Nos últimos dias, o rapper Kanye West, de 47 anos, tem sido fortemente criticado nas redes sociais por uma série de comentários antissemitas e ofensivos. O músico – que revelou ter sido diagnosticado com autismo há pouco mais de uma semana – tem utilizado a sua conta na plataforma X – anterior Twitter – para partilhar uma série de publicações que vão de elogios a Hitler a dizer que controla a atual companheira. Em vários tweets, West escreveu que “adora Hitler”, que se considera nazi e que não tem “qualquer respeito ou empatia por qualquer pessoa viva”. “Vou normalizar falar no Hitler como normalizaram falar sobre matar negros”, escreveu. “Alguns dos meus melhores amigos são judeus e não confio em nenhum deles. Os judeus já não me controlam, isto é um país livre. Vocês abortam crianças negras para colher células estaminais”, pode ler-se.
Os seus comentários levaram a organização não governamental The Campaign Against Antisemitism a pedir a Elon Musk, dono da rede social, para remover West da plataforma. “Mais uma vez, Ye teve um ataque antissemita na Internet. Não podia ser mais claro que ele é um antissemita impenitente e orgulhoso”, lê-se. Esta não seria a primeira vez que o músico seria suspenso da plataforma. Em outubro de 2022, a sua conta foi restrita na sequência de comentários contra a comunidade judaica, mas a suspensão acabou por ser levantada um mês depois. Já em dezembro do mesmo ano, Ye voltou a ficar sem conta após elogiar Hitler e partilhar uma imagem de uma suástica dentro de uma estrela de David. A sua conta voltou ao ativo em julho de 2023.
At this very moment, @kanyewest is going on yet another antisemitic rampage.
It couldn’t be any clearer that he is an unrepentant, proud antisemite. More people have viewed these posts than there are Jews on the planet.
— Campaign Against Antisemitism (@antisemitism) February 7, 2025
West partilhou ainda uma série de comentários sobre a mulher, a arquiteta australiana Bianca Censori, que chocou o mundo há cerca de uma semana na passadeira vermelha dos Grammys, ao aparecer praticamente nua. “Eu controlo a minha mulher. Ela está com um bilionário, porque haveria de ouvir algum de vocês, um bando de falhados? As pessoas dizem que o visual da passadeira vermelha foi uma decisão dela. Sim, eu não a obrigo a fazer nada que ela não queira, mas, definitivamente, que ela não teria sido capaz de fazê-lo sem a minha aprovação, seus idiotas manipulados pelo sistema woke”, escreveu. Kanye West pediu ainda a libertação do produtor musical Sean Combs, preso desde 16 de setembro de 2024, acusado de liderar um império de crimes sexuais, defendeu o rapper Ty Dolla $ign e elogiou Elon Musk.
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Após a polémica presença nos prémios de música – que terá, alegadamente, levado a organização a convidar West e a mulher a abandonar o recinto – Ye lançou uma nova coleção de roupa feminina da sua marca, Yeezy. “As minhas vendas duplicaram desde ontem [quinta-feira] à noite. O mundo deve ser racista como eu”, escreveu. Horas mais tarde, o rapper partilhou uma imagem do medicamento para a diabetes Mounjaro, também utilizado para a perda de peso, com a legenda: “A Yeezy não contrata pessoas gordas ou feias.”
“Obrigado ao Elon por me deixar desabafar”
Esta madrugada, durante o 59º Super Bowl, West voltou ao X e fez uma série de comentários dirigidos a Taylor Swift. “Porque é que estamos a permitir que a Taylor Swift seja vista na televisão a cantar uma canção sobre criticar um homem negro e acusá-lo de coisas que lhe podem arruinar a vida?”, escreveu numa referência à música ‘Not Like Us’, de Kendrick Lamar.
Mas a artista norte-americana não foi o único alvo de ataque de West, que voltou a utilizar a plataforma para fazer publicações antissemitas. “O Kendrick está a ser usado por brancos e por judeus, e eu também”, pode ler-se numa das publicações.
Kanye West despediu-se do X agradecendo a Elon Musk por lhe dar a oportunidade de “desabafar” na plataforma. “Vou sair daqui. Obrigado ao Elon por me deixar desabafar. Usar o mundo como uma placa de som foi catártico. Obrigado a todos os que me deram a vossa energia e atenção”, escreveu na sua última publicação antes de apagar a conta.
