A TCL revelou as gamas e os modelos de televisores que serão a grande aposta da marca em 2025, num evento realizado em Paris, França, que a Exame Informática acompanhou. Um dos grandes destaques foi o anúncio da parceria com a conceituada tecnológica de áudio Bang & Olufsen, que passa agora a equipar os sistemas de som de alguns televisores da fabricante chinesa.

O responsável por negócios e parcerias da Bang & Olufsen, McHugh, sublinha que o objetivo da empresa é “aprimorar o áudio, trabalhando com parceiros para os seus produtos e utilizando todo o conhecimento, experiência e instalações em Struer, na Dinamarca, para elevar o áudio ao mais alto nível possível”.

O novo modelo de topo da TCL, o X11K, além de já equipar um sistema de som B&O, utiliza a tecnologia QD-Mini LED e garante uma resolução 4K. Um dos pontos fortes é a impressionante capacidade de retroiluminação, com 14 mil zonas de escurecimento local (local dimming zones), garantindo melhores contrastes, pretos mais profundos e um brilho máximo de 6500 nits. Pensado também para gaming, o X11K suporta ainda uma taxa de atualização de 144 Hz em 4K e 288 Hz em Full HD. Este televisor estará disponível em 85 e 98 polegadas.

O modelo de topo, o X11K, tem uma taxa de atualização máxima de 288 HZ

A TCL anunciou ainda um novo nível de contraste nos painéis Mini LED, com a tecnologia HVA (High Vertical Alignment), alcançando um contraste de 7000:1. Comparando com outras soluções, os painéis VA (Vertical Alignment) apresentam um contraste típico de 5000:1. Já os painéis IPS (In-Plane Switching) possuem um contraste médio de 1200:1, garantindo bons ângulos de visão, mas menos profundidade nos pretos. Agora, a tecnologia Mini LED com HVA da TCL eleva esse desempenho para um contraste de 7000:1, aproximando-se da qualidade dos painéis OLED, com um controlo mais preciso da retroiluminação.

Gama diversificada com diferentes dimensões

A TCL apresentou dez modelos de televisores, distribuídos por quatro gamas distintas. No topo está a série X, seguida pela série C, que inclui os modelos C6K, C7K, C8K e C9K. Embora todos utilizem painéis Mini LED, existem diferenças em termos de brilho e zonas de escurecimento local. O brilho varia entre os 3000 e os 6200 nits, dependendo do modelo, enquanto as zonas de escurecimento local vão desde 500 no modelo mais modesto até 5000 no C9K. Todos estes televisores vêm equipados com o sistema operativo Google TV e estão disponíveis em tamanhos que variam entre as 50 e as 98 polegadas.

“Nos últimos anos, fomos pioneiros, criadores e líderes na tecnologia Mini LED. Introduzimos a primeira geração em 2019, após termos interrompido a produção em massa em 2018. Agora, em 2025, já estamos na sétima geração desta tecnologia. Como sabem, lançamos duas gerações por ano, e esta é a nossa evolução mais avançada até ao momento”, afirmou à imprensa Olivier Semanoux, gestor de produto da TCL na Europa, no evento de apresentação.

Por fim, a linha P inclui os modelos P6K, equipado com um painel LED 4K, e os modelos P7K e P8K, que utilizam painéis QLED. Estes televisores não contam com o sistema de som da Bang & Olufsen, mas incluem Google TV. Já os modelos de entrada S4K e S5K contam com tecnologia QLED e vêm equipados com Android TV.

Os televisores devem começar a chegar ao mercado entre abril e maio e, para já, ainda não foram divulgados os preços de lançamento.

Tablet Nxtpaper 11 Plus a caminho

A TCL lançou o novo tablet Nxtpaper 11 Plus, um dispositivo que aposta na inovação e no conforto ocular, pensado para estudantes, profissionais e criativos.

O grande destaque do Nxtpaper 11 Plus é a tecnologia de ecrã Nxtpaper 4.0, desenvolvida para reduzir a fadiga ocular e proporcionar uma experiência semelhante à leitura em papel. Com um painel de 11,5 polegadas e resolução 2,2K, o tablet promete imagens nítidas e cores vibrantes, sem os reflexos típicos dos ecrãs convencionais. Além disso, conta com certificações TÜV Rheinland, SGS e EyeSafe, reforçando o compromisso da TCL com a proteção da visão dos utilizadores.

