara Municipal que solicite a emissão de parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República”, lê-se no texto assinado pela diretora Paula Pires Coelho.
Esta “nota jurídica” sustenta que a indisponibilidade alegada por Nuno Correia para assumir o mandato era apenas uma “indisponibilidade temporária para o exercício do cargo” e não uma renúncia, pelo que seria lícito que substituísse a vereadora Joana Oliveira Costa nas suas ausências como vereador substituto.
A diretora jurídica da Câmara considera ainda que não faz sentido falar em nulidade das decisões tomadas, defendendo que o Código de Procedimento Administrativo apenas considera “nulas as deliberações de órgãos colegiais tomadas tumultuosamente ou com inobservância do quórum ou da maioria legalmente exigidos.
PS pede sindicância
Os vereadores do PS não estão, contudo, satisfeitos com esta nota jurídica e pedem ao Governo que acione os mecanismos para que seja feita uma sindicância “para verificação do cumprimento da lei quanto à composição do órgão Câmara Municipal de Lisboa e legalidade das deliberações tomadas entre 16 de maio e 31 de dezembro de 2024”.
O PS considera existirem “sérios indícios de ilegalidades” que não ficaram dissipados, pelo contrário, com a “nota jurídica” elaborada pelos serviços da Câmara.
“Esta convicção foi reforçada pela nota jurídica dos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, só agora conhecida, que veio confirmar a existência de um problema grave a partir de 26 de junho de 2024, data em que Nuno Rocha Correia levantou a sua indisponibilidade temporária, assumindo-se como vereador de pleno direito – pelo menos, desde então -, dando-se o inexplicável fenómeno de substituído e substituta participarem nas mesmas reuniões, e do substituído ter substituído a substituta em várias delas”, lê-se numa nota enviada às redações.
“A nota jurídica dos serviços da CML, que não encontrou irregularidades na tomada de posse da Vereadora Joana Oliveira Costa, apesar da Associação Nacional dos Municípios Portugueses as ter identificado claramente, não consegue enquadrar juridicamente as situações que se seguiram. Por isso, são os próprios serviços jurídicos da CML que propõem que se remeta o caso para a Procuradoria-Geral da República”, frisam os eleitos socialistas, que classificam como “uma manobra de distração para ocultar a sua incompetência” o pedido de investigação feito por Carlos Moedas ao mandato de Fernando Medina.
De resto, os socialistas notam que “para qualquer esclarecimento pretendido bastaria consultar as atas das reuniões de Câmara de então”.
“A caligrafia. A forma de andar. O padrão de porcelana que escolhemos. Tudo isto põe-nos a nu. Tudo o que fazemos revela as nossas intenções. Tudo é um autorretrato”, afirma no seu livro Diary, Chuck Palahniuk, também autor do famoso Fight Club.
Palahniuk não conhece o artista alemão Stefan Vogel, que vive e trabalha em Leipzig e, só em 2024, expôs o seu trabalho no Kunstmuseum Stuttgart, Kunstverein Gera e na Galerie Michael Haas, em Berlim.
Porém, caso entrasse em CENAS, exposição que este apresenta até 18 de janeiro no polo português da Jahn und Jahn, galeria fundada em Munique em 1978, por Fred Jahn, muito provavelmente comprovaria a teoria que apresenta em Diary.
É que, explorando o tema da liminalidade, a mostra oferece ao espetador um autorretrato quase involuntário de alguém que está à procura…
Do quê? Talvez de cristalizar o momento irrepetível entre o nascimento de uma ideia e a concretização da mesma. Algo que Vogel faz com mestria, através da construção de verdadeiros cenários carregados de sugestões sobre os espaços onde tal momento costuma acontecer: a alma e o atelier do artista.
Podendo ser entendida como um anagrama da palavra italiana scena – a cena – CENAS é um cenário e simultaneamente tudo o que o habita. Isto é, os materiais e obras usados por Stefan Vogel para construir uma paisagem que oscila entre o pós-apocalíptico e o onírico são muito mais do que isso.
Tudo é ambíguo. A imagem que concebemos do homem que se faz representar pelo cenário por ele criado depende, e muito, da nossa própria perspetiva sobre o Mundo
São pistas para o desenho de um autorretrato, o do artista, que cada um idealizará de forma diversa, consoante dê mais importância a uma fotografia, a duas palavras escritas à mão, a objetos do dia-a-dia “congelados” em resina ou a uma aparente predileção pela cor laranja.
Tudo é ambíguo. A imagem que concebemos do homem que se faz representar pelo cenário por ele criado depende, e muito, da nossa própria perspetiva sobre o Mundo.