Ao segurar o Galaxy S25 Ultra, a primeira impressão é de um dispositivo premium, com materiais de alta qualidade e um acabamento impecável. A utilização de titânio nas molduras do chassis confere uma sensação de robustez e permitiu reduzir 16 gramas em relação ao modelo anterior. Os cantos arredondados, um pedido de muitos utilizadores, fazem com que o smartphone assente de modo mais confortável na palma da mão. O ecrã, protegido pela nova Corning Gorilla Armor 2, é resistente a quedas e riscos, mantendo uma boa visualização em ambientes luminosos graças ao tratamento antirreflexo. E mostrou-se melhor a lidar com marcas de impressões digitais que o antecessor. Quando analisadas individualmente, todas estas evoluções até podem ser pequenas, mas, no conjunto representam uma alteração considerável, para melhor. Marca uma diferença significa para os modelos anteriores ao optar por linhas mais minimalistas. Por outro lado, numa opinião pessoal do autor, o fim do boleado nas margens laterais torna o design do novo terminal menos distintivo. De outro modo, o S25 Ultra tem, à exceção do tamanho, o mesmo look dos restantes modelos da série S24.
IA: mais Google que Samsung
O grande destaque do S25 Ultra é, sem dúvida, a integração da IA ao nível do sistema operativo, que promete revolucionar a forma como interagimos com o smartphone. Esta integração significa que o assistente digital, o Gemini da Google (poderão ser usados outros no futuro), pode controlar diferentes apps e funcionalidades, incluindo as configurações do smartphone. Deste modo, este assistente é capaz de realizar tarefas complexas, como organizar agendas, fazer reservas em restaurantes ou até redigir e-mails com base no contexto das conversas. Por exemplo, ao dizer: “marca uma reunião com a equipa para quarta-feira às 10h e enviar um convite por e-mail”, o Gemini executa a tarefa de forma rápida e eficiente. Podemos ir mais longe e encadear pedidos, como procurar por um restaurante que cumpra certos critérios, pedir para fazer uma reserva para determinado dia e hora, adicionar esse compromisso à agenda e, finalmente, enviar agendamento associado para um grupo específico do WhatsApp. Tudo recorrendo apenas a interações por voz, em linguagem comum, com o assistente. Outa possibilidade é fazer pedidos contextuais dentro das apps suportadas, como, ao reproduzir um vídeo no YouTube, pedir à IA que indique qual o assunto do vídeo. Por enquanto, este agente de IA é capaz de interagir diretamente com as apps da Google e da própria Samsung, mas a suporte para apps de terceiros é limitado (Spotify e WhatsApp). O que deverá melhorar rapidamente já que a Samsung disponibiliza uma API – uma interface de programação – para que os programadores possam tornar as apps compatíveis com o assistente de IA.
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De qualquer modo, este assistente está longe de ser perfeito, mesmo naquilo que já deveria fazer bem. Por exemplo, no nosso teste, deu sempre erro quando tentámos enviar mensagens via WhatsApp, respondendo que o grupo ou nome não existiam, quando, na realidade, existem. Mais, curiosamente não tivemos este problema com o S24 Ultra ou com um Google Pixel 9. Na verdade, com base nas nossas experiências, a grande maioria das interações permitidas com o agente de IA no S25 Ultra já era possível de realizar nos smartphones referidos.
Embora seja possível despoletar o agente com o habitual “Ok Google” ou outra expressão à escolha do utilizador, também podemos fazê-lo ao premir durante algum tempo o botão lateral. O que é uma boa notícia para quem não gosta de ter o smartphone ‘sempre à escuta’.
Imagem gerada por IA em resposta ao pedido “desenha um avião a sobrevoar a ponte 25 de abril em Lisboa”
Há, ainda, melhorias nas funcionalidades de IA nas apps já conhecidas. Por exemplo, na app de notas, não só se pode converter rabiscos em imagens de qualidade, função já disponível na geração anterior, como também se pode pedir para gerar imagens baseadas numa descrição de texto. Como “desenha um avião a sobrevoar a ponte 25 de abril em Lisboa”. Os resultados são muito convincentes. E agora há um género de circle do search ‘vitaminado’, que se pode ativar a partir da barra de atalhos lateral: a “Seleção de IA”. Basicamente, trata-se de uma ferramenta de IA contextual capaz de sugerir ferramentas inteligentes acordo com o que foi selecionado no ecrã. Por exemplo, ao detetar uma imagem vai sugerir ferramentas de edição (como eliminação de objetos); se detetar texto, pode sugerir um resumo… Esta seleção de IA pareceu-nos a novidade mais poderosa e funcional no que diz respeito à tal ideia do assistente sempre disponível.
