A Bang & Olufsen estabeleceu uma parceria com a empresa italiana de mármores e granitos Antolini para criar uma coluna que tem uma base de mármore. Segundo a marca, o material foi escolhido não só pela componente estética, mas também por elevar o aparelho à altura ideal para reproduzir o melhor som possível.

O utilizador pode escolher de entre vários materiais para a base da Beosound Balance Natura, desde mármore, quartzo, madeira petrificada ou fossilizada. Em comum a todas elas está um anel de alumínio anodizado que serve para a transição entre o material da base e o fundo da coluna, explica o Engadget.

Além da coluna, a B&O está a mostrar a televisão Beovision Theatre de 55 polegadas e um par de colunas Beolab 28, tudo durante a Milan Design Week e tudo em parceria com a Antolini. No certame, a empresa está a aceitar encomendas, mas os preços só são revelados sob consulta.

Os testes clínicos ao Mavoglurant foram agora revelados pela Novartis e conclui-se que o tratamento pode ajudar a reduzir o uso de cocaína por parte de pessoas que estejam viciadas na droga. Numa amostra de 68 pessoas com o vício diagnosticado, concluiu-se que foi possível reduzir a tendência para consumir cocaína e álcool nos três meses seguintes à administração do tratamento. Numa altura em que o uso de estimulantes (cocaína e outras drogas semelhantes) está a registar uma subida, a descoberta de potenciais ‘armas’ contra o vício é uma notícia importante.

Atualmente, o tratamento disponível para quem abusa de substâncias estimulantes passa apenas por aconselhamento ou terapia comportamental, sem que haja qualquer medicação aprovada para reduzir as necessidades de cocaína que estas pessoas apresentam.

A Novartis começou a desenvolver a Mavoglurant para o tratamento de uma doença genética, mas não foi bem-sucedida para esse intuito. Sabendo-se que a droga bloqueia um recetor chamado mGluR5, que alguns estudos apontam como tendo um papel na regulação da resposta de recompensas a estimulantes no organismo, os investigadores ajustaram-na para funcionar como tratamento para adições em estimulantes, explica o Gizmodo.

Nos testes mais recentes, os pacientes tomaram um placebo ou o mavoglurant sob a forma de comprimido, duas vezes por dia, durante 98 dias. O uso de cocaína foi monitorizado por declarações dos próprios e por análises ao sangue e ao cabelo. Globalmente, concluiu-se que as pessoas que tomaram a droga reduziram o uso de cocaína e de álcool nos meses seguintes, quando comparado com quem tomou o placebo. Entre os efeitos secundários registados estão dores de cabeça, tonturas e náuseas.

O estudo foi publicado no Science Translation Medicine e a equipa pretende conduzir novos testes, com mais pessoas e com maior longevidade antes de poder propor a droga como um tratamento eficaz.

“Nós vendemos personalidade, não vendemos pornografia”. A frase está num guião que foi parar às mãos de uma amiga através de um anúncio de trabalho. A empresa oferece mais de 10 mil euros por mês a quem se queira fazer passar por celebridades nos chats da OnlyFans, uma plataforma que é uma espécie de Instagram erótico onde se paga para aceder aos conteúdos daqueles que seguimos. Dito assim, parece tentador, mas quando a minha amiga começou a perceber o que significava ficar no lugar das que dão a sua imagem mas não querem perder tempo a alimentar relações virtuais, rapidamente desistiu da ideia. “Acho que ia fritar da cabeça”, disse-me enquanto tomávamos um café e ela me punha a par deste maravilhoso mundo novo da prostituição emocional virtual.

Explicaram-lhe que ia ter de tirar notas sobre as conversas que tinha com cada um dos clientes e tinha de estudar a fundo cada uma das personalidades que ia substituir nestes chats. Não podia haver qualquer erro que denunciasse o logro. É suposto quem paga acreditar que está a falar com as modelos, atrizes e cantoras que recebem (muito) dinheiro para partilhar imagens de partes do seu corpo ou vídeos de teor sexual.