Para além do ecrã, o tablet aposta na Inteligência Artificial para melhorar a produtividade. Entre as funcionalidades mais inovadoras destacam-se o Assistente de Texto, que permite reescrever, resumir e traduzir textos, o Smart Voice Memo, que grava e transcreve reuniões automaticamente, e o Smart Translator, capaz de traduzir voz, texto e imagens em tempo real. A integração do Circle to Search, da Google, facilita a pesquisa de informações com um simples gesto no ecrã.

Equipado com um processador MediaTek Helio G99 e uma bateria de 8000mAh com carregamento rápido de 33 watts, o Nxtpaper 11 Plus promete um desempenho ágil e autonomia para um dia inteiro de utilização. A compatibilidade com a T-Pen, que suporta 4096 níveis de sensibilidade à pressão, torna o dispositivo uma opção atrativa para designers e ilustradores. Além disso, a certificação IP54 garante maior resistência a poeira e salpicos, tornando-o adequado para diferentes ambientes.

O TCL Nxtpaper 11 Plus chega a Portugal em abril, vai estar disponível em cinzento, com um preço recomendado de 299 euros.

A Mina do Romano, desenvolvida pela Lusorecursos, em Montalegre; a Mina do Barroso, da Savannah Resources, em Boticas; a Lift One, da Lifthium Energy (Bondalti, Grupo José de Mello), em Estarreja; e a Mina de Neves-Corvo, operada pela Somincor, em Castro Verde. Os três projetos de exploração de lítio e o de cobre estão entre os 47 Projetos Estratégicos para impulsionar as capacidades nacionais de matérias-primas essenciais pela Comissão Europeia para o desenvolvimento energético e industrial da UE, reforçando a cadeia de valor dos recursos europeus, diversificando fontes de fornecimento e reduzindo a sua dependência externa.

Esta primeira vaga de projetos considerados basilares para o desenvolvimento e maior independência energética do Bloco Europeu, hoje anunciada, “representam um marco importante na implementação da Lei das Matérias-Primas Críticas, que visa garantir que a extração, o processamento e a reciclagem europeus de matérias-primas estratégicas satisfaçam 10%, 40% e 25% da procura da UE até 2030, respetivamente”, anuncia a CE, em comunicado. “Ao ajudar a Europa a atingir estas metas, os novos Projetos Estratégicos contribuem significativamente para as transições verde e digital da Europa, ao mesmo tempo que apoiam a indústria de defesa e as indústrias aeroespaciais da Europa.”

Apenas 13 dos 27 países-membros da UE têm Projetos Estratégicos na lista: Bélgica, França, Itália, Alemanha, Espanha, Estónia, República Checa, Grécia, Suécia, Finlândia, Polónia e Roménia, além de Portugal. A maior fatia cabe ao lítio, com 22 projetos, seguido do níquel (12), cobalto (10), manganês (7) e grafite (11). Vinte e cinco projetos abrangem atividades de extração, 24 de processamento, dez de reciclagem e dois de substituição de matérias-primas. O investimento total previsto para tornar operacionais os 47 projetos é de 22,5 mil milhões de euros.

A Comissão diz que, para o lítio e para o cobalto, estes projetos vão garantir que a UE cumpre integralmente as suas metas de extração, processamento e reciclagem para 2030.

Do ponto de vista prático, conforme estabelecido pela Lei das Matérias-Primas Críticas, a inclusão dos projetos nesta lista deverá acelerar os processos de licenciamento e dar-lhes condições de financiamento mais favoráveis.

A decisão do organismo regulador do atletismo mundial surge após a análise de propostas destinadas a apertar as regras de elegibilidade das participantes e representa uma “forma muito importante de criar confiança e concentrar a atenção na integridade das competições femininas”.

Sebastian Coe anunciou ainda que a World Athletics irá apresentar em breve um regulamento sobre a forma como os testes serão conduzidos, adiantando que será encontrada uma forma não invasiva de os realizar, como, por exemplo, através de esfregaço oral.

De acordo com o presidente da World Athletics, a decisão do Conselho Mundial foi tomada após amplo debate, na sequência do qual os membros daquele órgão chegaram à conclusão que a realização dos testes é, “inquestionavelmente (…), o caminho a seguir”.

