A missão SPHEREx constitui uma empreitada inédita, com a NASA a querer captar milhares de fotografias por dia durante dois anos e mapear todo o céu em 3D. O observatório vai completar 14,5 órbitas à Terra por dia, tirar 3600 fotografias diariamente e observar os céus em 102 comprimentos de onda de luz e infravermelhos.
O telescópio foi lançado para órbita no início de março e começou as observações na semana passada, depois de um mês de preparações e calibrações. A NASA pretende combinar todas as imagens e dados captados em quatro mapas “completos” dos céus, noticia o Engadget.
O SPHEREx vai passar um total de 25 meses em operações e “orbitar a Terra de norte a sul, passando pelos polos e todos os dias captar imagens de uma faixa circular do céu”, explica o comunicado da NASA. “À medida que os dias passam e o planeta se move em torno do Sol, o campo de visão do SPHEREx muda também, pelo que ao fim de seis meses o observatório terá olhado para o espaço em todas as direções”, continua a agência.
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Os investigadores querem usar estas observações para estudar a expansão do universo em vários momentos desde o Big Bang e procurar pelos ingredientes essenciais para a vida em outros locais da Via Láctea.
Ministros israelitas concordaram em intensificar a guerra contra o Hamas em Gaza e o plano nesse sentido, embora “gradual”, pode marcar uma escalada significativa nos combates na região, segundo uma fonte que falou à Associated Press sob anonimato.
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No domingo, o chefe do Estado-Maior Militar de Israel, Tenente-General Eyal Zamir, já tinha dito que o exército estava a convocar dezenas de milhares de soldados da reserva. Eyal Zamir avançou que Israel “operaria em áreas adicionais” em Gaza e continuaria a atacar a infraestruturas militares.
Israel já controla cerca de metade do território de Gaza, incluindo uma zona ao longo da fronteira com Israel, bem como três corredores que se estendem de leste a oeste ao longo da faixa.
Este cenário faz concentrar muitos palestinianos a faixas de terra cada vez mais pequenas no território devastado.
Israel tem vindo a aumentar a pressão sobre o grupo militante Hamas, incentivando a demonstrar mais flexibilidade nas negociações.
No início de março, Israel suspendeu a entrada de ajuda em Gaza, uma proibição que continua em vigor e que mergulhou o território de 2,3 milhões de pessoas à pior crise humanitária da guerra.
A 18 de março, Israel retomou os ataques no território, e crê-se que mais de 2.600 pessoas tenham morrido nas semanas seguintes, muitas delas mulheres e crianças, de acordo com autoridades de saúde locais.
O cessar-fogo anterior tinha como objetivo levar as partes a negociar o fim da guerra, mas esse objetivo tem sido um ponto de discórdia recorrente nas negociações entre Israel e o Hamas.
A par do aumento das fake news e da sua influência nas decisões políticas e na legitimação destas pela opinião pública, parece ter surgido agora um novo fenómeno: as no news.
Se as primeiras são falsas já a estas últimas não falta veracidade mas nada têm de novidade, contrariando o espirito da “notícia” que se caracteriza por ser “um facto novo”
A declaração de que a AIMA iria enviar Notificações para Abandono Voluntário (as chamadas NAVs) a um primeiro grupo de quatro mil e tal imigrantes dum universo de 18 mil e picos considerados irregulares em Portugal, é um facto que está longe de ser novo e muito menos inédito.
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O procedimento administrativo das NAVs encontra-se contido na Lei de estrangeiro que data de 2007 e pode ser consultado no artigo 138 e seguintes da actual versão. Este mecanismo foi, desde que cheguei ao então SEF, SEMPRE aplicado nas circunstâncias de permanência irregular de cidadãos estrangeiros em Portugal. O único lapso de exceção ocorreu durante a pandemia, por motivos mais que óbvios.
Perante este facto, que não pode ser contestado pois não existem argumentos que contrariem a evidência, este anúncio só por si não traz nada de novo.
Já a sua consequência, essa sim, pode ser preocupante e convém ser devidamente explicitada.
As Notificações de Abandono Voluntário dependem, tal como o nome indica, da decisão de quem as recebe. Mais do que da vontade depende da possibilidade, nomeadamente do foro económico, de as tornar efetivas. Disso mesmo teve consciência o legislador quando, nos subsequentes números do mesmo artigo, faz referência ao apoio do Estado Português no regresso destes cidadãos aos seus países de origem.
O que aconteceu no passado, ou seja de 2007 até ao momento, com o tal interregno pandémico, mostra claramente que quase nenhum cidadão retorna a suas expensas. Aliás, na esmagadora maioria e após esgotados todos os procedimentos que decorrem do direito a alegar e a contestar a situação, “desaparecem” num sub mundo de marginalidade forçada, ficando à mercê de todos os atropelos aos seus direitos, dignidade e até vida.
