Os novos portáteis da HP são um primeiro sinal do que está para vir – uma maior aposta dos fabricantes em componentes e funcionalidades relacionadas com Inteligência Artificial (IA).

“Está mais do que escrito e documentado os benefícios que traz ao mercado profissional o uso de IA, seja para maior produtividade, seja para desbloquear a criatividade. O objetivo final é as empresas serem mais competitivas, para oferecerem melhores serviços aos seus clientes”, começou por justificar Pedro Coelho, responsável pela área de computadores empresariais da HP Portugal, num evento de imprensa realizado nesta quarta-feira, em Lisboa.

E segundo o responsável, o caminho de utilização de ferramentas de Inteligência Artificial será híbrido. Algumas os utilizadores vão aceder através da web ou aplicações, sendo o processamento dessas tarefas feitas na cloud, em servidores especializados. Mas haverá funcionalidades de IA que serão executadas diretamente no computador, em chips especializados.

“Quando corremos [a IA] localmente, temos vários benefícios: responde mais rapidamente, não há transmissão de dados, também temos menores custos porque não estamos a incorrer em custos de subscrição de serviços de cloud, e também temos um ambiente mais seguro e mais privado. Tudo isto, de forma mais simples, nas mãos do utilizador”, sublinhou o porta-voz da empresa.

Pedro Coelho, responsável pela área de computadores empresariais da HP Portugal

É aqui que entra a nova linha de portáteis empresariais da HP. Equipados com as mais recentes gerações de processadores da Intel e da AMD, estes chips já integram núcleos de processamento neural (NPU), que estão otimizados para tarefas de IA.

A HP aposta em sistemas próprios de IA para dar uma experiência mais completa ao utilizador. Um deles chama-se HP Smart Sense, que agrega dados sobre o funcionamento do computador, ajustando de forma automática o nível de desempenho e o comportamento térmico em função da posição na qual estamos a usar o portátil. Por exemplo, se estiver em cima da secretária, o desempenho é máximo. Já se estivermos a usar o portátil no colo, o desempenho é reduzido, para que a temperatura do equipamento seja mais baixa e mais confortável para o utiliador. É ainda capaz de detetar quando o computador está numa mochila, suspendendo-o automaticamente. “É computação contextual”, referiu o executivo da HP.

Outros sistemas são o AI Dynamic Color Tuning (afinação da cor do ecrã em função do local onde estamos), o Intelligent Hibernate (que gere a carga da bateria em função do nosso histórico de utilização do portátil) e suporta ainda o Windows Studio Effects, que permite, num único local, definir parâmetros para diferentes aplicações (como aplicar o mesmo fundo a diferentes sistemas de videochamada).

Além dos sistemas próprios da HP, Pedro Coelho diz que existem mais de 100 empresas de software que estão a atualizar os programas para que tirem partido dos NPU dos computadores.

“Com as novas arquiteturas com NPU dedicadas a correr estas tarefas de IA, conseguimos tirar mais desempenho e vamos libertar toda a restante carga de trabalho para os CPU e GPU. Estamos a conseguir qualquer coisa como 80% melhor desempenho gráfico, até duas vezes mais desempenho de software em IA, como os da Adobe, que estão a otimizar o software para tirar partido das novas características”, exemplificou Pedro Coelho.

Máquinas a caminho

O equipamento de referência do novo alinhamento da HP é o Elitebook 1040 G11. O portátil está equipado com um ecrã OLED de 14 polegadas (2880×1800 píxeis de resolução), processadores das gamas Intel Core Ultra 5 ou Ultra 7, tem até 32 GB de memória RAM e suporta Wi-Fi 6E. Em Portugal os preços começam nos 1500 euros.

Já o EliteBook 860 G11 está equipado com um ecrã de 16 polegadas (2880×1800 píxeis de resolução), processadores Intel Core Ultra 5 ou Ultra 7, tem até 64 GB de memória RAM e suporta carregamento rápido. Em Portugal os preços começam nos 1300 euros.