O guião apresenta os princípios básicos deste trabalho: “Concentra-te em construir relações, não só em vender”; “conhece o teu cliente”, “os clientes gastam mais quando estão excitados ou emocionalmente ligados”. E as estratégias base: “começa por os conhecer”, “constrói uma ligação emocional”, “deixa-os iniciar os tópicos sexuais”, “vende gradualmente, aumenta a excitação até eles pediram por mais”.

O objetivo, explica-se, é tentar vender um mínimo de 100 dólares por minuto. Para isso, nota a empresa, é importante “não ser robótico, tratá-los como alguém que se está a conhecer” e, claro, “tirar notas detalhadas sobre os clientes para dar continuidade”. A importância da “continuidade” é apontada várias vezes neste guião sobre como atrair e enredar homens numa teia emocional que os faça gastar o mais possível para manter um contacto virtual com alguém que nem sequer é quem eles pensam que é.

Depois de uma rápida pesquisa, a minha amiga ficou a saber que há cada vez mais empresas a recrutar pessoas com um nível elevado de inglês para estas tarefas. Num dos sites, explica-se que o trabalho começa com duas a quatro semanas não pagas de uma espécie de estágio, onde se tem uma formação sobre “chatting psychology” para se aprender a “trocar mensagens de teor sexual com um subscritor e compreender a psicologia do subscritor” destes conteúdos.

Em vários destes casos, estas agências pedem, além do inglês fluente, qualificações em psicologia, comunicação e marketing para, como resume a minha amiga, “representar as celebridades influencers que não querem queimar o cérebro a falar com pessoas”.

Por momentos, hesitou sobre se deveria ou não aceitar o trabalho. A ideia de poder trabalhar à noite para poder passar mais tempo com o filho de dia era tentadora. A renda está cada vez mais cara. E, para quem trabalha na área da comunicação, é cada vez mais difícil encontrar trabalho, muito menos com níveis de rendimento como este.

Afinal, era só fazer conversa com homens que nunca teria de conhecer e que também nunca saberiam quem é. Mas, quando começou a pensar melhor, a minha amiga percebeu que ela era também a mercadoria, mesmo que não fosse seu o corpo a ser exibido, mesmo que estivesse a fingir ser quem não era. E até a ideia de que este trabalho a poderia deixar mais disponível para acompanhar o filho começou, à medida que pensava mais no assunto, a parecer enganadora. Ia ter de estar disponível muitas horas por dia para tentar envolver emocionalmente estranhos, garantindo que não se esquecia de nada importante, que não os confundia e que não era apanhada em falso.

Imagino que muito em breve estes trabalhos de social media chatter se tornem completamente obsoletos. À medida que a Inteligência Artificial avança, é fácil imaginar que deixarão de ser precisas pessoas para enganar quem segue estes perfis.

Até lá, esta nova profissão desenvolve-se na economia da atenção em que vivemos. As pessoas são a mercadoria. O seu tempo, os seus dados, a sua imagem. Somos explorados e exploradores, apanhados num scroll infinito, que nos deixa viciados, desligados do mundo e cada vez mais sozinhos. Tão sozinhos, que isso nos torna ainda mais dependentes desse mundo virtual e artificial.

E toda esta vida virtual, que cada vez mais toma conta do que somos e fazemos, acontece em plataformas treinadas para nos manter ligados, capazes de prever o que vamos querer ou fazer a seguir, por causa dos dados que lhes fornecemos, e com regras que não temos maneira de controlar ou sequer escrutinar.

Não tenho nenhuma certeza sobre qual será a melhor forma de lidar com tudo isto. Mas há uma coisa que intuo: estamos a lidar com quem sabe tudo de nós, é bom começarmos a perceber como estas coisas funcionam.

O comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, vai falar esta sexta-feira com os seus homólogos americanos e tenciona fazê-lo. Nas redes sociais, o responsável garantiu que a UE vai atuar “de uma forma calma, cuidadosamente faseada e unificada”, mas que não ficará de braços cruzados, caso não consiga chegar a um acordo justo.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na quarta-feira novas tarifas norte-americanas de 20% a produtos importados da UE e que acrescem às de 25% sobre os setores automóvel, aço e alumínio.

As novas tarifas de Trump são uma tentativa de fazer crescer a indústria dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que pune os países por aquilo que disse serem anos de práticas comerciais desleais.

O Ministério da Economia português anunciou que vai reunir-se na próxima semana com 16 associações empresariais de diversos setores para avaliar “o impacto e as medidas de mitigação” das tarifas anunciadas pelo Presidente dos EUA.

“O ministro da Economia, Pedro Reis, e o secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, iniciam na próxima semana uma ronda de reuniões com 16 associações empresariais para avaliar o impacto e as medidas de mitigação das tarifas anunciadas pela administração dos Estados Unidos nas empresas portuguesas e na economia nacional”, lê-se num comunicado divulgado pelo ministério, na quinta-feira.

Numa nota escrita anteriormente enviada à agência Lusa, o ministro da Economia afirmou que as tarifas anunciadas pelo Presidente dos EUA “não são uma boa notícia para o mundo” e terão um impacto “contrário ao desejado”, destacando que a União Europeia vai “responder como um todo”. “A União Europeia vai certamente responder como um todo e reagir com cautela, firmeza e inteligência. Nomeadamente avaliando também a aplicação de taxas excessivas aos produtos dos Estados Unidos da América, que escalem as medidas protecionistas, que podem ter um efeito contraproducente nos preços dos nossos consumos intermédios”, referiu Pedro Reis.

Donald Trump é Presidente dos EUA há dois meses e meio e, se bem se recordam, ganhou as eleições há mais de 150 dias. Para além disso, nunca escondeu, ao longo dos anos, quais seriam as suas medidas e planos a partir do momento em que conseguisse voltar a sentar-se na cadeira principal da Casa Branca. Anunciou que iria perseguir os opositores e proteger os que lhe fossem leais. Sempre disse que, quando quisesse (ou lhe apetecesse…), iria rasgar as alianças ou compromissos assumidos pelos seus antecessores. E nunca escondeu que iria utilizar as tarifas aduaneiras como arma principal de combate para destruir a ordem global em que vivemos. Até anunciou, com antecedência, o dia e a hora em que o iria fazer. 
O extraordinário é que, depois de tudo isto, ainda há quem diga – pior, que o assuma publicamente! – estar surpreendido com a saraivada de tarifas (calculadas de forma trapalhona ou puramente irresponsável), anunciada por Donald Trump na noite de quarta-feira, que lançou, nas horas seguintes, o pânico nos mercados bolsistas, com a bolsa de Wall Street, por exemplo, a registar os piores resultados desde os primeiros dias da Covid-19.  
Percebem-se as reações, mas não se podem compreender as estupefações. Os governos e os investidores dos mercados deviam estar mais do que prevenidos sobre o que iria suceder. Ao contrário do que aconteceu a 24 de outubro de 1929 (o crash da bolsa que deu início à Grande Depressão) e a 15 de setembro de 2008 (a falência do Lehman Brother, que conduziu à crise financeira global), desta vez todos sabiam – ou deviam saber… – que uma nova era ia iniciar-se a 2 de abril. E o que se exige a quem nos governa ou gere o nosso dinheiro é que se prepare, antecipadamente, para os riscos e ameaças que não só se adivinham como, neste caso, foram previamente anunciadas. 

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O executivo norte-americano anunciou imposto alfandegário de 10% sobre todos os produtos importados das Ilhas Heard e McDonald. O problema: este território australiano, perdido no sul do Oceano Índico, é povoado apenas por animais selvagens e, particularmente, por pinguins. E foi assim que estes se tornaram símbolos improváveis da guerra das tarifas.