Foi assim no tempo do SEF que tinha um caráter policial. Com maioria de razão será agora com a AIMA, porquanto em bom rigor, sendo uma agência administrativa não tem poder para levar a cabo o afastamento coercivo, que é um eufemismo para a palavra singela e dura de deportação.
E… se tiverem filhos nascidos em Portugal e com cidadania portuguesa? E se não cometeram outro crime que não este de não terem um papel que, nalgum caso, já até solicitaram? E se estiverem no mercado de trabalho e a produzir? Afastar os que cometem crimes que lesem a propriedade ou ponham em causa as pessoas e bens não é nada de extraordinário, decorre da Lei, não merece grandes parangonas e sempre assim aconteceu
Obviamente que ninguém, dum lado ao outro do espectro político, está em desacordo em retirar do Território Nacional os criminosos estrangeiros que aqui estejam.
O imigrante, seja ele de que origem, for tem direitos, mas também tem deveres e aqueles não se sobrepõem a estes!
Dito isto, é, pois, importante saber que crime cometeram estes 18 mil e picos de indivíduos que viram os seus pedidos indeferidos. Ponto um: todos eles pretenderam ser legalizados, o que lhes confere já uma intenção louvável de ingressar no mercado de trabalho e assumir os seus deveres.
Segundo o que ouvimos, alguns não cumpriam os requisitos e/ou tinham sido condenados em outros países Schengen. Assim posto, com esta leveza, parece coisa séria.
Mas, se olharmos mais de perto, vejamos: as condenações noutros países Schengen só podem ser por permanência irregular e não por nenhum outro crime, caso contrário os países em causa seriam altamente incompetentes e permissivos. Ora, a permanência irregular, muito embora seja punível por Lei, não representa por si só a ameaça que atribuímos a um criminoso. Quantos de nós já passamos com o semáforo vermelho? Isso faz de nós, imediatamente, assassinos? Não. Podemos ficar sem carta, podemos até pagar uma multa mas, se não atropelarmos ninguém nem provocarmos qualquer acidente, não iremos presos. Os países Schengen que expulsaram estes cidadãos fizeram-no, na sua maioria, através dum mecanismo semelhante às NAVs e o resultado é terem vindo para Portugal. Como daqui irão para outro local qualquer se não forem presos e deportados. Porque essa é a solução que parece estar na sequência do anúncio feito.
Mas preso porquê? Por roubo? Por assassinato? Por estupro? Por viveram à custa do Estado Social? Por não terem papéis que os habilitem a permanecer num determinado país? Os três primeiros crimes levá-los-iam de imediato perante um juiz e daí à cadeia. O quarto só é possível se o indivíduo tiver contribuído para a Segurança Social por um ano. E o quinto… bem, o quinto tem muito que se diga.
Creio que, desse número apresentado, os tais 18 mil( quase irrisível num universo de mais ou menos 400 mil) três quartos são cidadãos hindustânicos. Ao que nos foi relatado, a maioria teve e tem dificuldade em conseguir o seu Registo Criminal do País de Origem. Aqui um aparte: NUNCA foi dada qualquer autorização de residência sem este registo. O que pode ter acontecido foi que, durante um brevíssimo período e ainda no tempo do SEF, se tenham aceitado Registos Criminais de zonas da Índia, sendo que posteriormente só se passaram a aceitar registos nacionais daquele país. Ora, estes registos são passiveis de ser conseguidos junto da Embaixada da República Indiana em Lisboa. Acontece que face ao número de pedidos a emissão dos documentos está a demorara entre 30 a 90 dias, o que não é compatível comos dez dias que são dados pelo Código do Procedimento Administrativo para alegar em situação de Provável Indeferimento. Acresce a este obstáculo temporal outro ainda tão ou mais grave: o tal registo custa, segundo fontes fidedignas, ou seja, quem o tentou obter cerca de 500 euros.
Evidentemente que não se pode dar uma Autorização de Residência sem este documento. Mas, em boa consciência, não me parece ser caso para deportação imediata. Tanto mais que muitos nestas circunstâncias (e isto não foi dito!) se encontram a trabalhar e a pagar os seus impostos. Impostos esses que são essenciais para o nosso Estado Social. Trabalho esse que é imprescindível para a nossa economia.
Perante esta “não notícia” há que ter um grão de sal e pensar que cada caso é um caso e que a consequência não será “trigo limpo, farinha Amparo”. Para já, há os 20 dias de alegação e defesa. Depois importa saber quem tratará do afastamento coercivo. A AIMA certamente que não porquanto não é uma força de segurança. Talvez a PSP, que tem uma força de estrangeiros neste momento. Tal implica escolta e remessa ao país de origem.
Muito bem. E… se tiverem filhos nascidos em Portugal e com cidadania portuguesa? E se não cometeram outro crime que não este de não terem um papel que, nalgum caso, já até solicitaram? E se estiverem no mercado de trabalho e a produzir?