“É importante fazê-lo porque (…) não se trata apenas de falar sobre a integridade do desporto feminino, mas de garanti-la”, observou Coe no domingo, em conferência de imprensa realizada no fim dos Mundiais em pista curta, que se disputaram em Nanjing, na China.

Coe, que foi recentemente derrotado pela zimbabueana Kirsty Coventry nas eleições para a presidência do Comité Olímpico Internacional (COI), acredita que a nova abordagem da World Ahtletics relativamente às provas femininas resistirá aos previsíveis desafios legais.

A Sony tem uns novos auriculares sem fios. Mas não são uns earbuds quaisquer – são os sucessores aos muito populares (de acordo com a marca japonesa) WF-C700N, lançados em 2023 (e que receberam o selo de “Recomendado” na nossa análise). Os novos Sony WF-C710N prometem melhorias em várias áreas, além de terem um preço mais baixo – custam 120 euros e chegam às lojas até ao final da semana.

“São um substituto dos WF-C700N, que foram muito populares na Europa. Têm boa qualidade de som, boa autonomia e um bom posicionamento nesta gama”, detalhou Mike Somerset, da divisão de entretenimento pessoal da Sony Europa, num evento de apresentação antecipado dos novos auriculares e que a Exame Informática acompanhou.

Os Sony WF-C710N estão equipados com um driver de áudio de cinco milímetros, o mesmo que já integrava o modelo original. O que significa que, pelo menos em termos de qualidade de som, esta nova versão deverá estar em linha com os WF-C700N. A aposta na tecnologia DSEE (Digital Sound Enhancement Engine ou Motor de Melhoramento Digital de Som, em tradução livre) deverá ajudar a conseguir melhor resultados sonoros.

Sony WF-C710N

Uma das principais novidades está do lado da tecnologia de cancelamento de ruído (ANC). Equipados com dois microfones em cada auricular, os novos earbuds “melhoram significativamente” na supressão de ruído, segundo Mike Somerset, e garantem um desempenho superior ao que é habitual encontrarmos nesta gama de preço, adianta o responsável da marca.

Os Sony WF-C710N também cumprem outros requisitos ‘essenciais’ dos auriculares sem fios: têm uma autonomia generosa (até 12 horas de utilização sem cancelamento de ruído, até 40 horas de autonomia com os carregamentos fornecidos pela caixa); têm uma certificação IPX4, o que significa que são resistentes contra salpicos de água; e suportam a ligação a dois dispositivos em simultâneo através do Bluetooth (versão 5.3).

Uma outra novidade está na estrutura dos próprios auriculares. Se o modelo original tinha um botão físico, o que significava que em qualquer interação com os earbuds estes ‘afundavam’ um pouco mais no ouvido, agora a Sony aposta em painéis sensíveis ao toque para as interações de controlo de áudio e de supressão de ruído.

Sony WF-C710N

Já o equalizador de som que é disponibilizado através da aplicação oficial dos WF-C710N também foi melhorado, o que deverá dar maior poder de afinação de áudio aos utilizadores (ainda que, em auriculares desta gama, essa capacidade de afinação seja menor do que em modelos com drivers de áudio maiores e mais avançados).

Por fim, os novos auriculares vão estar disponíveis em quatro cores (preto, branco, bege e azul), com destaque para a versão azul que apresenta um efeito transparente, tanto na caixa de transporte como nos próprios earbuds.

Os Sony WF-C710N vão chegar às lojas ainda durante o mês de março e custam 120 euros, menos dez euros do que o modelo original quando foi lançado no mercado.

A Polícia de Segurança Pública lançou na segunda-feira um alerta sobre os significados secretos dos emojis, muito utilizados pelos jovens nas redes sociais em conversas relacionadas com drogas ou de teor sexual. A PSP apelou aos pais e encarregados de educação que estejam atentos a esta forma de comunicação comum entre os mais jovens, alertando para o aumento do risco de grooming (aliciamento para práticas sexuais) e tráfico de drogas.