Além dos portáteis empresariais, a HP anunciou ainda a linha de workstations Zbook Power G11 (a partir de 1500 euros) e a linha de monitores HP Series 7 Pro, que vem substituir a linha profissional Z, e cujos modelos começam nos 400 euros no mercado português.

Além da clara aposta nos elementos de Inteligência Artificial, a HP também está a fazer valer a aquisição que do fabricante Poly há mais de um ano. Os novos portáteis da linha empresarial agora têm todos sistemas de som Poly Studio integrados e também usam ferramentas de áudio e vídeo deste fabricante. “Este é o momento em que colocamos no mercado sinergias tecnológicas entre as marcas”, disse Miguel Souto, responsável da Poly na HP Portugal.

Miguel Souto, responsável da Poly na HP Portugal

Além da integração das tecnologias da Poly nos portáteis da HP, a marca está a lançar também novos produtos. Destaque para a Poly E60, uma câmara PTZ (pan, tilt e zoom) destinada a espaços grandes de reunião. Tem zoom ótico de 12x, é capaz de gravar vídeo em resolução 4K e conta com um sensor de 8 megapíxeis. Vem equipada com o Poly Director AI, o software que faz a gestão de todos os modos dinâmicos de captura da imagem. Tem o lançamento previsto para maio e o preço não foi ainda anunciado.

Já a Poly V52 é uma câmara USB, mas que tem uma construção premium. Está equipada com um sensor de 20 megapíxeis, grava vídeo em 4k e tem um ângulo de abertura de 95 graus. Suporta ainda tecnologia de ligação à rede sem fios, que permite aceder remotamente à câmara. Chega ao mercado português também em maio.

Além destas novidades, a HP apresentou ainda uma nova tecnologia de impressão, chamada de TerraJet.

Antes de ser chamado para prestar declarações no processo sobre suspeitas de prevaricação, António Costa terá de aguardar uma decisão da Justiça: o seu caso fica ou não no Supremo Tribunal de Justiça (STJ)? A procuradora-geral da República, Lucília Gago, já afirmou ser “possível” que os autos desçam para a primeira instância, já que o suspeito perdeu a qualidade de primeiro-ministro que lhe dava direito ao chamado “foro especial”. Mas, há 13 anos, foi o próprio Ministério Público a defender a competência do STJ para apreciar uma queixa da jornalista Manuela Moura Guedes contra José Sócrates, mesmo após a sua saída de funções como primeiro-ministro.

O processo começou em 2010, com uma queixa de Manuela Moura Guedes contra o então primeiro-ministro, na sequência de uma entrevista à RTP, na qual José Sócrates classificou o Jornal Nacional da TVI como “jornalismo travestido”, promovendo uma “caça ao homem”, após várias reportagens sobre os casos Freeport, Cova da Beira, entre outros, que o envolviam. Depois de algumas vicissitudes processuais iniciais, o processo acabaria por ser remetido para o Ministério Público do Supremo, já que José Sócrates, tal como António Costa, detinha o cargo de primeiro-ministro.

Em julho de 2010, o Ministério Público arquivaria a queixa da jornalista, sem realizar qualquer diligência no processo. A jornalista insistiu, pedindo a abertura da fase de instrução. Numa primeira fase, o Supremo começou por recusar a competência, considerando que as declarações de José Sócrates na entrevista não se enquadravam no “exercício de funções” como primeiro-ministro.

Porém, em dezembro de 2011, após um recurso da jornalista, o pleno do Supremo Tribunal de Justiça revogou a primeira decisão e, já após as legislativas de 5 de junho, que ditaram a vitória da Aliança Democrática, aceitou a competência para tramitar o processo, já que os eventuais crimes que eram imputados a José Sócrates – injúria e difamação – decorreram no exercício de funções como primeiro-ministro. Isto porque, de acordo com a alínea a) do nº3 do artigo 11º do Código do Processo Penal, “compete ao pleno das secções criminais do Supremo Tribunal de Justiça, em matéria penal”, julgar “o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República e o Primeiro-Ministro pelos crimes praticados no exercício das suas funções”. Os juízes conselheiros sublinharam ainda que o “exercício de funções” de um primeiro-ministro não se circunscreve a atos legislativos, mas também à sua “atuação no domínio da esfera pública”.