Compatível com Qi2? Nim Qi2 é uma extensão da norma de carregamento sem fios Qi, que permite uma fixação magnética entre o smartphone e o carregador. Esta fixação também garante o bom posicionamento relativo dos dois aparelhos, tornado o carregamento sem fios mais eficiente. Outra vantagem do Qi2 é que a fixação magnética pode ser usada para outros acessórios, como suportes para automóveis. Na verdade, o Qi2 é o equivalente ao MagSafe do iPhone, de tal modo que a própria Apple ajudou a desenvolver o standard Qi2, que é compatível com o MagSafe. De outro modo, um carregador sem fios MagSafe pode ser usado para carregar um smartphone Android com Qi2. O problema é que, infelizmente, os fabricantes de smartphones Android não têm implementado o Qi2. Apesar de os novos Galaxy S25 serem muitas vezes apresentados como “Qi2 ready”, a verdade é que não incluem este sistema. Não diretamente. No entanto, o Qi2 pode ser adicionado através de umas capas oficiais da Samsung.
Now Brief
Uma das características mais publicitadas do Galaxy S25 Ultra é o Now Brief, que promete oferecer “atualizações personalizadas e informações interativas” diretamente no ecrã de bloqueio e no formato de widget no ecrã inicial. Na prática, a experiência tem sido algo dececionante. O Now Brief ocupa um espaço considerável no ecrã, exibindo informações pouco relevantes como “Check-in da noite”, um relatório meteorológico genérico, uma notícia aleatória e, ocasionalmente, um lembrete sobre o alarme definido para o dia seguinte. A integração com o Galaxy Ring adiciona informações sobre o sono, o que pode ser interessante para alguns utilizadores.
Após duas semanas de utilização, o Now Brief ainda não se revelou uma ferramenta verdadeiramente útil. As informações apresentadas são, na sua maioria, genéricas, não oferecendo qualquer valor acrescentado em relação a uma simples consulta às aplicações de meteorologia ou notícias. A Samsung diz que o sistema precisa de mais tempo para se adaptar ao utilizador e que as funcionalidades vão melhorar com futuras atualizações, mas não ficámos particularmente impressionados.
Ecrã exemplo da funcionalidade Now Brief
Câmaras: (continuam) excelentes
O sistema de câmaras do S25 Ultra é um dos melhores do mercado. É mesmo o melhor se valorizarmos a polivalência associada às várias lentes. Mas as melhorias em relação ao modelo anterior são, apenas, incrementais. O sensor principal de 200 MP captura imagens detalhadas e vibrantes, em praticamente qualquer situação, mesmo quando a luz ambiente é praticamente inexistente. O modo AI Optimize ajusta automaticamente as configurações, garantindo fotos equilibradas e nítidas. Mas não notámos melhorias relativamente à versão anterior, até porque o sensor parece ser o mesmo.
À direita, foto com zoom máximo (digital de 100x) de um detalhe da imagem da esquerda, feita com o zoom no mínimo (ultra grande angular).A câmara ultra grande angular é a grande novidade do sistema de câmaras e demonstra um detalhe próximo do nível da câmara principal
A câmara ultra grande angular de 50 MP é a grande novidade. Sendo claramente melhor que a equivalente da geração anterior. É a câmara ideal para paisagens e arquitetura, enquanto a teleobjetiva de 5x ótica permite close-ups impressionantes, mesmo quando recorremos ao zoom digital. No entanto, em condições de pouca luz, o desempenho das câmaras ainda fica aquém do iPhone 16 Pro Max, que oferece melhor processamento de imagem em ambientes escuros.
Esta foto feita durante a noite mostra a grande capacidade de a câmara principal lidar com pouca luz ambiente. Note-se os detalhes do céu noturno, onde até se vê as nuvens
Para os entusiastas de vídeo, o Galaxy Log é uma funcionalidade valiosa, permitindo um controlo profissional sobre a gravação e a edição.