O alerta da PSP surge numa altura em que a nova série de sucesso da Netflix “Adolescência” precipitou o debate sobre os perigos em torno das redes sociais para os jovens e crianças. Na série, de origem britânica, é revelado que os jovens utilizam estes símbolos para deixar mensagens secretas – sobre sexo e drogas – nas redes sociais. “Os pais devem estar atentos ao duplo significado da utilização de determinados emojis, pois podem estar conotados a conversas relacionadas com o consumo/tráfico de drogas. Apesar desta realidade ser (ainda) pouco comum entre a comunidade escolar, a PSP está atenta a este fenómeno, atuando preventivamente nos estabelecimentos de ensino através de ações de sensibilização”, pode ler-se numa publicação da PSP no Instagram.

No publicação, a polícia deixou a tradução de alguns destes símbolos, para ajudar os pais e encarregados de educação a identificar potenciais riscos. Por exemplo, os emojis de beringela, cachorro-quente, banana ou maçaroca milho são muito utilizados pelos jovens para mencionar o órgão sexual masculino. Já o órgão feminino é muitas vezes representado através de uma flor, taco, peça de sushi ou de um gato. “Apesar das conversas de teor sexual entre jovens, a partir de uma determinada idade, poderem fazer parte do crescimento, a PSP apela a um especial cuidado quando se utiliza este tipo de linguagem (emojis) no diálogo com desconhecidos em chats, aplicações de encontros, plataformas de jogos online, entre outros”, escreve a PSP. Outras partes corporais podem ainda ser representadas pelos emojis de um pêssego, cereja, camelo, meloa ou bolas de basquetebol – ambos utilizados em duplicado. “Pais e jovens devem estar atentos a este duplo significado dos emojis, pois podem estar perante uma situação de aliciamento sexual”, lê-se.

Já os emojis de plantas, cogumelos, rebuçados ou até bonecos de neve são utilizados pelos jovens para descrever o tráfico ou consumo de drogas. 

O jogo Balatro tem vindo a ganhar popularidade nos últimos tempos, mas o criador, conhecido por LocalThunk, escolhe permanecer anónimo e pretende paz e sossego para continuar a criar. O diretor de comunicações da editora Playstack contou ao PC Gamer que “o LocalThunk já era uma pessoa que não gostava dos holofotes e agora é muito mais difícil lidar com esse tipo de pressão. Julgo que a escolha de permanecer no anonimato desde o início vai ajudá-lo no longo prazo”.

“Julgo que o anonimato se tornou a história em determinado momento porque as pessoas pensaram que ele estava a tentar imitar o Banksy e ser um criador anónimo, mas não foi por isso que ele o fez. Ele só queria que o deixassem em paz para fazer o jogo e viver a sua vida”, continua Wout van Halderen.

O executivo da Playstack compreende a escolha de LocalThunk, mas explica que há um equilíbrio ténue porque quando se faz um sucesso grande como Balatro “tens de perseguir algum sucesso”, considerar oportunidades de merchandising e até cruzamentos de marcas para capitalizar o momento. “As parcerias com as plataformas tornam-se um pouco mais fáceis, porque há um benefício para todos em trabalharem connosco… os e-mails são respondidos mais rapidamente”, afirma.

Sobre LocalThunk, Wout van Halderen conta que “é um homem canadiano. Se ele vai a uma festa e as pessoas perguntam pelo jogo, provavelmente estão a referir-se ao jogo de hóquei, porque não o ligam ao seu jogo de todo. O que é, julgo, um luxo no espaço social de hoje”.

Balatro já vendeu mais de cinco milhões de ‘cópias’ em todo o mundo, o que tornou este jogo independente num negócio milionário. O jogo venceu ainda o prémio de Jogo do Ano nos Game Developers Choice Awards, uma das mais importantes distinções feita pela indústria do gaming. Nestes prémios ganhou ainda os títulos de Melhor Design, Melhor Estreia e Melhor Inovação. Desde que foi lançado em 2024 conta já com vários galardões e muitas nomeações em diferentes cerimónias de prestígio.

Balatro apresenta-se como um jogo de cartas, ao estilo Poker, mas com nuances estratégicas mais vincadas, graças à existência de cartas modificadoras que permitem aos jogadores aumentar a pontuação das combinações feitas. A componente de construção de baralhos próprios torna a experiência mais pessoal para o jogador.

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A Força Aérea dos EUA e a administração de Donald Trump anunciaram que o F-47 NGAD vai estar a cruzar os céus até ao fim da década, pondo fim aos rumores sobre o futuro do projeto no qual se trabalhou no sucessor dos caças F-22 Raptor. O novo avião de combate pretende reforçar a capacidade militar aérea dos EUA e vai ser desenvolvido apesar dos cortes nos orçamentos federais.