Uma imagem amplamente partilhada nas redes sociais, desde quinta-feira, mostra um pinguim instalado na cadeira ocupada por Volodymyr Zelensky, durante uma recente visita à Sala Oval da Casa Branca, a ser repreendido por Trump e pelo vice-presidente JD Vance, tal como o chefe de Estado ucraniano e este é apenas um dos muitos memes a circular desde o anúncio de quinta-feira das taxas alfandegárias.

“Os pinguins têm-nos roubado há anos”, gracejou no X Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, que desde então se tornou muito crítico do republicano.

“Donald Trump impõe taxas alfandegárias ao pinguim, mas não a Putin”, comentou, na mesma rede, o líder dos senadores democratas, Chuck Schumer, referindo-se ao facto de a Rússia não constar na lista de países tributados apresentada na quarta-feira pelo presidente norte-americano.

O terceiro fim de semana de maio promete ser escaldante e impróprio para cardíacos. Será nesse domingo, 18, que vão realizar-se as eleições legislativas antecipadas, apenas um dia depois da data marcada para a última jornada da Liga Portugal, para a qual poderá ser arrastada a decisão final quanto ao próximo campeão nacional de futebol. Até lá, esperam-se semanas de muita ansiedade, quer nas hostes políticas, quer nas futebolistas, que são aquelas que iremos abordar neste espaço. Sobretudo numa altura em que é de fora das quatro linhas, nomeadamente dos gabinetes do poder, que vem a maior fonte de instabilidade. Mais do que a disputa a dois, três ou quatro do título nacional, é a “guerra” entre o atual e o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol que promete incendiar os ânimos.

Vamos por partes. Numa altura em que falta disputar sete jornadas (assumindo que os encarnados terão vencido, na quarta-feira, o Farense, no Estádio da Luz), a luta pela conquista do título parece estar entregue a Sporting e Benfica, que seguem destacados (provavelmente empatados) nos primeiros lugares, com uma vantagem de nove pontos sobre o FC Porto e o Sporting de Braga. Acontece que, na jornada que se aproxima, estas posições podem sofrer alterações importantes (a ver vamos se determinantes), uma vez que os quatro primeiros classificados vão jogar entre si. No domingo, o Benfica vai defrontar o FC Porto no Estádio do Dragão e, na segunda-feira, o Sporting recebe em Alvalade o Sporting de Braga. Dois jogos em que nenhuma das equipas vai querer escorregar. No jogo grande da ronda, já classificado por André Villas-Boas, presidente portista, como “o jogo da época”, o FC Porto vai dar tudo pela vitória. Não só por uma questão de orgulho ferido depois da goleada (4-1) sofrida na primeira volta, mas também porque só a vitória manterá abertas ténues esperanças de conseguir o segundo lugar, que poderá dar acesso à Liga dos Campeões da próxima temporada. Para o Benfica, estará em causa alcançar um resultado que, em última análise, não o atrase face ao Sporting. Já o ainda campeão nacional entrará em campo na segunda-feira com o conforto de conhecer o resultado da véspera no Dragão, mas lutará seguramente sempre por uma vitória que o distancie ou o mantenha a par dos rivais da segunda circular, face a uma equipa do Braga que parece definitivamente apostada em chegar, pelo menos, ao terceiro lugar da classificação geral.