Esta era, aliás, a tese defendida pelo Ministério Público, para quem as declarações de Sócrates na entrevista à RTP foram proferidas “na qualidade de primeiro-ministro” e, de acordo com a lei, era ao Supremo que competia a condução do processo. O próprio José Sócrates defendeu a competência do STJ para a instrução do processo, sublinhando a competência deste tribunal para “julgar os atos criminosos que sejam imputados ao primeiro-ministro durante o mandato em que exerce as funções para as quais foi eleito”, por um lado, e, por outro, “no momento da prática dos factos que lhe são imputados”, Sócrates, continuou a sua defesa, “atuou nas vestes de primeiro-ministro, motivo pelo qual deve beneficiar do foro especial”. Este processo terminaria em 2012, com Manuela Moura Guedes a desistir da queixa.

José Sócrates tentou jogar a carta do “foro especial” durante a fase de investigação da Operação Marquês, mas não teve sorte, ainda que o Supremo não
lhe tenha fechado
completamente a porta

O caso de António Costa é semelhante ao de José Sócrates com Manuela Moura Guedes: o processo iniciou-se durante as funções de primeiro-ministro, as quais, entretanto, findaram, após as legislativas de 10 de março. Logo após a cerimónia de tomada de posse do novo Governo, liderado por Luís Montenegro, António Costa anunciou ter avançado com um pedido para ser ouvido no processo o mais rapidamente possível.

Paulo Saragoça da Matta, advogado especialista em Direito Penal, tem defendido a manutenção do processo no STJ e não a sua descida para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), tal como foi admitido por Lucília Gago. Este penalista considera que António Costa mantém o direito ao “foro especial”, porque a lei tem “como critério o crime praticado no exercício de funções do cargo político” e o processo teve início no Ministério Público do Supremo Tribunal de Justiça. Ou seja, deveria manter-se aqui até por uma questão de estabilidade processual, a qual terá de ser resolvida no interior do Ministério Público, sendo que, mais tarde, quando for ouvido, António Costa poderá contestá-la.

O argumento do direito ao “foro especial” foi utilizado por José Sócrates durante a fase de investigação da Operação Marquês. Logo após a aplicação da prisão preventiva, em novembro de 2014, a sua defesa invocou a incompetência do juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, para aplicar tal medida de coação, uma vez que estavam em causa alegados “crimes praticados no exercício” das funções de primeiro-ministro, embora José Sócrates já não o fosse.

A alegação andou pelo Tribunal da Relação e pelo Tribunal Constitucional sem uma resposta concreta, até que, a 16 de março de 2015, num acórdão sobre um pedido de habeas corpus, também avançado por José Sócrates, o Supremo Tribunal de Justiça não se comprometeu com uma resposta definitiva sobre o assunto, porque havia uma nuance que poderia fazer toda a diferença: é que, ao contrário de António Costa, o processo de José Sócrates começou após este ter cessado funções, apesar de estarem em causa atos cometidos enquanto primeiro-ministro. Os juízes conselheiros acabariam por não se pronunciar a fundo sobre a questão, considerando que um pedido de habeas corpus não era o “local” apropriado para o fazer.

Corrupção, o que fazer?