Esta foto em contraluz é demonstrativa do grande intervalo dinâmico conseguido pela câmara principal: veja-se como são visíveis detalhe no primeiro plano, bem como o azul realista do céu
Retirar o som do vento
Mas o que mais impressiona na componente de vídeo é… o controlo do som permitido pelo Audio Eraser. Trata-se de uma ferramenta de IA capaz de separar diferentes tipologias de som. É, sobretudo, útil para isolar a voz de uma pessoa relativamente a ruídos ambiente, como vento, música ou conversas de fundo. Quando experimentámos esta funcionalidade pela primeira vez, ficámos maravilhados com os resultados. Fizemos várias experiências, gravando alguém a falar para a câmara com diferentes ruídos ambiente: num centro comercial, no exterior (com muito vento), junto a uma estrada com muito trânsito… O algoritmo tem a opção automática, que faz sobressair o som da voz, reduzindo os restantes. Mas também podemos controlar manualmente os diferentes tipos de som, já que são divididos por faixas independentes. Depois dos primeiros ‘uaus’, começámos a fazer a habitual análise à lupa, ou melhor, ao auscultador. E aqui notámos o que, na verdade, seria de esperar, ou seja, não há milagres. A eliminação dos sons acaba por, quase sempre, afetar a qualidade do som da voz que se pretende fazer sobressair, provavelmente porque o sistema funciona com análise de frequências e há frequências nos sons a eliminar que também estão presentes na voz humana. De outro modo, esta otimização não é suficientemente bem conseguida para ser usada profissionalmente, mas é uma ferramenta poderosa para melhorar o som dos nossos vídeos.
Palpitações – Desempenho global – Ecrã de qualidade e antirreflexo – Ferramentas de IA poderosas – Câmaras de nível profissional – Suporte a longo prazo e atualizações de software
Irritações – Estilete S Pen perdeu capacidade – IA não é revolucionária – Ainda mais caro
Poderoso, mas pode aquecer
O Galaxy S25 Ultra é equipado com o processador Snapdragon 8 Elite otimizado para a Samsung, que oferece um desempenho excecional na maioria das tarefas. A NPU (Unidade de Processamento Neural) 40% mais rápida garante que as funcionalidades de IA funcionem com fluidez, desde a tradução em tempo real até ao reconhecimento facial.
No entanto, em tarefas mais exigentes, como jogos graficamente complexos ou edição de vídeo em 4 ou 8K, o dispositivo tende a aquecer consideravelmente. Apesar de o sistema de arrefecimento melhorado, este aquecimento pode ser desconfortável e, em casos extremos, afetar o desempenho do aparelho. Felizmente, nas tarefas mais comuns do dia-a-dia não notámos qualquer aquecimento excessivo.
Referimos que Snapdragon 8 Elite usado nos S25 é otimizado para a Samsung, o que, segundo a marca sul-coreana e a própria Qualcomm, o fabricante da chip, se traduz em melhorias no desempenho das funções de IA e na integração de tecnologia da Samsung no processamento de vídeo. Relativamente à IA, não percebemos exatamente em que este chip se distingue do Snapdragon 8 Elite “normal”. Quanto à componente vídeo, a informação é que foi integrado um algoritmo de processamento de imagem semelhante ao que a Samsung usa nos televisores para reduzir melhor o ruído e melhorar a resolução dos vídeos gravados com o smartphone. Mas não notámos uma melhoria evidente. Aliás, nada que se compare ao Google Video Boost, que consegue melhorias evidentes, embora à custa de processamentos demorados.
Estilete menos funcional
Como anteriormente, a S Pen está integrada no smartphone, num espaço disponível no canto inferior esquerda. Basta pressionar este estilete para que seja ejetado alguns milímetros, tornando-se fácil removê-lo do S25 Ultra. Como na versão anterior, a S Pen tem 4096 níveis de sensibilidade à pressão, o que permite, por exemplo, fazer pinturas digitais em que a espessura ou tipo de traço varia em função da pressão que se faz no ecrã. Esta característica em conjunto com a velocidade de resposta faz com que a experiência de utilizar este estilete para tomar notas manuscritas ou desenhar seja bem conseguida. Sobre isto, é de sublinhar que o sistema de OCR (reconhecimento ótico de caracteres) faz um bom trabalho em converter notas manuscritas em texto digital editável.
Mas, ao contrário do que seria de esperar, a S Pen tem menos funcionalidades que a anterior. Isto porque perdeu o Bluetooth, o que significa que deixou de ter capacidades de comunicar à distância com o smartphone. De outro modo, o S Pen do S25 Ultra não pode ser usada, por exemplo, como disparador remoto da câmara ou para controlar uma apresentação PowerPoint.