Calendário beneficia leões

Depois desta jornada escaldante, as que se seguem serão menos tensas, mas, ainda assim, de nervos para os adeptos dos rivais de Lisboa. Na teoria, o Sporting tem um calendário teoricamente mais favorável do que o Benfica. Até ao primeiro fim de semana de maio, os leões terão de defrontar o Santa Clara, nos Açores, receber o Moreirense, ir ao Bessa jogar contra o Boavista e defrontar o Gil Vicente em Alvalade. As águias, por seu turno, receberão o Arouca, vão ao sempre difícil estádio do Vitória de Guimarães, voltam a jogar em casa contra o Aves para, por fim, ir à Amoreira defrontar o Estoril. Admitindo que nenhuma das duas equipas escorrega, será na 33ª jornada que poderá começar a decidir-se o título. Pelas 18h do dia 10 de maio, o Benfica recebe o Sporting e das duas uma, ou a questão se decide nesse jogo ou tudo ficará adiado para o tal fim de semana das eleições, com o título a ser decidido perante os rivais do Minho. Isto porque na derradeira jornada da Liga Portugal, o Benfica vai deslocar-se ao terreno do Sporting de Braga e o Sporting vai receber o Vitória de Guimarães. Dois jogos de resultado sempre imprevisível.

Uma semana depois de terminado o campeonato e decididas as eleições, será dia da festa da Taça de Portugal, agendada, como sempre, para o Estádio Nacional, no Jamor, para domingo, 25 de maio, às 17h. As equipas que lá marcarão presença estão ainda por determinar, visto que as duas semifinais só vão disputar-se entre esta quinta-feira, 3, e o próximo dia 23. De um lado, Sporting e Rio Ave vão discutir um dos lugares de finalistas numa meia-final disputada a duas mãos: hoje em Alvalade e, depois, no Estádio dos Arcos. O outro finalista sairá da eliminatória entre o Benfica e o Tirsense, único resistente das divisões secundárias. Na próxima quarta-feira, 9, o Benfica desloca-se a Santo Tirso, recebendo o representante do Campeonato de Portugal (quarto escalão do futebol português) no dia 23. Se os jogos de futebol não fossem o que são, o mais certo seria apostar já que a época 2024/2025 vai terminar com um sempre escaldante derby de Lisboa.

Guerra aberta

Não menos escaldante, mas bem mais desagradável, é a guerra aberta em que entraram o anterior e o atual presidentes da Federação Portuguesa de Futebol. Sabia-se que Fernando Gomes (que deixou a FPF após cumprir o terceiro mandato e é, há uma semana, o novo presidente do Comité Olímpico de Portugal) e Pedro Proença (sucessor na liderança da FPF, depois de três mandatos à frente da Liga Portugal) não tinham as melhores relações, mas nada fazia prever que o verniz estalasse desta maneira. O gatilho que terá desencadeado a guerra foram as buscas da Polícia Judiciária e do Ministério Público à FPF, por suspeitas no negócio da venda da antiga sede daquele organismo. Mesmo perante a garantia prestada pelo diretor da PJ de que Fernando Gomes não era suspeito de nada, o novo presidente da FPF ordenou a suspensão de quatro diretores do organismo que transitaram da anterior presidência e ordenou uma auditoria aos anos em que Gomes liderou o organismo. Esta atitude foi encarada por Fernando Gomes como um desrespeito ao seu legado e um ato de desconfiança sobre a sua conduta. E a tampa saltou definitivamente quando, no sábado, 29, foi conhecida a carta que Pedro Proença enviou a todos os presidentes das 55 federações europeias a apelar ao voto em si para as eleições desta quinta-feira para o Comité Executivo da UEFA. Nessa missiva, Proença garantia ter o apoio do antecessor. Furioso, Gomes escreveu às mesmas entidades, desmentindo ter dado qualquer apoio e acusando o seu sucessor de querer destruir o seu legado.

Com a casa em chamas, a FPF foi obrigada a reunir de emergência e a pedir uma audiência ao Governo. O que estará em causa, além da possível não eleição de Proença para o órgão máximo da UEFA, são a organização do Mundial de 2030 com Espanha e Marrocos e a candidatura à organização do Campeonato Europeu de Futebol Feminino de 2029. Não é, de facto, uma boa altura para Portugal perder espaço e prestígio no seio dos organismos internacionais.