Leis, entidades e meios para o combate

Não será por falta de leis e de entidades que o combate à corrupção não avança. O problema, segundo vários juristas, nos quais se incluem advogados, procuradores e juízes, está na marcha do processo penal. Daí que a iniciativa de Luís Montenegro, verbalizada no discurso de tomada de posse como primeiro-ministro, para “fixar uma agenda ambiciosa, eficaz e consensual de combate à corrupção” não mereça muitas reações por parte dos operadores judiciários. Até porque, no campo legislativo, foi há apenas dois anos que o Parlamento aprovou a última lei de combate à corrupção, a qual deu ao Ministério Público acesso direto às bases de dados da Administração Tributária, assim como a informações sobre contas bancárias de qualquer cidadão ou empresa e respetivos movimentos. Em 2019, a Assembleia da República aprovou outra lei – Regime do Exercício de Funções por Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos –, que introduziu no ordenamento jurídico o crime de “ocultação do património”, cuja prova se faz por comparação com a declaração de rendimentos entregue no Tribunal Constitucional. Em matéria de transparência legislativa, o programa eleitoral da Aliança Democrática previa um reforço da chamada “pegada legislativa” do governo, tal como já se verifica com as leis da Assembleia da República, podendo qualquer cidadão ter acesso a pareceres, contributos e outros documentos que tenham sido considerados durante o processo legislativo. Todos os partidos defenderam um reforço de meios da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária. O Chega, de André Ventura, propôs um agravamento da pena acessória de inibição no exercício de cargos públicos, em caso de condenação definitiva pelos tribunais. Uma medida que surge também nos programas do Chega, da IL, do PAN e do BE é o aumento do “período de nojo” para um ex-governante poder passar para uma empresa privada numa área que tutelou

De acordo com a mesma fonte, o Benfica reverteu a decisão anunciada na terça-feira de proibir a entrada dos adeptos gauleses no estádio da Luz, depois do governo francês indicar que os adeptos ‘encarnados’ poderiam assistir ao jogo da segunda mão, em Marselha.

O jogo entre Benfica e Marselha, da primeira mão dos quartos de final da Liga Europa, está agendado para as 20:00.

AO/CMP/AJC // AJO

As 19 pistolas e sete revólveres estavam trancados “com uma porta de metal e fechadura simples, uma grade de metal com cadeado e uma porta de madeira com fechadura”, de acordo com a denúncia

As armas desapareceram no mês passado, mas a denúncia só foi registada esta semana.

A Câmara Municipal de Cajamar decidiu tomar medidas em relação ao desaparecimento de armas na sede do Posto da Guarda Municipal do município afastando os agentes envolvidos na guarda e vigilância das armas, segundo um comunicado da autarquia.

Todos os agentes têm a chaves de acesso às armas que iam para manutenção, apesar de estarem aptas a ser usadas.

Em 10 outubro do ano passado, cerca de 500 soldados e oficiais ficaram retidos num quartel em São Paulo depois de o Exército ter detetado discrepâncias durante uma inspeção ao arsenal da base militar, com a ausência de mais de duas dezenas de armas.

Cerca de duas semanas mais tarde, as autoridades conseguiram recuperar 17 armas furtadas. Ninguém foi preso durante esta operação.

Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, as armas roubadas seriam vendidas ao Comando Vermelho (CV), um dos maiores grupos criminosos do Rio de Janeiro e o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo ‘paulista’ considerado a maior organização criminosa do Brasil.

 

MIM // ANP

O verme marinho de Vanadis tem algumas características que o tornam insólito à luz dos conhecimentos atuais. Este invertebrado, pertencente à classe dos poliquetas, faz parte de um lote restrito de dez mil espécies que sobreviveram a cinco eventos de extinção em massa e conseguiram adaptar-se a diferentes habitats.

Anders Garm, biólogo marinho da Universidade de Copenhaga e Michael Bok, da Universidade de Lund, quiseram perceber como é que este verme desenvolveu, no meio da escuridão do fundo do mar, olhos 20 vezes mais pesados que a sua cabeça. Transpondo para a realidade humana, isto seria o equivalente a termos olhos a pesar cerca de cem quilos. Os cientistas perceberam que este verme tem uma capacidade visual extraordinária, conseguindo ver tão bem como os ratos, apesar de se tratar de um organismo relativamente simples, explica o New Atlas.