Veredicto
Para quem tem um S24 Ultra, o upgrade não faz sentido. As melhorias são difíceis de se notar numa utilização comum. Até porque as capacidades da IA e as respetivas consequências para o dia-a-dia do utilizador são muito sobrevalorizadas pela Samsung e muitas delas nem são exclusivas do S25.
Disto isto, o Galaxy S25 Ultra é um dos melhores smartphones do mercado. E é mesmo o melhor para quem valoriza as capacidades de notas e desenho associadas à S Pen e a polivalência da câmara. Apesar de o Galaxy S25 Ultra não conseguir bater a qualidade de imagem do iPhone 16 Pro no que diz respeito à câmara principal, ganha na amplitude focal permitida pelas quatro câmaras. E só para estes utilizadores fará sentido sequer considerar o investir tanto dinheiro num smartphone. Há, ainda, que contar com algumas funcionalidades específicas da Samsung que podem fazer a diferença para utilizadores que usam o smartphone profissionalmente, com destaque para o modo DeX, que permite ligar periféricos (monitor, teclado e rato) e usá-lo como se fosse um PC.
De outro modo, quando consideramos tudo, incluindo o software, não há outro smartphone que ofereça tanto quando o S25 Ultra. Mas, claro, tem um preço… que não faz sentido para a maioria dos utilizadores.
Tome Nota Galaxy S25 Ultra– Desde €1499.90
Benchmarks AnTuTu 2236097 l CPU 545176 l GPU 894640 l UX 312951 l Memória 449690 | 3DMark Wild Life Extreme 6760 (40,5 fps) l PCMark Work 3.0 29704, Autonomia 17h54 l Geekbench Single/Multi 3098/9939
Construção Excelente Câmaras Excelente Autonomia Muito bom Ecrã Excelente
Características Ecrã AMOLED 6,9” (1440×3120, 120 Hz, HDR10+, 2600 nits) ○ CPU S Snapdragon 8 Elite ( (8 núcleos), GPU Aderno 830 ○ 12 GB de RAM e 256 GB, 512 GB ou 1 TB de armaz. ○ Câmaras 200 MP (f/1.7), 10 MP zoom 3x, 50 MP zoom (5x), 50 MP ultrawide, 12 MP selfie ○ Bateria 5000 mAh ○ USB C 3.2, WiFi 7, BT 5.4 ○ Android 15 ○ 163x78x8 mm ○ 218 gramas
Num excerto de uma entrevista ao canal televisivo Fox News divulgado esta segunda-feira, o repórter questiona Donald Trump sobre se os palestinianos teriam o “direito de retorno”, Trump respondeu: “Não, não teriam, porque terão alojamentos muito melhores”. “Por outras palavras, estou a falar de construir um lugar permanente para eles”, acrescentou.
O novo Presidente dos Estados Unidos já tinha falado mais sobre o seu plano para Gaza, aos jornalistas, no interior do avião presidencial, dizendo-se “comprometido em comprar e possuir” a Faixa de Gaza.
“Quanto à reconstrução podemos dá-la a outros Estados do Médio Oriente para construírem partes”, adiantou, sublinhando que, nesse caso, seria sempre com aprovação dos EUA. “Estamos empenhados em possuí-la, tomá-la e garantir que o [movimento islamita palestiniano] Hamas não a reocupa”, acrescentou Trump.
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Na terça-feira, Trump propôs expulsar mais de dois milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza e transformá-la numa “Riviera do Médio Oriente”, gerando protestos globais, sobretudo no mundo árabe.
O Presidente dos Estados Unidos anunciou a ideia numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que a saudou como “a primeira boa ideia” que ouviu sobre o que pós-guerra no enclave devastado.
“Hoje aconteceu-nos uma situação muito semelhante àquilo que aconteceu o ano passado, por volta desta altura, em que acordámos todos com esta perceção de odor a acre/azeitonas, que nós consideramos que possa ter como sua fonte emissora as tais fábricas de processamento de bagaço de azeitona localizadas mais a sul, nomeadamente na zona do Alentejo”, explicou à Lusa a investigadora Sofia Teixeira.