Tiramos conclusões que só a nós pertencem, porque olhamos, e vemos, a realidade de uma forma que só a nós pertence. Ao desenhar o retrato do outro, descobrimos o nosso. E é nesta conversa íntima que Vogel nos lança ao longo das cinco salas expositivas de CENAS.
Por exemplo, em aus-wachsen (2024), apresentada logo à entrada, podemos adivinhar alguém contemplativo, paciente, capaz de apreciar a beleza da mudança. A obra, constituída por farrapos de t-shirts de bandas punk cosidos numa tela retangular, colocada dentro de uma caixa de vidro, no fundo da qual se encontra tinta azul, pinta-se a si mesma ao longo da duração da exposição, à medida que a tinta vai subindo e ensopando o tecido.
As salas que se seguem foram reencenadas completamente. A luz natural foi deixada no exterior, mergulhando o espaço na penumbra, cortada apenas por focos e feixes de luz estrategicamente posicionados. Do chão de parquet, agora coberto de cimento branco, “nascem” árvores, também elas cobertas do mesmo material, que apontam os ramos em direção ao teto.
Tais construções espaciais são acompanhas por obras realizadas através de técnicas que vão da pintura e do desenho à escultura, escrita, fotografa, tecelagem e um vasto leque de media como matéria orgânica, objetos quotidianos, mobiliário e tecidos.
Ainda que o cenário apresentado possa assemelhar uma terra devastada e inóspita, está carregado de poesia, contida nos rituais e nas “manias” do artista, motores dos gestos invisíveis que se pressentem por detrás de cada obra.

É o caso das centenas de passos que Stefan Vogel terá dado, ao longo de uma semana, para criar Morgen und Bushaltestelle als Körper im Zug e Langeweile, Tusche und das Fenster zum Keller, duas “pinturas” translúcidas, feitas de metros de fio enrolado em torno de molduras de madeira de dois metros por dois metros e quarenta, que se encontram entre a primeira e segunda salas.
Ou da fragilidade do traço escuro que parece firmemente desenhado sobre a tela branca de GR2024/1, mas que acaba por revelar-se apenas a sombra projetada de uma racha feita no vidro que cobre a obra.
Ao avançarmos ao longo da exposição, temos cada vez mais a sensação de explorar o interior do cérebro do artista, como se flutuássemos através dos seus sonhos, contemplando um autorretrato desenhado pelo seu subconsciente.
Fragmentos de imagens, palavras, frases, objetos e feixes de luz intersetam-se, fornecendo ao espetador aquilo que Vogel define como “ajudas ao crescimento” (Gewuchshilfen, em alemão), estruturas para uma linguagem que cada um acaba por interpretar de forma íntima e pessoal.
Em composições que recordam a estética Dadaísta, pela paleta cromática, materiais e técnicas, Vogel une frases enigmáticas, pedaços de papel, cartão, fio, peças de plástico, lascas de madeira, areia, pó e pedras, desenhando infinitas teias de pensamento.
“A expectativa teme sob a língua azul” lê-se numa das obras. “Eu venho aqui, mas nunca vou lá”, “aqui é melhor não”, diz outra. Ou ainda “tudo cai e estranhamente tudo se cola”, “comboios soluçantes lado a lado, as palavras como areia diluídas no ritmo salgado do pulso” e “impercetivelmente alto em si e na paisagem, sob o rumor do impacto”. Cabe-nos escolher que caminho seguir e que ideias associar entre si.
Tal como um poema, que termina de ser escrito apenas quando esbarra com a alma do leitor e ganha nela novos significados, as obras canalizam sugestões.
Escolhemos o que contemplar e o que ignorar, escrevendo uma história única, vivendo, dentro do cenário de Vogel, uma exposição que existe num lugar irrepetível do nosso ser: Aquele que habitávamos no dia em que decidimos entrar pela porta da galeria.
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O carro desenvolvido pela Sony e pela Honda vai estar disponível nos Estados Unidos em duas versões, o Afeela 1 Origin e o Afeela 1 Signature, com preços desde 89900 e 102900 dólares respetivamente. A confirmação foi dada pela Sony Honda Mobility numa conferência de imprensa na CES 2025. Nesta fase, apenas os residentes da Califórnia podem fazer a pré-reserva do modelo, mediante o pagamento de uma taxa de 200 dólares, com as entregas a começarem a ser feitas em 2026 (Signature) e 2027 (Origin). Para já, ainda não há previsões quanto à chegada do carro a outros estados ou mesmo a outros países.