Reta final para o título

Jogos que faltam aos quatro primeiros classificados da Liga Portugal

Sporting
Braga (casa)
Santa Clara (fora)
Moreirense (casa)
Boavista (fora)
Gil Vicente (casa)
Benfica (fora)
Guimarães (casa)

Benfica
FC Porto (fora)
Arouca (casa)
Guimarães (fora)
AVS (casa)
Estoril (fora)
Sporting (casa)
Braga (fora)

FC Porto
Benfica (casa)
Casa Pia (fora)
Famalicão (casa)
Estrela (fora)
Moreirense (casa)
Boavista (fora)
Nacional (casa)

Sporting de Braga
Sporting (fora)
AVS (casa)
Estoril (fora)
Famalicão (fora)
Santa Clara (casa)
Casa Pia (fora)
Benfica (casa)

O representante do comércio dos EUA publicou uma fórmula com múltiplas variáveis expressas em letras gregas para justificar as tarifas anunciadas, mas estes cálculos não estão a passar no escrutínios de vários analistas.

Donald Trump denuncia as supostas “tarifas” que os outros países estão atualmente a impor aos Estados Unidos, sendo que os números apresentados não correspondem ao valor atual dos direitos aduaneiros. Segundo a Casa Branca, a China estaria a taxar os produtos americanos em 67%, contudo em 2024, aplicou uma tarifa aduaneira média de 4,9%, segundo as estatísticas da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A diferença é igualmente grande para a União Europeia (1,7%, segundo a OMC, contra 39% para Donald Trump) e para a Índia (6,2% contra 52%).

A Casa Branca afirma ter em conta outras barreiras comerciais para além dos simples direitos aduaneiros, citando nomeadamente as normas ambientais e a manipulação das taxas de câmbio.

Para calcular os chamados direitos aduaneiros, a Casa Branca divide a balança comercial (a diferença entre importações e exportações) pelo valor das importações – seja qual for o país, um cálculo que não tem em conta a especificidade das relações comerciais.

“A fórmula baseia-se no valor relativo do excedente comercial com os Estados Unidos”, confirmam os economistas do Deutsche Bank, citados pela agência Lusa.

“Esta abordagem está tão cheia de erros que é difícil saber por onde começar”, afirma o economista Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia, e salienta que os cálculos apenas têm em conta os bens transacionados, omitindo os serviços.

Aplicando a fórmula publicada pela administração aos dados de 2024 publicados pelo Census Bureau, a AFP obteve os números apresentados pelo Presidente norte-americano.

As novas tarifas anunciadas para cada país correspondem então a este resultado, dividido por dois.

Se a fórmula der menos de 10%, ou se houver um excedente comercial, os Estados Unidos aplicam uma taxa mínima uniforme de 10% sendo o caso de mais de uma centena de países e territórios, incluindo o Reino Unido e a Austrália.

A fórmula utiliza igualmente pressupostos simples para estimar o impacto de um aumento do preço dos produtos importados na procura interna dos Estados Unidos, denominada “elasticidade”, esta variável é considerada a mesma para todos os países, independentemente do produto.

No entanto, um dos artigos científicos citados pela Casa Branca para fundamentar a sua fórmula sublinha que a elasticidade “varia consoante o produto e o importador”.

PSD e CDS vão apresentar-se às legislativas antecipadas com a designação AD – Coligação PSD/CDS”, confirmou esta quinta-feira à Lusa o diretor de campanha desta candidatura.

O Tribunal Constitucional tinha recusado a primeira proposta “AD – Aliança Democrática – PSD/CDS” para as eleições de 18 de maio, alegando que podia induzir em erro os eleitores, já que desta vez não incluirá o PPM, ao contrário do que aconteceu nas eleições de há um ano.

A nova Switch 2 não se desvia muito da antecessora no aspeto visual. Mas a primeira impressão revela um dispositivo mais robusto, com melhor qualidade de construção e um ‘toque’ mais premium. Com um ecrã LCD de 7,9 polegadas, resolução de 1080p, HDR e uma taxa de atualização que pode chegar a 120Hz, a consola traz avanços evidentes. O abandono do ecrã OLED gera alguma controvérsia, mas a qualidade visual do novo ecrã LCD deixou-nos bem impressionados.