O NGAD começou a ser desenvolvido em 2016, tendo a Força Aérea e a DARPA já realizado voos de teste com um protótipo nos últimos cinco anos. Os militares explicam ainda que as novas técnicas digitais e a arquitetura proprietária do governo aceleraram o desenvolvimento de um projeto que já está numa fase bastante adiantada.

O novo avião vai usar tecnologia de ponta que lhe permite ser mais furtivo e vai ter asas em forma de diamante para minimizar a deteção por radares, além de ser construído com materiais avançados de absorção de radar e ter capacidades de guerra eletrónica. As melhorias no motor permitem atingir velocidades acima do Mach 1 sem uso de propulsores posteriores e a energia elétrica remanescente vai poder ser canalizada para armas como lasers ou fluxos de micro-ondas, assim como para o lançamento de mísseis hipersónicos.

Já a capacidade acrescida de combustível permite-lhe ser usado em operações de longo alcance na região do Indo-Pacífico e a fusão de Inteligência Artificial com sensores vai permitir transformar este avião numa plataforma de combate capaz de tomar decisões em tempo real em contexto de batalha.

O contrato de cinco anos, avaliado em 19,6 mil milhões de dólares, cerca de 18 mil milhões de euros ao câmbio atual, foi adjudicado à Boeing e não à Lochkeed Martin, que desenvolveu os atuais F-22 Raptor e F-35 Lightning II, o que causou também alguma surpresa, lembra o New Atlas. A Lockheed Martin conquistou a vanguarda desta corrida em 2001, com o concurso do F-35, mas volta agora a perder protagonismo.

Com a Boeing a passar por períodos difíceis, com cortes e atrasos nas entregas, é possível que a Lockheed ainda venha a ser assignada a este projeto como subcontratada, juntamente com outras empresas, para assegurar a capacidade de produção e os ciclos de fabrico.

Estima-se que o custo de produção do F-47 chegue aos 300 milhões de dólares, cerca de 277 milhões de euros, por avião, mas o secretário da Força Aérea dos EUA, Frank Kendall, revela a intenção de baixar os custos para 100 milhões de dólares, ao nível do F-35 Lightning II.

A Ufesa anunciou o lançamento de duas torradeiras digitais: a One Touch Duo (850W) e a One Touch Duo Plus (1450W). Ambas prometem um novo nível de conveniência e precisão na hora de preparar o pequeno-almoço. Além de um design moderno e sofisticado, estes eletrodomésticos têm um ecrã tátil para controlo facilitado, permitindo ajustar o nível de tostagem com um simples toque. Há seis níveis de tostagem com opções personalizáveis para atingir desde um ligeiro escurecimento até uma tostagem profunda.

Em comunicado de imprensa, Nuno Caridade, diretor da Ufesa em Portugal, diz acreditar “que a tecnologia deve simplificar a vida das pessoas e proporcionar experiências mais ricas. Com as novas torradeiras digitais, reinventamos um dos momentos mais importantes do dia: o pequeno-almoço. Queremos oferecer soluções modernas e acessíveis que tragam conforto, eficiência e sabor à rotina dos nossos consumidores”.

O modelo Duo Plus tem duas fendas extralargas longas, uma potência superior e funções adicionais como descongelamento e aquecimento, permitindo uma adaptação perfeita a diferentes tipos de pão e preferências. Ambos os modelos permitem torrar pães de diferentes tipologias e produtos diversos de pastelaria, como waffles, muffins ingleses, bagels e muito mais.

Os aparelhos inteligentes foram desenhados com preocupação na eficiência energética e permitem uma gestão otimizada do consumo elétrico.

As novas torradeiras chegam no final de março às lojas da especialidade.

Um relatório divulgado esta terça-feira pela seguradora Crédito y Caución aponta os setores farmacêutico e automóvel na Europa como os mais afetados pelas tarifas impostas pelos EUA.

O setor farmacêutico na União Europeia exporta 15% da sua produção para os Estados Unidos, sendo que a Irlanda exporta cerca de 40% e a Dinamarca 30 por cento.