Os cientistas querem ainda perceber as razões pelas quais o verme desenvolveu estes olhos tão massivos e que são opacos, apesar do resto do organismo ser transparente. Outra questão que fica no ar é sobre os seus hábitos de vida, não se sabendo se são criaturas exclusivamente noturnas.

Os olhos do verme estão calibrados para ver luz em ultravioleta, invisível ao olho humano, e Garm acredita que conseguem detetar sinais bioluminiscentes, mesmo no mar escuro, estando a tentar provar a teoria de que o próprio verme pode ser bioluminiscente em ultravioleta, para se manter invisível às outras espécies. “Assim, teorizamos que desenvolveram esta visão ultravioleta aguçada para terem uma linguagem secreta para fins de envolvimento”, explica Garm.

A interrogação sobre a existência destes olhos tão grandes pode vir a ser explicada em breve, com uma parceria com os investigadores de robótica do Instituto Maersk Mc-Kinney Moller, em Copenhaga. Esta equipa sugere que os olhos grandes existem como uma forma super inteligente de se processar informação nos vermes que têm um sistema nervoso bastante simples. O grupo pretende perceber como é que “o mecanismo dos olhos pode ser traduzido para a tecnologia”, abrindo novas possibilidades à Ciência.

Carlos Cunha reconheceu que esta “foi uma semana atípica”, após a saída do técnico Vítor Campelos, mas mostrou confiança que a equipa pode dar uma boa resposta frente aos ‘leões’.

“Não podemos meter a cabeça na areia e dizer que nada aconteceu. Mas, a equipa está preparada e tem de olhar para este jogo como uma oportunidade de se mostrar e valorizar, e não como um momento de tensão”, disse o treinador, que orienta o conjunto sub-23 dos gilistas, mas foi chamado a comandar o plantel principal esta semana.

Carlos Cunha reconheceu que este “será um jogo difícil e que vai requer da equipa [do Gil Vicente] muita competência e concentração”, embora garantindo que os processos não foram radicalmente alterados.

“Não foi uma semana normal, e o que aconteceu não passou ao lado dos jogadores. Tentamos dar conforto e confiança. Com a boa base que o Vítor [Campelos] nos passou, sinto a equipa preparada. O que tentámos foi partilhar a nossas ideias sobre aquilo que este jogo vai requerer”, partilhou o técnico.

O interino apontou que “o mediatismo do adversário e do jogo até ajudou a lidar com este momento”, e embora reconhecendo que é fácil analisar o Sporting, vincou a exigência que este adversário vai colocar à sua equipa.

“Como parar este Sporting é a questão do momento, e somos vários a tentar fazê-lo. É uma equipa que em todos os momentos é competente. Vamos guardar o que pretendemos fazer para tentar enganar o Rúben Amorim. Não vai ser fácil, mas compete-nos tentar”, disse Carlos Cunha.

O treinador falou de um adversário “dinâmico e agressivo” e destacou as individualidades dos lisboetas, nomeadamente o ponta de lança Viktor Gyokeres, sobre quem elogiou “o futebol associativo, a força nos duelos, mas também a capacidade de ataque à profundidade”.

Carlos Cunha espera um Sporting “motivado e confiante” nas aspirações pela luta do título, sobretudo depois da recente vitória sobre o Benfica, mas deseja que o fator casa seja uma vantagem para a sua equipa.

“Jogar em casa e com um estádio cheio também nos dá motivação. Já demonstramos perante todas as equipas do top-5 do campeonato que somos muito fortes a jogar em Barcelos”, completou.

Carlos Cunha vai orientar a equipa minhota neste duelo com o Sporting, mas depois regressa à sua função nos sub-23, deixando o cargo para Tozé Marreco que vai comandar o Gil Vicente até ao final da época, após sair do Tondela, da II Liga.