Afastar os que cometem crimes que lesem a propriedade ou ponham em causa as pessoas e bens não é nada de extraordinário, decorre da Lei, não merece grandes parangonas e sempre assim aconteceu.
Daí que considere que esta foi uma “não noticia”.
Mas nem sempre é verdadeiro o ditado de “No news is good news”. Esta não pressagia nada de bom.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
Há muitos anos que um derby de Lisboa não era tão escaldante como aquele que vai realizar-se no próximo sábado e pode decidir o campeonato nacional de futebol. Com os dois eternos rivais da capital empatados na liderança a duas jornadas do final da competição, o jogo de dia 10 no Estádio da Luz pode permitir a qualquer um deles festejar a conquista do título de Campeão Nacional ou deixar tudo em aberto para a derradeira jornada, que se realizará, uma semana depois, na véspera das eleições legislativas antecipadas. É, portanto, muito natural que entre os adeptos do Benfica e do Sporting andem todos a pensar no mesmo: o derby eterno!
Já leva 11 anos a fotografar e a filmar animais selvagens nos locais mais inóspitos do planeta, apesar de ter apenas 31 anos. E ainda assim garante que filmar Os Segredos dos Pinguins, produzido pela National Geographic, o surpreendeu constantemente e o conduziu por uma montanha-russa de emoções.
A nova série documental, que se estreia na segunda-feira, 21, no Disney+ e, no dia seguinte, na National Geographic Wild, elevou a fasquia, admite Bertie Gregory – afinal, chamar “segredos” a um documentário sobre animais que já tantas vezes foram filmados é quase pretensioso. Mas o cineasta britânico garante que as suas próprias expectativas foram superadas, com as câmaras a captarem vários momentos inéditos e surpreendentes, sendo o ponto alto o salto destemido de um grupo de jovens pinguins-imperadores de uma falésia de 15 metros para o mar.
Numa bem-humorada entrevista à VISÃO, em que revelou a mesma energia e entusiasmo que empresta aos seus documentários, Bertie fala sobre as qualidades dos pinguins que os humanos deveriam emular mais, as dificuldades que encontrou a trabalhar no frio extremo, a sua carreira, com dicas para quem queira aventurar-se pela fotografia ou videografia de natureza, e, até, sobre como os pinguins se tornaram personagens improváveis na guerra de tarifas de Donald Trump.
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O que espera que as pessoas aprendam ou sintam ao ver Os Segredos dos Pinguins? Um sentimento de admiração? Compaixão? Ou apenas novos conhecimentos? Eu já tinha filmado pinguins muitas vezes antes e, por isso, pensei que os conhecia. Acontece que estava completamente enganado. Durante os dois anos de filmagens, fiquei impressionado várias vezes, pelo que espero que as pessoas também fiquem impressionadas. E espero que aprendam muito sobre os pinguins, coisas que não sabiam antes. Mas também perguntou o que eu quero que as pessoas sintam… Parece-me que as pessoas vão achar a vida destes pinguins dramática e emocionante. Passámos por uma montanha-russa emocional durante as filmagens, e espero que o espectador passe pela mesma montanha-russa. Vão sentir todo o tipo de emoções ao observar estes pinguins.
Alguma coisa em particular o surpreendeu ou já nada o surpreende, ao fim de tantos anos a filmar animais? Não, fui constantemente surpreendido. Antes deste projeto, pensava que comprometer-me com uma série chamada Os Segredos dos Pinguins… Bom, não é fantástico para a gestão de expectativas. Os pinguins já foram filmados muitas vezes antes, apesar de viverem em lugares difíceis de filmar, lugares que são logisticamente muito difíceis de alcançar. As pessoas estão familiarizadas com Marcha dos Pinguins e outros documentários icónicos. Por isso, para Os Segredos dos Pinguins, eu sabia que tinha de filmar algo novo. E, na verdade, houve vários momentos que me deixaram sem fôlego. E quando julgava que os pinguins tinham chegado ao seu limite, eles continuavam a surpreender-me. A cena mais icónica da série é quando as crias de pinguim-imperador fazem o caminho errado em direção ao oceano para dar o seu primeiro mergulho e, em vez de se encontrarem na borda do gelo marinho, onde podem saltar de 30 a 60 centímetros de altura, encontram-se no topo de um penhasco de gelo de 15 metros. Isto nunca tinha sido filmado antes! Não sabíamos se estas crias, que fomos conhecendo ao longo de meses, sobreviveriam a uma queda daquela altura. Foi um momento assustador.
