Numa nota, a Galp afirma que “vai proceder a uma atualização dos preços de eletricidade e de gás natural com descidas médias de 28% e de 19%, respetivamente, na fatura mensal para o consumidor final”.

Segundo a empresa, estas descidas refletem a diminuição dos preços da energia nos mercados internacionais durante o primeiro trimestre que terão efeito a partir do início de abril.

A empresa deu ainda exemplos das alterações, indicando que “para um casal sem filhos com uma potência contratada de 3,45 kVA [quilovolt-ampere], esta descida poderá representar uma redução média de 9,0 euros na fatura mensal, de 32,9 euros para 23,6 euros”.

Já no caso de uma fatura média mensal de um casal com dois filhos e uma potência contratada de 6,9 kVA, a Galp diz poderá passar de 56 euros para 40,7 euros, ou seja, uma redução média de 15 euros.

No caso do gás natural, para um casal sem filhos no 1.º escalão de consumo, “esta descida poderá representar uma redução média de 3,0 euros na fatura mensal, de 17 euros para 14 euros”.

Segundo a Galp, estes novos preços já incluem o valor das tarifas de acesso à rede (TAR), que se mantêm inalteradas.

 

ALN // MSF

 

Um compositor de Estocolmo é a figura ‘escondida’ por trás de mais de 650 nomes de artistas no Spotify e as suas criações já foram tocadas mais de 15 mil milhões de vezes na plataforma. O jornal sueco Dagens Nyheter revelou a identidade de Johan Röhr e conta que este assume na plataforma nomes como Maya Åström, Minik Knudsen, Mingmei Hsueh ou Csizmazia Etel.

Este conjunto de identidades coloca Röhr no top 100 de artistas mais reproduzidos no mundo e com volumes acima dos que são conseguidos por artistas de renome como Michael Jackson, Metallica ou Mariah Carey. Muito do sucesso deste compositor deve-se à presença em mais de cem listas de instrumentais curadas pela própria Spotify, com temas como ‘peaceful piano’ ou ‘stress relief’, listas escolhidas pelos utilizadores como pano de fundo enquanto realizam outras atividades.

A Spotify pagou mais de 6,5 mil milhões de euros para a indústria da música no ano passado, com Daniel Ek, o diretor executivo da empresa, a congratular-se porque “muitos novos e promissores artistas estão a subir por causa da Spotify e conseguem finalmente viver às custas da música”. No entanto, o The Guardian lembra que há críticos a apontar que casos como os de Röhr, que dominam silenciosamente o mercado, são contra o espírito da Spotify em apoiar músicos, editoras e compositores mais pequenos e independentes.

O valor recebido por Röhr e a sua editora Overtone Studios por parte da Spotify não foi revelado, mas a editora registou 2,2 milhões de euros de faturação no ano de 2022. “Acreditamos que artistas com talento diverso devam ser capazes de publicar música sob nomes diferentes – o que é comum na indústria – chegando a vários géneros e tons, com diferentes colaborações, em pontos diferentes da sua jornada musical. Permite-lhes desencadear o seu potencial criativo e a Overtone Studios foca-se em fornecer uma parceria igualitário com divisão de royalties em 50%/50% e ajuda a nossa grande lista de artistas a subsistir na indústria”, explica a editora.

Do lado da Spotify, um porta-voz assume que “há um interesse crescente em música funcional, criada para melhorar as atividades do quotidiano como o relaxamento, o foco ou o estudo e estas listas de reprodução vão ao encontro dessa procura”.

Na abertura da bolsa, a empresa Trump Media & Technology Group (TMTG) negociava pela primeira vez no índice Nasdaq, com o símbolo DJT – as iniciais de Trump – e com um preço de 70 dólares por ação, o que lhe dá um valor de mercado de 9.500 milhões de dólares (8.766 milhões de euros).

Esta empresa resultou da fusão da Truth Social e da Digital World Acquisition Corp (DWAC, uma das designadas sociedades instrumentais que visam facilitar operações bolsistas) realizada na passada sexta-feira.

É a primeira vez em quase 30 anos que uma empresa de Trump segue em bolsa, depois da entrada em 1995 da sua rede de hotéis e casinos, que acabaram em bancarrota deixando a bolsa anos mais tarde.