Pelo preço inicial, os utilizadores vão receber uma subscrição de três anos para várias funcionalidades do carro, incluindo o assistente à condução de Nível 2+ e um assistente pessoal que tira partido de Inteligência Artificial. No que toca a especificações, a autonomia anunciada é de 300 milhas (480 quilómetros) e compatibilidade com a rede Tesla Supercharger.

No carro é possível encontrar ecrãs por toda a largura do painel no interior, 40 sensores para condução semi-autónoma, tração integral e alguns apontamentos de integração de realidade aumentada e mundos virtuais. Durante a apresentação, Yasuhide Mizuno, CEO da Sony Honda Mobility demonstrou uma das capacidades mais avançadas, ao ‘convocar’ o carro a aparecer dando o comando de voz no telemóvel ‘Come on out, Afeela’ e o carro a aparecer no palco, embora não tenha confirmado que esta funcionalidade vá estar disponível no Afeela que será vendido ao público.
Com a chegada de Donald Trump ao poder (e previsíveis cortes nos apoios ao fabrico de carros elétricos) e o aparecimento da China como produtor dominante, os próximos tempos devem ser de parcerias e acordos entre empresas para se conseguir avançar no segmento da mobilidade elétrica.
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A Nvidia revelou na CES 2025 que vai lançar, dentro de poucos meses, um supercomputador pessoal para executar modelos sofisticados de Inteligência Artificial. Equipado com um processador GB10 Grace Blackwell Superchip este será um modelo que cabe numa secretária de trabalho. O computador pode ser alimentado com uma fonte de energia doméstica, é capaz de processar 200 mil milhões de parâmetros e vai estar disponível com preços a partir dos três mil dólares.
Em comunicado de imprensa, o CEO Jensen Huang afirma que “a IA vai ser mainstream em todas as aplicações em todas as indústrias. Com o Project Digits, o Grace Blackwell Superchip vai chegar a milhões de programadores. Colocar um supercomputador de IA nas secretárias de cada cientista de dados, investigador de IA e estudante dá-lhes o poder para entrarem e moldarem a era da IA”, cita o The Verge.
Dentro de cada um destes supercomputadores, há 128 GB de memória unificada coerente, até 4 TB de armazenamento NVMe e a possibilidade de usar duas máquinas de forma síncrona para se poder lidar com modelos que tenham até 405 mil milhões de parâmetros. Para se perceber melhor o potencial, o melhor modelo atual da Meta, o Llama 3.1 tem 405 mil milhões de parâmetros. O processador GB10 consegue atingir 1 petaflop de desempenho em IA com uma precisão FP4. O sistema tem núcleos CUDA de última geração e Tensor Cores de quinta geração ligados com NVLink-C2C para uma CPU Grace com 20 núcleos ARM eficientes.
Além do hardware, a Nvidia quer disponibilizar também acesso à biblioteca de software, incluindo kits de desenvolvimento, ferramentas de orquestração e modelos pre-treinados. Os utilizadores vão poder desenvolver e testar os seus modelos de IA localmente e depois lançá-los para serviços na nuvem ou centros de dados.
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A NASA anunciou uma nova abordagem para o programa de Retorno de Amostras de Marte, apostando em duas formas de aterragem simultâneas. De acordo com a agência espacial, esta estratégia visa incentivar a inovação, promover a concorrência e reduzir custos e prazos, aumentando as hipóteses de sucesso na missão.
O programa, que procura determinar se Marte já teve registos de vida e aprofundar a compreensão do universo, será confirmado em meados de 2026, juntamente com a definição da arquitetura final.
A agência está a explorar dois métodos distintos para aterrar a plataforma de carga em Marte. A primeira opção utilizará o sistema de entrada, descida e aterragem já testado, o Sky Crane, que foi bem-sucedido nas missões Curiosity e Perseverance. A segunda alternativa irá explorar capacidades comerciais inovadoras para colocar a carga à superfície do planeta vermelho.
Ambas as opções envolvem o uso de um sistema de energia baseado em radioisótopos em vez de painéis solares, permitindo operações mais fiáveis durante as tempestades de poeira marcianas. Além disso, um redesign no sistema de carregamento das amostras reduzirá a complexidade, ao evitar o acúmulo de poeira na cápsula que retornará à Terra.

A cápsula em órbita transportará 30 tubos com amostras recolhidas pela sonda Perseverance. A viagem de retorno das amostras contará com a colaboração da Agência Espacial Europeia (ESA), que fornecerá um orbitador para capturar a cápsula em órbita marciana e devolvê-la à Terra.