Alguns dos laços mais fortes entre pinguins-imperadores ocorrem entre indivíduos sem parentesco. Os pais incentivam as crias, crias sem relação familiar entre elas, a conhecerem-se e a tornarem-se amigas
Estava a falar sobre as dificuldades de filmar em lugares desafiantes. Quais foram os maiores desafios que o Bertie e a sua equipa enfrentaram nesses ambientes tão extremos? No caso do episódio do pinguim-imperador, o primeiro, estávamos na Antártida. Estes animais vivem em lugares muito frios, e filmar no frio é muito difícil. O dia mais frio de filmagens foi de -54 ºC. É uma temperatura extremamente gelada! E é um desafio filmar com muitas das novas tecnologias de câmara e com os drones, cujos comandos têm joysticks, porque não podemos usar luvas grandes, que é normalmente como se mantêm as mãos quentes. Se o fizermos, perdemos a destreza necessária nos dedos. Então, eu arranjei umas luvas aquecidas muito giras que reconectámos às pilhas da câmara, de modo a que eu pudesse controlar o equipamento. Foi assim que consegui muitas das sequências, como os pinguins-imperadores a saltarem do penhasco, porque não conseguíamos chegar onde eles se encontravam. A única forma de filmar isto era com um drone, o processo durava muitas horas, muitos dias, e o único modo de o fazer, mantendo as mãos estendidas durante tanto tempo ao frio, era com aquelas luvas.
Testemunhou algum impacto das alterações climáticas a afetar os pinguins? Sim. Onde quer que eu vá, agora, para filmar animais, em todo o mundo, consigo ver como são afetados pelo que estamos a fazer ao planeta. No caso do pinguim-imperador, é particularmente comovente, porque as suas vidas estão intimamente ligadas ao momento sazonal da formação de gelo e do degelo no oceano. Com as mudanças sazonais, à medida que o nosso clima aquece, como resultado das nossas ações, o gelo marinho está a partir-se mais cedo, e isso geralmente significa que as crias estão a ser forçadas a entrar na água antes de estarem prontas. E a maioria dos pinguins-imperadores nunca conhecerá um ser humano. Estes animais provavelmente nunca conhecerão a causa da sua maior ameaça. É um conceito comovente. Mostra que os pinguins podem viver longe de onde geralmente vivemos, mas isso não significa que não estejamos ligados.
Os pinguins, em particular estes, estão entre os animais terrestres que vivem mais afastados de nós. Há algo que possamos fazer para ajudar a protegê-los? Sim, completamente! Em primeiro lugar, os pinguins são indicadores da saúde dos oceanos, e precisamos de oceanos saudáveis para a nossa própria sobrevivência. Em segundo lugar, todos os oceanos do mundo estão ligados. Ou melhor, estamos todos ligados pelos oceanos. Acho que esta ideia de salvar o mundo é um mau conceito. É um problema tão avassalador, a solução é tão gigantesca e avassaladora… E, como sabemos, o nosso mundo está tão dividido e polarizado… É importante focarmo-nos no que se pode fazer. Todos nós temos acesso a um pequeno lugar selvagem, seja um cantinho no nosso apartamento, um lugar no nosso jardim ou um parque ao fundo da rua. Todos nós podemos defender e cuidar daquele pequeno lugar e torná-lo um pouco mais selvagem do que quando o encontrámos. Se todos fizermos isto, pode parecer uma coisa pequena, mas tudo somado fará a diferença, e acabará por afetar os pinguins que vivem muito, muito longe.
Os pinguins são, à sua maneira, parceiros românticos e pais dedicados. Claro que esta é uma característica de sobrevivência ajustada pela evolução. Mas muitos animais não evoluíram assim. Porque é que os pinguins são como são? É uma consequência do ambiente hostil em que vivem? Isso é efetivamente o mais importante. Estes pinguins são incrivelmente resistentes como indivíduos, mas não conseguem sobreviver sozinhos. São animais sociais como estratégia de sobrevivência. O que é realmente interessante neles é que alguns dos laços mais fortes não são apenas entre aqueles que esperaríamos, esses que nomeou – o laço entre a mãe e o pai ou entre os pais e a cria. Na verdade, alguns dos laços mais fortes na sociedade entre pinguins-imperadores ocorrem entre indivíduos sem parentesco. Uma das coisas mais giras que filmámos é que os pais incentivam as crias, crias sem relação familiar entre elas, a conhecerem-se e a tornarem-se amigas. Isto parece uma projeção humana, mas não é. Fazem esses amigos, formam esses laços, essas parcerias e, à medida que crescem, mantêm-se juntos. Tal como os amigos humanos, procuram uns nos outros confiança, orientação e segurança. Até as crias se amontoam para se aquecerem. Quando chegam a um obstáculo, olham uns para os outros: “Ok, quem é que vai resolver isto?” E quando um corajoso resolve a situação, os outros dizem: “Ah, é assim que se faz”, e fazem o mesmo. No caso do grande salto do penhasco, estão todos lá em cima com os amigos com quem cresceram. E assim que um deles salta, os outros dizem: “Está bem, eu também consigo.”