Trump fica impedido de alienar ações durante pelo menos seis meses — o que o impede de usar o dinheiro de uma eventual venda para resolver os seus numerosos casos judiciais, embora exista a possibilidade de o Conselho de Administração votar para permitir que o ex-presidente se desfaça de ações antes de acabar esse prazo.

Na segunda-feira, um tribunal de recurso nova-iorquino autorizou-o a pagar uma fiança menor do que a estabelecida inicialmente, num caso por fraude civil.

Caso Trump pague 175 milhões de dólares (cerca de 160 milhões de euros) dentro de 10 dias conseguirá impedir, por algum tempo, o Estado de apreender ativos seus, enquanto recorre da sentença que o obrigava a pagar 454 milhões de dólares.

EO (RN/RJP) // MSF

Palavras-chave:

A inauguração da plataforma, instalada no Hospital Militar Principal (HMP) de Bissau, foi presenciada pelo primeiro-ministro guineense, Rui Duarte Barros, e pelo embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artis Bertulis.

De acordo com o diplomata europeu, a Universidade do Porto é, para já, a primeira parceira do centro de telemedicina de Bissau, um dos instrumentos para reforçar o Programa Integrado para a redução da Mortalidade Materno Infantil no país (PIMI).

Artis Bertulis assinalou que os resultados do PIMI “são visíveis” pelo facto de em menos dez anos ter conseguido ajudar a Guiné-Bissau a reduzir em 30% a mortalidade materna e em 25% a mortalidade infantil.

“Hoje iniciamos uma nova etapa de apoio materno infantil, introduzindo inovações sustentáveis no âmbito de uma estrutura de excelência”, enfatizou o embaixador da União Europeia.

O projeto de centro de telemedicina de Bissau conta com a coordenação técnica do Instituto Marquês de Valle Flôr.

O seu diretor de projetos, Ahmed Zaky, salientou o facto de o centro permitir que pacientes guineenses, “mesmo de localidades remotas” possam ser atendidas por especialistas “noutras partes do mundo”.

Num futuro próximo, o centro de telemedicina hoje inaugurado vai atender mais seis especialidades médicas, assinalou Zaky.

O primeiro-ministro guineense, Rui Duarte de Barros, agradeceu a cooperação da União Europeia com a Guiné-Bissau e exortou os profissionais a utilizar “com muita responsabilidade” a plataforma que disse não só deve servir o Hospital Militar Principal (HMP) como outros centros médicos do país.

O ministro da Saúde Pública, Domingos Malu, notou que o centro de telemedicina faz parte do cumprimento, pelo Governo, do compromisso de redução da mortalidade materno infantil no país.

O diretor geral do HMP de Bissau, Ramalho Cunda, explicou que o centro hoje inaugurado é a resposta da União Europeia ao Plano Estratégico do hospital perante a carência de especialistas, facto que disse levar muitos doentes a procurar respostas no Senegal ou em Portugal, através da Junta Médica.

“Neste processo muitos acabam por morrer”, destacou Cunda.

MB // JMC

“A empresa Coindu irá levar a cabo um despedimento coletivo e já tem data para se iniciar. O despedimento coletivo iniciar-se-á ainda no decorrer desta semana e irá abranger trabalhadores de ambas as unidades produtivas, em Arcos de Valdevez e de Joane [Vila Nova de Famalicão], num total de 115 pessoas”, refere o SIMA em comunicado enviado às redações.

A agência Lusa contactou a administração da Coindu, fabricante de componentes para o setor automóvel, mas não obteve resposta.

O sindicato adianta estar preocupado com “o facto de este ser um segundo despedimento coletivo após o de final de 2023 e também pelo impacto que terá não só junto dos trabalhadores abrangidos como o dos que não sendo abrangidos vivem em clima de incerteza”.

Para o SIMA, este despedimento coletivo “tem ainda impacto junto das comunidades onde as unidades produtivas se inserem”.

“O SIMA já alertou para a importância de envolver as entidades oficiais, nomeadamente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), para assegurar o acompanhamento e o encaminhamento dos trabalhadores abrangidos”, adianta a nota.

Em novembro último, em resposta por escrito a um pedido de esclarecimento da agência Lusa, a Coindu anunciou “a intenção de proceder a um despedimento coletivo de 103 dos 2.300 trabalhadores” e garantiu “não haver lugar ao encerramento de qualquer das suas unidades de produção”.

“Trata-se de um procedimento transparente e fundamentado que vem decorrendo com a maior serenidade e com a compreensão por parte dos trabalhadores da Coindu”, sustentava a empresa.