“Estamos no 14.º lugar, com mais dois pontos da equipa em zona de playoff [Portimonense, em 16.ª], mas apenas a dois do 10.º lugar [Farense]. Acredito que, até ao final do campeonato, o Gil Vicente vai sair desta posição e ainda subir na tabela”, vaticinou Carlos Cunha, que deixou uma “palavra de reconhecimento pelo trabalho feito por Vítor Campelos no comando da equipa”.

Para este desafio com o Sporting, os ‘galos’ não vão contar com Afonso Moreira, médio que além de recuperar de lesão está cedido pelo Sporting, e também com Tidjany Touré, que cumpre castigo.

O Gil Vicente, 14.º classificado com 28 pontos, recebe esta sexta-feira o líder do campeonato Sporting, com 71, numa partida agendada para as 20:15, que terá arbitragem de Manuel Oliveira, da associação do Porto.

JPYG // AJO

A informação de que Lula da Silva não marcaria presença em Portugal já tinha sido avançada à Lusa no início do mês.

Hoje, o Planalto brasileiro confirmou à Lusa que está previsto ser o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, a representar o Brasil no lugar do chefe de Estado brasileiro que esteve presente na Assembleia da República no 25 de Abril do ano passado, num acontecimento envolto em polémica.

Em fevereiro de 2023, o então ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, durante uma viagem a Brasília, anunciou que Lula da Silva iria discursar na sessão solene dos 49 anos da celebração da Revolução dos Cravos.

Contudo, após críticas da maioria das bancadas parlamentares portugueses e do, à data, presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, ter afirmado que essa decisão seria tomada após ouvir a conferência de líderes, o chefe de Estado brasileiro não discursou, nem esteve presente na sessão solene 25 de Abril.

Em vez disso, foi realizada uma sessão de boas-vindas a Lula da Silva, nesse mesmo dia, na Assembleia da República, que antecedeu a sessão solene do 25 de Abril e que ficou marcada por um protesto do partido Chega durante o discurso do Presidente brasileiro.

Lula da Silva desvalorizou o protesto, considerando que as “pessoas quando não têm uma coisa boa para aparecer” fazem “essa cena de ridículo”, um “papelão”.

“Eu às vezes lamento porque as pessoas quando não têm uma coisa boa para fazer, para aparecer, as pessoas fazem essa cena de ridículo. Eu sinceramente não sei como é que estas pessoas vão chegar em casa, olhar nos seus filhos, nos seus pais e falar que estiveram na assembleia”, afirmou.

Por sua vez, o presidente da Assembleia da República portuguesa avisou que “chega de insultos e de porem vergonha no nome de Portugal”, depois dos deputados do partido liderado por André Ventura terem levantado cartazes durante o discurso do chefe de Estado brasileiro.

Lula da Silva esteve em Portugal entre 21 e 25 de abril, para participar na cimeira entre os dois Estados e para assinar o diploma do Prémio Camões 2019 de Chico Buarque.

Este ano, os chefes de Estado de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), e de Timor-Leste vão participar em Lisboa numa sessão evocativa do 25 de Abril.

 

MIM // JMC

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O Oeiras Eco Rally Portugal marcou o início do Campeonato de Portugal de Novas Energias – PRIO. Esta prova também faz parte do campeonato mundial da modalidade, o Bridgestone FIA ecoRally Cup.

Como no ano passado, a Exame Informáitca está a participar neste campeonato, exclusivo para carros 100% elétricos de produção em série, para aprofundar conhecimentos sobre mobilidade elétrica e para ajudar a desmistificar este tipo de mobilidade. Nomeadamente, respondendo às perguntas que nos vão fazendo ao longo das regiões onde decorrem as provas deste campeonato.