De acordo com a especialista do departamento de qualidade do ar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, a perceção fica a dever-se a condições meteorológicas “muito específicas”, neste caso, “ventos de quadrante do sudeste, o que nos dá logo uma dispersão das massas de ar e dos compostos odoríficos para uma zona mais a norte, como Lisboa e Vale do Tejo”.
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Sofia Teixeira explicou também ter havido a junção de um outro fenómeno “de inversão térmica entre a meia-noite e as nove da manhã, que resultou naquilo que nós chamamos de efeito capacete, em que estes compostos ficam aprisionados em camadas mais baixas da atmosfera e conseguimos facilmente, com os nossos narizes, detetar este odor que nos estava a provocar algum incómodo”.
Também a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere-se a uma situação de “fraca dispersão da atmosfera, conjugada com a ocorrência de vento fraco do quadrante sudeste” para justificar o cheiro na região da Grande Lisboa.
O assunto das eleições presidenciais é o hot topic do momento, parecendo até por vezes um reality show para ver quem é o mais popular, o mais apoiado, mais gostado, e quem poderá, no fim, conquistar o coração político dos portugueses – um autêntico Keep Up with The Possible Presidents of the Portuguese Republic.
De um ponto de vista comunicacional, todos os protocandidatos são aborrecidos: o Almirante Gouveia e Melo, pelas funções que ainda desempenha, tenta constantemente exaltar um saudosismo da farda de guerra que faz lembrar outros tempos; António José Seguro bem tenta, porém tem uma incapacidade brutal de entusiasmar um eleitor; António Vitorino, apesar da sua imensa experiência política, nomeadamente na área da Defesa e das Migrações (o que seria uma grande vantagem em relação aos seus possíveis oponentes, considerando os tempos de globalização em que vivemos), está um pouco ofuscado pelo barulho em torno de Seguro, e as sondagens demonstram isso.
Não menos aborrecida é a comunicação dos candidatos já confirmados: André Ventura e Luís Marques Mendes. Ainda que diametralmente diferentes, ambos são cópias, ambos estão num caminho que já é conhecido de todos e que por isso não anima. Ventura é discípulo das correntes nacionalistas representadas por Donald Trump, Marine Le Pen, Jair Bolsonaro, Santiago Abascal, entre outros compinchas dessas derivas extremistas. E por essa razão, todo o seu discurso é altamente previsível, basta estar atento ao que os nomes citados anteriormente vão dizendo nos seus respetivos países para saber o que o líder do Chega! vai dizer na semana a seguir.
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Marques Mendes, como é óbvio e por isso não será surpresa para ninguém, é uma tentativa de Professor Marcelo Rebelo de Sousa 2.0 – até o tom que adotou no seu discurso oficial de candidatura fazia lembrar os tiques do ainda Presidente da República.
Infelizmente, e como está bem à vista de todos, os tempos de Jorges Sampaios e Mários Soares já passaram. A coragem política, inteligência e a tenacidade de Jorge Sampaio ao avançar contra a vontade do partido e do seu líder à época, António Guterres, ou a experiência e vocação para a liderança de Mário Soares ao avançar para uma eleição em que as sondagens inicias lhe davam não mais de 8% são, hoje, boas lembranças daquilo que foi uma época rica em representantes que ultrapassavam o mero âmbito político por lhes serem reconhecidas qualidades e interesses que os capacitavam para exercer cargos da maior importância. Hoje, temos políticos que são políticos – ponto. Não se vê neles cultura, mundo, inteligência ou qualquer outra vocação sem ser pertencer a um grupo parlamentar.
Com isto não quero fazer um elogio ao passado como vontade de o trazer para o presente – nada disso. O objetivo é apenas mostrar que para se ser bom político não basta perceber de política ou ter bons instintos. Está na hora de, pegando nos bons exemplos que Portugal já teve, criar novas formas de fazer política, criar novos standards para aquilo que é também uma nova geração e uma nova era – tal como Sampaio e Soares fizeram no seu tempo.
Não surpreende que o Almirante tenha boas intenções de voto nas sondagens: vem de fora dos partidos, é-lhe reconhecida qualidade na profissão que exerce e ataca constantemente o establishment. É uma coisa nova embrulhada numa estética antiga mas que ainda assim muda os ares.