Na resposta então enviada à Lusa, a Coindu adiantava que iria “continuar a mover esforços no sentido de conseguir novas nomeações de projetos e manter em pleno funcionamento todas as unidades de Portugal, conforme tem vindo a ser praticado nos últimos 35 anos”.

“Neste sentido, a Coindu tem vindo a fazer um grande investimento nas áreas tecnológicas com vista a um posicionamento competitivo face aos mercados concorrentes de baixo custo”, acrescentou.

Em Portugal, a Coindu, fundada em 1988, tem unidades fabris em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, e em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga.

 

ABC // JAP

 

 

 

No total, serão mais de 200 as iniciativas previstas pela Câmara Municipal de Oeiras para assinalar esta efeméride, que decorrerão a partir do próximo mês e se prolongarão até novembro de 2025, segundo uma nota da autarquia presidida pelo independente Isaltino Morais.

O concerto do cantor português Pedro Abrunhosa, que terá lugar a partir das 21:30 do dia 25 de abril, no jardim municipal de Oeiras, será um dos pontos altos destas celebrações.

Também nesse dia decorrerá a tradicional sessão solene, durante a manhã, com as habituais cerimónias protocolares de celebração do Dia da Liberdade.

No dia anterior, 24 de abril, realiza-se uma atuação do Coro Comunitário a Capela e o Povo, na Igreja Matriz de Oeiras, destacando-se a interpretação de temas como “Queda de um Império”, “Vejam bem”, “Cantigas de Maio”, “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, “Acordai” e “Grândola Vila Morena”.

A noite terminará com um espetáculo de fogo-de-artifício, lançado a partir da meia-noite das cinco uniões de freguesia do concelho.

Do programa para assinalar os 50 anos do 25 de Abril destaca-se também uma exposição de João Abel Manta sobre a imprensa, no Palácio dos Anjos, em Algés, e uma sobre o mecanismo de censura, no Centro Cultural Palácio do Egito.

A realização de tertúlias na galeria Verney, conversas comemorativas e declamação de poemas sobre Liberdade são outras das iniciativas previstas.

FAC // MLS

O certame, que pretende contribuir para o desenvolvimento económico e promoção turística do concelho, promovido pelo município, vai decorrer no parque de feiras e exposições da cidade, no distrito de Évora.

O cartaz de espetáculos inclui atuações de David Carreira e DJ Zinco, na noite de 01 de maio, e no mesmo dia, na tarde alentejana, sobem ao palco Os Vouguinhas.

Nos dias seguintes atuam Chaito Y Palo Santos Band, Van Zee e DJ Francisco Cunha (dia 02), Ús Sai de Gatas, Os Quatro e Meia e DJ Hiitz + MDK (03) e Nyx Band, Bárbara Tinoco e Cromos da Noite (04).

No encerramento, no dia 05 de maio, o programa prevê o espetáculo de fado “Dia dos Amadores”, integrado na 3.ª edição do Festival de Fado de Estremoz.

Segundo o município, a FIAPE, que cumpre este ano a 36.ª edição, é “um dos maiores certames de promoção e valorização económica do Alentejo”, que agrega a 40.ª edição da Feira de Artesanato de Estremoz, e recebe habitualmente milhares de visitantes.

A exemplo das edições anteriores, a FIAPE vai contar com “uma ampla mostra de setores de atividade”, com destaque para a exposição de pecuária e maquinaria agrícola, artesanato, produtos regionais, gastronomia e atividades comerciais e industriais, além de incluir um diversificado programa de animação cultural e espetáculos musicais.

TCA // MLS

Em declarações à Lusa, o diretor do portal Maka Angola disse que “é uma vergonha nacional o Presidente da República, João Lourenço ir a Portugal, como convidado de honra para a celebração dos 50 aos da queda do fascismo em Portugal, quando em Angola o seu Governo permite a manutenção dos principais símbolos do fascismo e do colonialismo português”.

“Temos ruas em vários pontos do país com os nomes de Salazar e Marcelo Caetano e isso é inadmissível”, vincou.

É o caso do Cuíto (planalto central, capital do Bié), “uma cidade que foi bastante fustigada pela guerra” e onde se mantêm duas ruas que ostentam os nomes dos ex-primeiro-ministros, o que levou à entrega hoje de um requerimento dirigido ao governador provincial do Bié, pedindo a “alteração de topónimos referentes a ditadores portugueses”.