Nesta prova, vencida pela dupla checa Michal Zdarsky e Jakub Nabelek, a equipa PRIO – Exame Informática – Peugeot teve uma estreia em grande. Além da classificação geral acima das nossas expectativas, a dupla Ivo Tavares e João Paulo Martinho, ao volante do Peugeot e-208 da equipa da Exame Informática surpreendeu com a vitória na superespecial Street Stage de Oeiras.


Fique com algumas das melhores fotos, da autoria de Bernardo Lúcio e Jorge Cunha.

“Foi decidido aplicar penas de suspensão de serviço a todos os militares, que variam entre 10 e 90 dias, consoante a responsabilidade decorrente da categoria, posto e antiguidade de cada militar, entre outras circunstâncias”, lê-se num comunicado divulgado pelo ramo chefiado pelo almirante Henrique Gouveia e Melo.

Em 11 de março de 2023, o NRP Mondego falhou uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira, após quatro sargentos e nove praças se terem recusado a embarcar, alegando razões de segurança.

A Marinha participou o sucedido à Polícia Judiciária Militar (PJM), em Lisboa, no âmbito de inquérito criminal e instaurou processos disciplinares, hoje concluídos e cuja decisão já foi comunicada aos militares.

“Durante a elaboração do processo disciplinar foi afastada, pelos tribunais administrativos, a suspeição sobre imparcialidade levantada pelos militares relativamente ao Comandante da Zona Marítima da Madeira, na qualidade de oficial instrutor do processo, e ao Comandante Naval, na qualidade de entidade com competência disciplinar”, lê-se no texto divulgado pela Armada.

Em junho, a defesa dos 13 marinheiros tinha requerido o afastamento do instrutor do processo disciplinar aberto pela Armada, alegando que esteve envolvido nos factos, o que comprometeria a sua imparcialidade.

Os militares foram acusados pela Marinha de “desobediência a uma ordem” e de terem feito “sair determinado tipo de informação para uma associação militar”.

Num relatório de inspeção elaborado por uma equipa constituída para o efeito pelaa Marinha, dias após a recusa dos militares, concluiu-se que o ‘Mondego’ podia navegar em segurança, embora seja referida a existência de “fissuras na estrutura” do navio, “falta de estanqueidade”, “dificuldades de esgoto da casa das máquinas” e “incapacidade de separação de águas e óleos”.

Em entrevista à Lusa, em dezembro do ano passado, o Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) defendeu que a recusa de 13 militares em cumprir uma missão a bordo do navio Mondego, em março, foi uma exceção e assegurou que o incidente “já foi totalmente superado” na Marinha.

ARL (SB/PMC/TA) // PC 

“Neste momento, não consigo treinar de todo. Por isso, decidimos que eu não alinharei na Volta a Itália. É uma pena e estou desapontado por falhar também o meu segundo grande objetivo da temporada”, declarou Van Aert, numa publicação nas redes sociais hoje divulgada.

Depois de, em março, ter perdido a Volta a Flandres e a Paris-Roubaix por causa da queda na Através da Flandres, acabando por ser operado com sucesso a fraturas múltiplas, o ciclista revela que está a recuperar “bastante bem” de alguns dos ferimentos.

Outros, diz, estão mais atrasados, como é o caso “das costelas, que ainda são uma limitação”.

“Wout van Aert foi submetido hoje a uma operação bem-sucedida. Os exames revelaram que fraturou o esterno, a clavícula e várias costelas”, detalhou a Visma-Lease a Bike em 28 de março.

O belga de 29 anos ficou envolvido numa violenta queda ocorrida a 67 quilómetros do final da Através da Flandres e ficou visivelmente maltratado: tinha o equipamento completamente rasgado na zona das costas, coberta de abrasões, e teve mesmo de ser retirado em maca para ser transportado ao hospital, enquanto chorava desconsolado.

‘Clássicómano’ de excelência e um dos elementos do ‘Big 6’ do ciclismo, o belga tinha prevista a estreia na Volta a Itália, que decorrerá entre 04 a 26 de maio.

SIF // MO

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