Diria que o sentido de cooperação é o comportamento que nós, humanos, deveríamos emular mais? Uma das coisas mais poderosas é a forma como os pinguins-imperadores se agrupam. É algo com que as pessoas estão bem familiarizadas: quando os adultos se juntam durante grandes tempestades, quando ficam como que amontoados para partilhar o calor do corpo… Estes agrupamentos no mais profundo e escuro do inverno são feitos pelos machos – as fêmeas põem o ovo, dão-no ao macho para cuidar e depois vão para o mar para recuperar algumas reservas de gordura; os machos ficam, então, todos juntos, a equilibrar o ovo nos seus pés, e para se manterem quentes, amontoam-se. Uma das coisas giras deste projeto é que colaborámos com muitos grupos científicos, e a nova ciência está a mostrar que naquele amontoado, ao contrário do que pensávamos, os pinguins não se esforçam para chegar ao centro do grupo, onde está mais calor. Não, na verdade o que vimos é que os pinguins estão constantemente a empurrar-se para fora, para que os recém-chegados ao grupo se possam aquecer. É um ajuntamento muito altruísta. E a razão pela qual o fazem é porque sabem que, se todos lutarem para chegar ao meio, ninguém vai ganhar. Só vão desperdiçar energia. Não vão formar um agrupamento eficaz. Os cientistas estão também a descobrir que os pinguins não se espremem, porque se isso acontecesse não haveria ar preso e o isolamento não seria tão eficaz. Não, deixam um pequeno espaço entre cada adulto para que o ar fique retido, e o calor dos seus corpos aquece esse ar. E esse ar isola-os. É uma estratégia incrível! Por isso, sim, nós, humanos, podemos aprender com os pinguins a ser um pouco mais altruístas em nome do bem maior, em nome de uma sociedade melhor.
Começou a sua carreira muito jovem, logo após terminar o seu curso de Zoologia. O que o fez escolher esse caminho? Foi apenas uma oportunidade que surgiu na altura ou planeou fazer o que está a fazer? Nunca conheci nada diferente. Sempre fui obcecado pela vida selvagem desde muito cedo, e este trabalho é incrível porque podemos conviver com animais fixes e fazer coisas interessantes, o que é realmente uma grande motivação para mim. Também aprendi desde muito cedo que, se filmamos e fotografamos algo pelo qual somos apaixonados, essa é uma ótima maneira de fazer com que outras pessoas se interessem pelo que fazemos. É uma oportunidade incrível que temos. Foi também por isso que escolhi este caminho.
Podemos ser os melhores cineastas do mundo, mas, se não soubermos como encontrar os animais e chegar perto o suficiente para os filmar sem os perturbar, toda a habilidade técnica será inútil
Tem algum conselho para os jovens que se inspiram no seu trabalho e querem fazer o mesmo que faz? Como podem começar? Acredito, antes de mais, que toda a gente é demasiado obcecada com a habilidade técnica para se ser cineasta de vida selvagem. Claro que essa habilidade é importante. Dito isto, podemos ser os melhores cineastas do mundo, mas, se não soubermos como encontrar os animais e chegar perto o suficiente para os filmar sem os perturbar, toda a habilidade técnica será inútil. Por isso, o meu conselho para quem está a começar é este: larga a câmara, não te preocupes com isso; passa algum tempo na natureza a aprender a encontrar animais, a aprender a ler as pistas da Mãe Natureza, a prever o que os animais farão a seguir. Essa é realmente a chave. Depois de o fazeres, bom… Vivemos numa era incrível, em que todos têm acesso a uma câmara… Não precisas de usar aqueles equipamentos caros que nós usamos. A melhor câmara é aquela que temos nas mãos, e essa pode até ser a câmara do telemóvel. Basta sair por aí e fazer filmes. Além disso, todos temos acesso a estas plataformas de transmissão totalmente gratuitas: YouTube, Instagram, TikTok, o que quer que seja. Divulga o teu trabalho e receberás feedback. As pessoas são muito rápidas a dizer se é bom ou mau. Aprenderás rapidamente, e alguém estará a observar o que fizeste e poderá dar-te uma oportunidade.
Os pinguins têm sido protagonistas surpreendentes desta guerra comercial, porque Donald Trump decidiu impor tarifas às ilhas Heard e McDonald, que são habitadas basicamente por pinguins. Já viu alguns dos memes e piadas? Acha que estes animais estão a trazer alguma alegria a um momento sombrio? Com certeza! Quer dizer, as tarifas serão desastrosas para a indústria automóvel dos pinguins. [Risos.] Sabe, eles precisam mesmo de todo este aço… Mas sim, adoro que os pinguins façam parte da cultura popular. Estou sempre a tentar desesperadamente destacar-me e fazer com que as pessoas se interessem pela Mãe Natureza, por isso, sim, este pequeno conflito que envolve os pinguins acaba por ser bom.