No requerimento a que a Lusa teve acesso, Rafael Marques de Morais critica a toponímia associada aos “maiores símbolos da repressão colonial e do fascismo português”, assinalando que foi “Salazar quem mandou a tropa portuguesa aplacar os desejos de independência de Angola, quem mandou bombardear, queimar e matar” e que Marcelo Caetano, “manteve a guerra”, até ser derrubado pelos militares portugueses em 25 de abril de 1974.

“Que sentido faz o Governo e o bravo povo do Bié manterem a homenagem aos dois ditadores coloniais que mais lutaram contra a independência de Angola e maltrataram o povo angolano?”, questiona o ativista no requerimento, considerando que a existência destas ruas “tem reflexos negativos no interesse dos angolanos, é eticamente incorreta e ofende a moral pública”.

“Nós temos tantas figuras que merecem ser honradas, nacionalistas, artistas, homens de cultura, mulheres de cultura, e essas pessoas não são celebradas”, lamentou o ativista.

Portugal e Angola têm uma história de 500 anos “durante a qual muitos portugueses contribuíram para o bem dos angolanos”, afirmou, para depois ressalvar: “mas não vamos celebrar aqueles que mos castigaram, que nos colonizaram, que nos amordaçaram, que nos perseguiram”.

O ativista referiu que há muitas figuras portuguesas, angolanas, internacionais que merecem ser celebradas, sugerindo que o nome do ex-Presidente português Mário Soares poderia ser uma destas, argumentando que contribuiu para a descolonização de Angola.

Sobre a existência de toponímia ligada a figuras de outros movimentos nacionalistas como o líder da UNITA, Jonas Savimbi, adiantou que o anterior Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, tinha criado uma comissão para incluir figuras da oposição na toponímia nacional: “Este projeto não foi adiante e penso que hoje temos um Governo que só se preocupa com o enriquecimento dos seus próprios membros e não se preocupa com estas questões que são fundamentais na afirmação da identidade angolana e para dar algum conforto aos angolanos sobre o rumo que o país está a tomar”, declarou à Lusa.

“Parece que estamos a navegar à deriva e que temos de chamar outra vez um navegador português para nos arranjar um rumo”, ironizou.

RCR // JMC

Palavras-chave:

O Benfica perdeu o encontro da primeira mão, por 2-1, no Estádio da Luz e visita uma das melhores formações europeias, que já venceu a competição em oito ocasiões, mas a treinadora garantiu, em conferência de imprensa, no Seixal, que a equipa gosta desse tipo de desafio.

“Impossíveis não existem no futebol. E mesmo que existissem, costumo dizer que não são para nós. Já demonstrámos várias vezes, ao longo dos anos, que gostamos de coisas ditas impossíveis. Só são impossíveis até alguém as tornar possíveis e até conseguirmos mudar a página da história”, atirou a treinadora ‘encarnada’.

Nesse sentido, Filipa Patão lembrou que, com exceção da visita ao FC Barcelona, “em todos os jogos o Benfica marca pelo menos um golo”, pelo que tem todas as condições para dar a volta à eliminatória, em França.

“Se conseguimos marcar sempre um golo, temos de ser competentes em não sofrer nenhum e marcar sempre mais. Independentemente do valor do adversário, nós também temos o nosso valor, também somos uma equipa com qualidade e não temos nada a perder. A verdade é esta: temos tudo a ganhar e nada a perder. Vamos com esse espírito para Lyon”, apontou a treinadora.

As ‘encarnadas’ fizeram hoje o último treino antes de viajarem para França, no Seixal, e durante os 15 minutos abertos à comunicação social foi possível ver Kika Nazareth a fazer corrida de recuperação, à parte do grupo, e Jéssica Silva a treinar-se com as restantes companheiras.

Sobre Kika, a treinadora explicou que “precisou de mais um dia de recuperação”, mas garantiu que “está também disponível como as outras 31”, incluindo Jéssica, ausente nos últimos dois encontros do Benfica.

A ausência da antiga jogadora do Lyon tem sido questionada e o clube referiu apenas, na última semana, que Jéssica Silva estava a realizar “tratamento”, mas a treinadora garantiu, apesar do silêncio nos últimos dias, que “não há caso nenhum” com a jogadora.