A Esquerda e a Direita, se não inovarem nas escolhas, vão surpreender-se com o resultado das presidenciais. São precisas caras frescas com currículo, claro, e experiência, mas também com noção de que um discurso monocórdico como o de Marques Mendes não ganha votos e que os gritos incendiários semelhantes aos de Ventura captam a atenção mas a longo prazo cansam. Já ninguém quer ouvir politiquês. As pessoas cada vez mais se sentem conectadas com quem fala como elas naturalmente sobre assuntos do dia-a-dia e até, imagine-se, com algum humor de vez em quando, coisa que em Portugal parece difícil. Basta ver como a campanha de Trump apostou numa autêntica “rota dos podcasts” informais, com um público-alvo jovem e atento – funcionou. De repente, aquela figura pintada de maléfica e assustadora está a falar de forma descontraída e a sorrir, parecendo um amigo de quem o via e ouvia.
As redes sociais alteraram por completo a forma como comunicamos: a comunicação está mais autêntica, menos filtrada, mais próxima do indivíduo, mais rápida e muito, muito, menos formal. Alguns políticos já vão percebendo isso, mas a maioria ainda está nos anos 2000. Keep up, politicians!
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
A integração da saúde reprodutiva nos currículos do ensino secundário em Portugal é uma questão importante e que tem diversas implicações educacionais, sociais e de saúde pública.
Embora já seja abordada a saúde sexual e reprodutiva no âmbito da prevenção de doenças e gravidez não planeada, a fertilidade, que se traduz pela capacidade de se estabelecer uma gravidez clínica, também deveria fazer parte do currículo.
Muitos jovens desconhecem o impacto da idade na fertilidade, pelo que o aumento de consciencialização sobre os limites biológicos poderia incentivá-los a fazer escolhas informadas em relação à maternidade e paternidade. Além disso, a noção do impacto do estilo de vida e prevenção de infeções sexualmente transmissíveis na saúde reprodutiva poderia levar os mais jovens a diminuir comportamentos de risco. A abordagem destes temas teria ainda vantagens em reduzir mitos e desinformação, além de promover a igualdade do género.
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Recentemente, surgiu um estudo europeu que revelou que os jovens portugueses consideram que os seus conhecimentos sobre saúde reprodutiva são limitados, embora estejam interessados em saber mais sobre a sua fertilidade. Este projeto, desenvolvido pela Fertility Europe, em colaboração com associações de vários países, integra o Fertility Awareness Project, uma iniciativa europeia que visa responder aos desafios da infertilidade e do declínio demográfico. De acordo com este estudo, é essencial educar os adolescentes, de ambos os sexos, sobre a fertilidade e fatores que a afetam, nomeadamente os relacionados com o estilo de vida: consumo de álcool e tabaco, drogas, exercício físico, obesidade ou baixo peso, e infeções sexualmente transmissíveis. Incluir este tópico no currículo das escolas poderá ser, assim, uma importante ferramenta para os jovens tomarem decisões conscientes e responsáveis e prevenir problemas de infertilidade.
Este tema torna-se ainda mais relevante no atual contexto de baixas taxas de natalidade e envelhecimento populacional. A sua abordagem poderá ser também uma importante medida para reverter este cenário e garantir uma recuperação demográfica na Europa. Contudo, para um impacto significativo, sabemos que será necessário combiná-las com medidas de apoio económico, social e laboral que tornem a decisão de ter filhos mais viável e atrativa para os jovens.
Deste modo, a integração deste tópico nos currículos do ensino secundário em Portugal poderá ser uma mais-valia para preparar os jovens para os desafios da vida adulta, promover a saúde pública e garantir direitos fundamentais. Com uma abordagem pedagógica bem estruturada e sensível, pode trazer benefícios significativos para os indivíduos e para a sociedade como um todo, não só prevenindo problemas como a infertilidade, como também reduzindo custos para os sistemas de saúde.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
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Portugal destaca-se como um dos destinos mais atrativos para empresas tecnológicas, graças à combinação de custos competitivos, localização estratégica e talento qualificado. Este contexto favorável traduziu-se, em 2023, num recorde de 248 projetos de investimento direto estrangeiro (IDE), 99 dos quais no setor tecnológico, colocando o país na 6.ª posição europeia em crescimento de IDE (Fonte: EY Attractiveness Survey).
Exemplos não faltam: em 2023, a NPAW abriu um tech-hub em Lisboa; o Grupo TUI lançou o seu “Digital Hub” no Porto; e, em 2024, o Constellation Automotive Group escolheu Coimbra para o seu primeiro hub fora do Reino Unido, iniciando com 50 colaboradores e projetando 250 em três anos.