Já está a trabalhar no seu próximo projeto? O que é? Tenho outra série no Disney+ chamada Animals Up Close. A primeira temporada já está disponível. Atualmente, estamos a fazer uma nova temporada, e o primeiro episódio vai sair em breve.
No início da campanha, em Vila Franca de Xira, Paulo Raimundo surpreendeu com um desempenho muito eficaz na retórica própria do PCP. Está cada vez mais um tribuno digno de nota: consegue pôr de pé uma plateia, com aplausos, e domina claramente a oratória política.
Paulo Raimundo é uma surpresa — e boa — para o PCP. Assumiu a liderança discretamente, teve de se adaptar rapidamente ao infindável ciclo noticioso e político, e nesta campanha representa o sobressalto e o espanto que os comunistas precisam. Não é fácil liderar um partido que carrega uma história centenária e, ao mesmo tempo, enfrentar as realidades políticas do século XXI. Mas Raimundo está à altura.
Aparenta ter força para isso. Se Rui Tavares foi a grande surpresa dos debates nas eleições anteriores, o líder do PCP pode agora capitalizar essa mesma sensação de novidade junto do eleitorado que já votou na CDU e hoje está no Bloco ou no Livre. É uma campanha para seguir de perto. Raimundo só tem de abrir o discurso e falar para todos. Os eleitores podem surgir de onde menos se espera.
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Trump insulta católicos: A poucos dias do Conclave para a escolha do novo Papa, Donald Trump decidiu posar sentado na cadeira de Pedro, com o dedo em riste. Que tristeza. Não se percebo por que razão o núncio apostólico em Washington não protestou contra tamanha infantilidade, nem sequer o Vaticano. É de mau gosto e insulto direto a quase dois mil milhões de católicos. Trump, não sendo clinicamente louco (palavra que nem consta do DSM), é simplesmente um idiota que insulta, ameaça e agride indiscriminadamente. Esteve no funeral do Papa Francisco há 15 dias!
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
Se olharmos para o novo Model Y de perfil, tudo parece igual. Mas as diferenças são notórias na frente e traseira. As óticas dianteiras são novas, com um desenho mais afilado e assinatura luminosa atualizada, que dá ao Model Y um ar mais moderno e tecnológico. Atrás, também há novas luzes, com destaque para a barra LED que liga as óticas. Relativamente a este elemento luminoso, com funções mais decorativas que funcionais, confessamos que não tínhamos percebido que esta luz não é direta: a barra LED está ‘escondida’ numa reentrância, e o que se vê é o reflexo desta luz na carroçaria, criando um efeito de dispersão muito bem conseguido.
Aquela luz horizontal é, na verdade, um reflexo na carroçaria. A barra LED está encastrada numa reentrância. De perfil, as diferenças são mínimas
As jantes também mudaram, consoante a versão, com novos desenhos que favorecem a aerodinâmica. A carroçaria mantém-se praticamente igual nas proporções, mas a Tesla diz que há melhorias subtis nos encaixes de painéis e na rigidez estrutural, com impacto direto no conforto e na insonorização. É um design funcional, quase minimalista, que continua a dividir opiniões – há quem o ache elegante, há quem o veja como demasiado genérico.
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O sistema de visão da Tesla está cada vez melhor. Veja-se como é capaz de detetar vários tipos de veículos, pessoas e sinais de trânsito
Comportamento mais afinado
O Model Y Long Range Dual Motor continua a ser um SUV com alma de desportista. A tração integral e o centro de gravidade baixo ajudam, claro, mas é a afinação do chassis e da entrega de potência que impressiona. A aceleração é vigorosa, mas sempre previsível. A resposta ao acelerador é imediata, como se espera de um Tesla. Em curva, o carro mantém-se estável, com pouca inclinação da carroçaria. Não chega aos níveis de equilíbrio de, por exemplo, um Skoda Enyaq ou um Kia EV6, que são mais giros de conduzir em estradas ‘curvilíneas’. E é, claramente, menos divertido de conduzir que o Model 3. Mas é Model Y com tração integral é muito agarrado à estrada.
A direção, embora algo anestesiada, é precisa e rápida. Neste aspeto, o novo Model Y perdeu aquele ‘nervosinho’ do modelo anterior, junto ao ponto central da direção, quando a conduzir a velocidades mais elevadas, o que é bom. E a suspensão filtra melhor as irregularidades do que em versões anteriores. Ainda não está ao nível do conforto de um Renault Scenic ou de um Audi Q4 e-tron, mas está mais perto.