“Simplesmente, aquilo que eu fiz foi não alimentar algo que tratamos internamente. Seja lesões, seja um comportamento menos bom, menos correto de alguma jogadora, nós tratamos internamente. Está tratado, foi tratado desde o início, portanto, não há aqui caso nenhum. Não existe nenhum caso entre a treinadora do Benfica e a Jéssica Silva ou entre a Jéssica Silva e a treinadora do Benfica”, frisou Filipa Patão.

Antes da treinadora, a segunda melhor marcadora da ‘Champions’ feminina nesta época, Marie Alidou, não comentou a situação das companheiras mas concordou que “no futebol não há impossíveis”.

“Gostamos deste tipo de pressão e de jogos como este. Já mostrámos nesta competição e noutras que gostamos da pressão. Na verdade, é até um privilégio. Mesmo sendo um jogo fora estamos prontas para ir com tudo e não importa onde jogamos”, assegurou a autora de oito golos em 10 jogos na época de estreia na competição.

O Benfica visita o Lyon na quarta-feira, em encontro da segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões feminina de futebol, com início previsto para as 17:45, no Estádio do Lyon, e arbitragem da galesa Cheryl Foster.

Na primeira mão, disputada há uma semana, no Estádio da Luz, a equipa orientada por Filipa Patão vencia por 1-0 ao intervalo, com um golo de Andreia Faria, mas consentiu a reviravolta às francesas no segundo tempo.

Para chegar aos quartos de final, o Benfica superou pela primeira vez a fase de grupos da ‘Champions’ feminina, terminando o Grupo A no segundo lugar, apenas atrás do FC Barcelona.

 

SYL // NFO

“A tripulação informou as autoridades sobre um problema no fornecimento de energia” e os operadores do navio emitiram um pedido de socorro momentos antes de colidir com a ponte, permitindo a limitação do tráfego na área, explicou o governador que, entretanto, declarou estado de emergência.

O navio cargueiro “Dali”, propriedade da empresa Synergy Marine Group, embateu num pilar da ponte Francis Scott Key, fazendo-a desmoronar e submergir no rio, juntamente com vários veículos que estavam a atravessar a estrutura no momento.

O acidente, que aconteceu cerca da 01:30 locais (05:30 em Lisboa) deixou pelo menos 20 pessoas desaparecidas, sendo que, até ao momento, apenas duas foram resgatadas com vida, de acordo com um porta-voz do corpo de bombeiros locais.

Segundo imagens divulgadas nas redes sociais, assim que o navio embateu num pilar, a estrutura partiu-se e, em apenas alguns segundos, caiu na água, enquanto a embarcação se incendiava.

De acordo com o secretário de Transportes de Maryland, Paul Wiedefeld, o “Dali” estava a ser pilotado por um especialista conhecedor das especificidades da zona portuária de Baltimore, prática comum para facilitar o trânsito e evitar acidentes à entrada e saída dos portos.

O mesmo responsável adiantou que o porto de Baltimore utiliza especialistas próprios para movimentar navios como o “Dali”, que acabava de abandonar a infraestrutura portuária para retomar a rota para Colombo, no Sri Lanka.

No caso dos navios que saem do porto, os especialistas assumem o comando até o barco chegar a mar aberto, técnica que é aplicada em outras áreas e que, segundo Wiedefeld, visa garantir que pessoas conhecedoras das particularidades do porto sejam as principais responsáveis pela segurança.

As autoridades locais tentam agora determinar o que levou o “Dali” a desviar-se do seu percurso inicial, já que o navio começou a virar dois minutos antes do impacto que acabaria por derrubar a ponte.

Tanto a polícia local como o secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, afirmaram não haver indícios de que se tenha tratado de um ato terrorista ou sequer propositado, mas o FBI (polícia federal norte-americana) já se juntou às investigações.

A Synergy Group acrescentou que a própria tripulação do “Dali” começou a investigar o que poderá ter acontecido, adiantando que “a guarda costeira e as autoridades locais foram notificadas e os proprietários e gestores estão a cooperar com as agências federais e estaduais”.

A ponte Francis Scott Key (batizada em homenagem ao autor da letra do hino dos Estados Unidos) era a maior desta cidade do estado de Maryland, com 2.632 metros de comprimento, e suportava a passagem de mais de 11 milhões de veículos por ano.

Imortalizada na série norte-americana “The Wire”, começou a ser construída sobre o rio Patapsco em 1972 e foi inaugurada em 23 de março de 1977.

PMC // SCA