“O setor farmacêutico da Dinamarca pode sofrer se o Presidente Trump impuser tarifas sobre produtos dinamarqueses específicos para pressionar a Dinamarca a ceder o controlo da Groenlândia”, explicou o especialista no setor farmacêutico para a Europa da Crédito y Caución, Rubén del Rio.

Já relativamente à Irlanda, esta encontra-se mais exposta tendo em conta que “os produtos farmacêuticos constituem uma parte significativa do seu excedente comercial” e a nova administração dos EUA “ameaça utilizar os direitos aduaneiros para forçar a deslocalização da sua produção”.

Os Estados Unidos são também o principal destino do setor automóvel europeu representando 20% das exportações, “o que deixa a indústria vulnerável à ameaça tarifária”, sendo que “setor pode cair acima de 5% até 2025 na Alemanha ou na Itália”.

“Diferenças na procura do mercado e preferências do consumidor, barreiras logísticas, regulamentações e concorrência crescente de países como China e Coreia do Sul tornam improvável que as vendas perdidas nos EUA possam ser totalmente compensadas no curto prazo”, afirmou o diretor de risco na Alemanha, Jens Stobbe.

No relatório da seguradora consta que “ainda é viável para os Estados Unidos e a União Europeia” negociarem “uma saída para uma guerra comercial em larga escala em que não haverá vencedores”, apesar de as primeiras tarifas dos EUA terem sido “recebidas com um pacote retaliatório no valor de quase dólar por dólar”.

As taxas de 25% impostas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, ao aço e ao alumínio entraram provisoriamente em vigor há cerca de duas, marcando uma nova etapa na guerra comercial entre os Estados Unidos e os principais parceiros comerciais. As tarifas norte-americanas valem cerca de 28 mil milhões de dólares (26 mil milhões de euros),

O artigo 9° da Constituição da República Portuguesa diz que “são tarefas do Estado(…) f) Assegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da língua portuguesa”.

Esta alínea é, não poucas vezes, citada para defender a rigidez conservadora que ainda prima na língua portuguesa.

Ora pois bem, proteger a língua não é condená-la ao conservadorismo linguístico, nem à irrelevância. É saber que num mundo globalizado qualquer língua será influenciada pelos filmes, pela música, pela emigração, pelos memes, pela internet.

O português de Camões não é o nosso: o nosso português é do mundo, é pop, é também da internet e dos jovens.

A própria forma de comunicar dos nossos políticos é anacrónica. Os grandes partidos portugueses do arco governativo ainda usam a linguagem do século XX, mesmo quando tentam abraçar temas do âmbito digital, como a inteligência artificial, as redes sociais, a desinformação e fake news. É isto também um reflexo de como se fala na nossa nação.

Nos últimos tempos, têm saído várias notícias que reportam o descontentamento de alguns pais por verem que os seus filhos estão a falar, cada vez mais, em português do Brasil. A crítica é legítima, cada família saberá o que acha melhor para os seus mais novos. Porém, as famílias têm um grande papel na aquisição da língua. Se uma criança está a falar português do Brasil é porque está a ser exposta a isso mesmo. Porventura, as horas excessivas no TikTok e no YouTube – algo que os pais devem controlar, é da sua responsabilidade – são uma causa deste “problema”. Ocupar os pequenotes com este tipo de conteúdos para não chatearem talvez seja má solução para pais que não valorizam a riqueza do português.

Para além disso, estranho seria se o país com mais falantes da língua portuguesa não influenciasse Portugal.

Se há país, neste momento, que defende a língua portuguesa com unhas e dentes, é o Brasil. A forma como integra expressões de outras línguas, como inventa novas palavras, como está presente nas redes sociais…

E se, em vez de se criticar o português do Brasil por evoluir, Portugal fizesse o mesmo e abraçasse o português do mundo atual, um português que sim, tem uma história riquíssima, mas que tem de dar o próximo passo, ou então corre o risco de morrer. O complexo colonialista de Portugal pode ser a morte a morte da língua. A defesa de uma língua portuguesa que já não existe não passa de uma tentativa mesquinha de glorificar um passado inventado.

Nós, portugueses, que tão bem conhecidos somos pela facilidade em aprender novas línguas, arriscamo-nos a matar a nossa por puro medo de um progresso que é natural, imposto apenas pelos tempos.

Somos dois países, uma língua. Aproveitemos a diversidade do português do Brasil. Só assim conseguimos cumprir a Constituição na defesa do português.

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