Mais silencioso, mais sólido
Por dentro, o Model Y é fiel ao espírito Tesla: tudo gira em torno do ecrã central de 15 polegadas. Continua a ser um dos melhores do mercado – rápido, intuitivo e graficamente sofisticado. A qualidade dos materiais evoluiu: há mais superfícies macias, melhores encaixes e menos ruídos parasitas. A insonorização, em particular, está mais trabalhada. Mesmo em autoestrada, o ruído de rolamento e aerodinâmico são contidos.
O espaço, esse, continua a ser um dos pontos fortes. Os passageiros traseiros viajam com folga de pernas e cabeça, e o piso plano facilita o transporte de três adultos. A bagageira, com mais de 850 litros, é das maiores do segmento. E ainda há o “frunk” à frente para guardar cabos ou pequenas malas.
Os bancos dianteiros são confortáveis e oferecem bom apoio, mesmo em viagens longas. O tejadilho panorâmico continua a dar uma sensação de amplitude única, embora penalize um pouco o isolamento térmico nos dias mais quentes.
Eficiência e autonomia
A Tesla anuncia mais de 580 km (WLTP) de autonomia, mas mesmo em utilização real, com autoestrada, subidas, tráfego urbano e alguma diversão ao volante, é possível andar regularmente entre os 450 e 500 km com um carregamento.
A gestão de energia foi otimizada e nota-se, sobretudo, em viagem. A velocidades de cruzeiro, este SUV consome menos do que alguns compactos, e a gestão térmica da bateria está mais refinada. Curiosamente, a eficiência em cidade não é tão impressionante: há rivais que fazem melhor em tráfego urbano, o que confirma a vocação estradista deste Tesla. É um carro que gosta de quilómetros e quanto mais longas forem as viagens, mais se destaca da concorrência. O tal ecossistema que faz toda a diferença
Quem nunca conduziu um Tesla continua a subestimar o valor do ecossistema. Mas quem já viveu com um, sabe: entre a conectividade permanente, as atualizações over-the-air, a rede de carregamento e a app com controlo remoto completo, há uma integração e uma conveniência que mais nenhuma marca consegue replicar. Com destaque para os Superchargers. Em Portugal ainda não são muitos, é verdade, mas são bem distribuídos, fiáveis e rápidos. Mais importante: integram-se perfeitamente no sistema de navegação e funcionam sempre – sem cartões, apps externas ou surpresas desagradáveis.
Uma das viagens de teste levou-nos ao Supercharger de Fátima, onde a potência ainda está limitada a 150 kW (nos postos V3, como os da estação de Loulé, a potência é de 250 kW). Ainda assim, foi possível recuperar 40% da bateria em cerca de 15 minutos
O Model Y suporta carregamentos até 250 kW, o que permite recuperar uma boa parte da autonomia em pouco mais de 20 minutos. É uma experiência de carregamento quase sem fricção. A única desvantagem? A arquitetura de 400 volts impede o aproveitamento total de postos de 800 volts da rede pública, onde concorrentes com suporte para 800 volts, como o Kia EV6 ou o Hyundai Ionic 5, carregam mais rapidamente.
O Autopilot de série é ainda o sistema de assistência à condução mais completo e confiável do mercado, apesar de falhas ocasionais, especialmente agora que a Tesla abdicou de sensores ultrassónicos e radares. O sistema baseado apenas em câmaras tem dificuldade em manobras de baixa velocidade (estacionamento, sobretudo) e ainda não consegue distinguir com precisão todos os obstáculos. É um passo em frente na visão da Tesla, mas é, também, um passo que ainda não está totalmente consolidado. Quanto ao pacote “Full Self-Driving”, continua a ser… marketing. Um opcional de 7500 euros para uma funcionalidade que não existe em contexto europeu e que não compensa, por agora, o investimento.
O sistema de navegação é muito eficiente a calcular a autonomia e tempos de carregamento. A forma como a informação é apresentada ajuda a criar confiança em viagens longas
Veredito
O novo Tesla Model Y não é um carro espetacular no sentido tradicional – não há grandes mudanças estéticas, nem revoluções tecnológicas. Mas é um carro com mais substância. Está mais afinado, mais confortável, mais eficiente e com uma qualidade de construção melhorada. É, ainda, importante reforçar a quantidade de tecnologia e funcionalidade oferecidas de base. De outro modo, o preço é ainda mais competitivo quando consideramos o preço real dos concorrentes quando bem equipados.
Não se deixe enganar pelo minimalismo do interior. Este é um dos carros mais tecnológicos do mercado
Naturalmente, ainda há espaço para melhorias. O sistema de condução autónoma está longe de corresponder às promessas. E há escolhas difíceis de justificar – como a ausência de Android Auto e CarPlay ou sensores de estacionamento convencionais. Mas no que interessa verdadeiramente – comportamento, autonomia, tecnologia, ecossistema – o Model Y mantém-se à frente.
Apesar de não ser o mais dinâmico ou o mais confortável, a verdade é que nenhum outro SUV elétrico oferece tanto por este preço.