Contudo, a vinda de empresas e investimentos para Portugal enfrenta um grande desafio: os processos tradicionais de recrutamento. Para CTO, Engineering Managers e profissionais de RH, montar ou expandir equipas tecnológicas pode ser um processo moroso, caro e repleto de complicações. É aqui que entra uma solução estratégica: O Team Extension Outsourcing, conhecido em Portugal como outsourcing especializado de recursos humanos.
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Porquê Team Extension Outsourcing?
Flexibilidade para Escalar
Ao contrário da contratação direta, com custos fixos elevados e pouca flexibilidade, o Team Extension permite ajustar o tamanho da equipa conforme as necessidades do projeto. Em tempos de incerteza económica, essa agilidade é essencial para proteger o fluxo de caixa, reduzir riscos para investidores e manter a competitividade.
Velocidade: Fator Crítico
Enquanto os métodos tradicionais de recrutamento podem levar semanas ou meses para preencher posições, as empresas de outsourcing oferecem acesso rápido a talento altamente qualificado. Frequentemente com uma pool de consultores prontos a integrar projetos, estes providers permitem que os seus clientes mantenham o ritmo e evitem atrasos.
Expansão Simplificada
Para empresas que procuram estabelecer hubs tecnológicos, o Team Extension elimina entraves administrativos, apoiando no registo legal, conformidade com leis laborais e fornecendo infraestruturas, equipamentos e consultores num único pacote, simplificando operações e reduzindo custos indiretos.
E Quanto a Riscos?
Embora a contratação direta ofereça uma sensação de controlo, especialmente em questões de confidencialidade, os fornecedores de serviços de Team Augmentation têm implementado medidas robustas para mitigar estes riscos. Protocolos de comunicação seguros e acordos de confidencialidade rigorosos garantem que a propriedade intelectual dos clientes está protegida.
Gestão de Talento com People Partners
Garantir a integração e o alinhamento dos consultores com o cliente é crucial para o sucesso de qualquer projeto. As empresas de outsourcing que têmequipas dedicadas de People Partners destacam-se, oferecendo acompanhamento personalizado que aumenta a retenção, motivação e desempenho dos consultores. Para resultados eficazes, é essencial que cada People Partner, devidamente especializado, esteja dimensionado ao número de consultores, idealmente gerindo no máximo 50 profissionais.
Conclusão: Competitividade à Velocidade da Inovação
Com a crescente atratividade de Portugal como hub tecnológico e os desafios inerentes aos modelos tradicionais de recrutamento, as empresas não podem ignorar as vantagens do Team Augmentation. Este modelo combina flexibilidade, rapidez e eficiência, permitindo às organizações escalar equipas, reduzir riscos e manter-se competitivas num mercado global cada vez mais exigente.
Discorre-se aqui sobre três elos que conduzem a uma questão inquietante. No discurso que proferiu, no último dia 6, em Fafe, sua terra natal, na apresentação da sua candidatura às Presidenciais de janeiro de 2026, Marques Mendes desferiu uma certeira indireta ao protocandidato almirante Henrique Gouveia e Melo, que por agora lidera todas as sondagens. Puxando – e bem – dos galões da sua vasta experiência política, Marques Mendes disse: “O cargo de Presidente da República é eminentemente político. O tempo que vivemos nem aceita política sem princípios, nem recomenda política sem experiência. Não é tempo de aventuras, experimentalismos ou tiros no escuro.” O segundo elo relaciona-se com o “retiro” de líderes da União Europeia (UE) promovido, no passado dia 3, pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, no Palácio d’Egmont, em Bruxelas, com a Segurança e a Defesa na agenda do debate “livre”, dadas as vicissitudes (para dizer o mínimo…) da atuais relações da Europa com a Administração Trump. Cálculos da Comissão Europeia revelam que são necessários investimentos adicionais na defesa de cerca de 500 mil milhões de euros durante a próxima década. Mas, para concretizar tais investimentos, os líderes da UE, entre a emissão de uma dívida comum e a flexibilização orçamental, não se entenderam. Presente no Palácio d’Egmont como convidado de António Costa, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, atalhou-lhes caminho. Resumindo para encurtar razões, o antigo primeiro-ministro dos Países Baixos propôs que o investimento na Defesa se fizesse à custa do Estado Social.