Em comunicado, Nicky Fox, Diretora de Missões Científicas da NASA, destaca a importância da missão: “O retorno de amostras de Marte permitirá aos cientistas compreender a história geológica e a evolução climática do planeta, além de fornecer pistas sobre o sistema solar primitivo e preparar-nos para futuras missões tripuladas.”
Bill Nelson, administrador da NASA, realça a magnitude e a importância deste esforço: “Estas amostras têm o potencial de transformar a nossa compreensão de Marte, do universo e de nós mesmos.” A revisão estratégica, liderada pela cientista Maria Zuber, forneceu recomendações para um plano robusto, com estimativas detalhadas de custos e prazos.
Com a análise de duas abordagens simultâneas, a NASA quer assegurar flexibilidade e resiliência no programa, reforçando a meta de trazer as amostras de Marte na próxima decaa e preparar o terreno para missões humanas no planeta vermelho.
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O portátil com ecrã que se desenrola da Lenovo é finalmente uma realidade, no modelo ThinkBook Plus Gen 6 Rollable AI PC. Este portátil, apresentado agora na CES 2025, tem um ecrã de 14 polegadas e um botão que o ‘estica’ para passar a ter 16,7 polegadas, aumentando a área de trabalho disponível. O ecrã desenrola-se a partir da parte de baixo do teclado, com um pequeno e ruidoso motor a demorar alguns segundos até o aparelho assumir a forma definitiva. Em alternativa, pode ser usado um gesto em frente à webcam para ativar o mecanismo.
Veja o ThinkBook Plus Gen 6 Rollable AI PC
A orientação em modo de retrato quando tem o ecrã desenrolado torna este portátil indicado para programação ou trabalhar em documentos. Com o Windows 11 a ajustar-se automaticamente à nova resolução quando se pressiona o botão, há ainda software adicional da Lenovo que permite transportar a parte inferior do ecrã em segundo ecrã virtual.
Segundo um porta-voz da Lenovo, ouvido pela Forbes, a empresa gostaria de trabalhar numa versão idêntica, mas com ecrã tátil. Nesse caso, a fabricante teria também de trabalhar no equilíbrio da máquina, pois com um ecrã mais alto e tátil, é possível que acabasse por tombar para trás.
Nos Estados Unidos, a máquina vai estar à venda ainda neste primeiro trimestre com um preço de 3499 dólares.
Além deste portátil, a Lenovo apresenta na CES várias outras máquinas, como o Slim 9i, com um rácio de ecrã-corpo de 98% onde nem sequer há um compartimento para a webcam e esta surge integrada por baixo do ecrã, como acontece nos smartphones, os X9 14 e X9 15 Aura Editions, portáteis empresariais premium com Copilot+, e acessórios como adaptadores GaN, docas de carregamento, ratos, auscultadores e uma capa Origami com dupla funcionalidade.
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Em declarações à rádio France Inter, Barrot reforçou que a Gronelândia é “um território da União Europeia” e que a UE não irá permitir “ataques” às “fronteiras soberanas” do bloco europeu.
Também Mette Frederiksen, primeira-ministra dinamarquesa, já se tinha pronunciado sobre o assunto, sublinhado que a Gronelândia “não está à venda”. “A Gronelândia pertence às pessoas da Gronelândia”, defendeu ontem Frederiksen, na sequência de uma visita do filho do líder republicano, Donald Trump Júnior, à ilha ártica.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que toma posse no próximo dia 20 de janeiro, tem vindo a expressar publicamente as ambições expansionistas de anexar a Gronelândia e o Canal do Panamá “pela força se necessário”, ideias que já tinha defendido durante o anterior mandato, chegando até a propor a compra da Gronelândia em 2019.
Quando questionado sobre o recurso às Forças Armadas para anexar o Canal do Panamá – local estratégico para a navegação internacional – e o território dinamarquês, Trump disse não poder apresentar qualquer garantia. “A Gronelândia é um lugar incrível assim como os habitantes locais, quando fizerem parte da nossa nação, vão beneficiar enormemente (…) ‘MAKE GREENLAND GREAT AGAIN!'”, pode ler-se numa publicação do republicano nas redes sociais, numa clara referência ao seu slogan de campanha, “Make America Great Again”.
A população da Gronelândia tem vindo a procurar a independência da Dinamarca ao longo dos anos, contudo, continua financeiramente dependente de Copenhaga. A região é muito cobiçada pelos seus recursos naturais – apesar da exploração de petróleo e urânio estarem proibidas – e por ser um importante ponto geoestratégico.