Tome Nota Tesla Model Y Long Range Tração Integral – Desde €52 900
Autonomia Muito bom Infoentretenimento Excelente Comunicações Excelente Apoio à condução Muito bom
Características Potência e binário 378 kW, 493 Nm (estimado, dois motores) ○ Acel. 0-100 km/h: 4,8 s ○ Vel. máx. 201 km/h ○ Bateria: 78 kWh (75 kWh usáveis) ○ Autonomia WLTP 586 km ○ Carregamento: 11 kW em AC e 250 kW em DC (10-80%: 27 min) 4,790×2,129×1,624 m (CxLxA)
Viva, bom-dia O Vaticano já fez saber que a chaminé – de onde sairá fumo branco, quando dois terços dos votos dos cardeais estiverem reunidos em torno de um só nome – está a postos. Os Museus do Vaticano já anunciaram que, por ora, foram interrompidas as visitas turísticas à Capela Sistina, obra maior de Michelangelo. As questões logísticas também já estarão asseguradas. Na próxima quarta-feira, 7, os cardeais eleitores (cerca de uma centena) cortarão todas as comunicações com o exterior e fechar-se-ão na Capela Sistina para escolher o novo líder da Igreja Católica, naquela que é considerada a eleição menos transparente e também a menos previsível de todas as eleições. O ambiente é propício à especulação e, por isso, vão, igualmente, intensificar-se inúmeras teses e teorias, incluindo as teorias da conspiração mais estapafúrdias.
O período oficial de campanha eleitoral às Legislativas inicia-se este domingo, 14 dias antes das eleições – agendadas para 18 de maio -, e termina à meia noite da antevéspera da ida às urnas. O dia terá como destaque o debate televisivo entre os oito líderes da forças atualmente representadas no parlamento.
O debate está agendado para as 21h30 e será transmitido em simultâneo pela RTP1 e RTP3 a partir da faculdade Nova School of Business and Economics (Nova SBE), em Carcavelos, Lisboa, com moderação do jornalista Carlos Daniel.
Durante o dia, apesar do debate na capital, os três maiores partidos optam por começar o contacto com os eleitores no norte do País, com a AD, liderada por Luís Montenegro, a ter agenda nos distritos de Bragança, onde estará, de manhã, em contacto a população na Feira das Cantarinha, e Braga, onde passará a tarde no concelho de Barcelos, na Festa das Cruzes.
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A comitiva socialista, liderada pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, vai começar o dia no distrito de Viana do Castelo, no concelho de Ponte de Lima, e segue daí para, tal como Montenegro, passar a tarde no distrito de Braga, mas no concelho de Guimarães, numa ação de contacto com a população.
André Ventura, líder do Chega, estará pelo centro do País, tendo na agenda um almoço de campanha no distrito da Guarda.
Num dia que terminará em Carcavelos para todos os líderes, IL, Livre, CDU, BE e PAN mantêm-se por perto, com agendas distribuídas entre os distritos de Lisboa e Setúbal.
A comitiva liberal, no primeiro dia de campanha oficial, passará a manhã no distrito de Setúbal numa visita ao Mercado do Livramento, seguida de uma ação de contacto com a população e um almoço.
O Livre tem agenda na manhã de domingo, com uma ação de campanha, às 10h00, no Mercado da Vila em Cascais.
A CDU tem marcado um almoço em Vila Franca de Xira de onde seguirá para a Marcha do Trabalho, no Seixal.
O Bloco de Esquerda estará por Almada, distrito de Setúbal, numa iniciativa intitulada “A Esquerda Europeia com o Bloco”, que contará com a intervenção de figuras de partidos da esquerda da Finlândia, Espanha e França. A líder do PAN, Inês de Sousa Real, tem agenda em Cascais.
O voto em mobilidade realiza-se a 11 de maio, uma semana antes das eleições, num local escolhido pelo eleitor em qualquer município do continente ou das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, devendo identificar-se e indicar a freguesia onde está recenseado.
De acordo com o ‘site’ da Comissão Nacional de Eleições (CNE), todos os eleitores recenseados no território nacional podem votar antecipadamente em mobilidade.
Para o fazer, o eleitor tem que comunicar a sua intenção entre hoje e 8 de maio através de meio eletrónico em www.votoantecipado.pt ou por via postal, dirigida à Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, localizada na Praça do Comércio, Ala Oriental, 1149-015 Lisboa.
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No pedido via postal devem constar os seguintes dados: Nome completo; Data de nascimento; Número de identificação civil; Morada; Mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto; Contacto telefónico e sempre que possível endereço de correio eletrónico.
Caso o eleitor se inscreva para votar antecipadamente em mobilidade e não consiga fazê-lo, pode votar no dia da eleição (18 de maio) na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseados.
Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro podem votar a 18 de maio na eleições legislativas antecipadas.