Os Joy-Cons, agora com encaixe magnético, introduzem um manuseamento mais intuitivo. Apesar do design familiar, a ausência de gatilhos analógicos continua a ser um ponto fraco, especialmente para jogadores habituados a outras plataformas. A Nintendo justifica a decisão com o argumento de maior reatividade, mas a falta de progressividade nos gatilhos limita certas experiências de jogo.

Novas capacidades

Com processamento capaz de suportar ray tracing, que permite maior realismo nos reflexos e outros efeitos de luz, e upscaling gráfico, o Switch 2 é claramente bem mais poderosa que antecessora. Considerando os jogos que experimentámos, ainda fica longe de uma PS5 ou de um PC artilhado, mas tudo nos pareceu fluído e otimizado. E com boas capacidades gráficas nos efeitos mais vistosos, como, jogos de luz (explosões, por exemplo). A nova docking station, maior e mais robusta, permite jogos em 4K na TV. De notar que esta dock agora tem refrigeração, o que deverá permitir acelerar o processador da consola significativamente para conseguir os tais 4K.

Uma novidade com potencial é o Game Chat, acessível a partir de um botão dedicado, que possibilita comunicação em áudio entre jogadores de forma nativa. Mesmo que estejam a jogar jogos diferentes.

Uma das melhores formas de experimentar as novas funcionalidades é nos minijogos incluídos na nova versão de Mario Party Jamboree para a Switch 2. Num destes minijogos, movemos, sobre uma superfície, os joypads para trás para ‘dar corda’ a uns carrinhos, que depois apontamos e largamos para os fazer chegar à meta. Noutro temos de, com movimentos ‘aéreos’ do joy-con, mover personagens Nintendo por um percurso estreito, já que são eletrocutadas se tocarem na parede. E noutro o joy-con transforma-se numa lata de spray virtual que temos de apontar para os alvos (sente-se o movimento do ‘gás’ dentro do comando). Os típicos jogos que garantem momentos divertidos entre família e amigos.

Nostalgia e futuro

O verdadeiro apelo do Switch 2 reside na sua biblioteca de jogos, e os exclusivos continuam a ser o ponto forte da Nintendo. Títulos como Mario Kart World e Donkey Kong Bonanza demonstram a capacidade gráfica e criativa do hardware, oferecendo mundos abertos e experiências mais ricas. Por outro lado, os upgrades de jogos anteriores, como Zelda: Breath of the Wild, apresentam melhorias gráficas que, embora notórias, podem não justificar o investimento adicional para todos os jogadores.

Paralelamente, a introdução de um modo retrocompatível para jogos da Nintendo GameCube é um atrativo para os fãs nostálgicos, ampliando a biblioteca acessível.

A consola ainda nem foi lançada, mas já tem uma lista de acessórios extensa. O destaque vai para o novo comando Pro e para a câmara

Conclusão: upgrade (ainda) não essencial

O Nintendo Switch 2 apresenta-se como uma máquina robusta, com inovações bem-vindas no hardware e uma seleção de jogos que reforça a identidade da marca. Contudo, a necessidade de justificar o preço elevado, aliado a melhorias que não revolucionam a experiência de jogo, torna esta consola um luxo e não uma necessidade imediata para quem tem a primeira Switch. O encanto da Nintendo mantém-se, mas o verdadeiro teste será o tempo e a forma como futuros lançamentos irão explorar plenamente o potencial do hardware. Nomeadamente as novas capacidades, com destaque para o sensor ótico, que permite usar os comandos como se fossem ratos. Contudo, a necessidade de acessórios adicionais, como a câmara, para funcionalidades mais avançadas significa que é preciso investir mais do que o preço base para se ter acesso a toda a experiência.

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