Agora o governo da Madeira, ontem o da Alemanha, há uns dias o de França, e provavelmente não ficará por aqui. Há uma instabilidade política evidente na Europa, para não mencionar a amarga bipolarização nos EUA, e nada disso augura bons tempos para 2025.
Internamente, temos as autárquicas, que já geram movimento, mas a verdadeira agitação ocorrerá nas candidaturas presidenciais. Alguns candidatos avançarão cedo, outros só lá para a Primavera, e nunca se sabe se surgirá alguém após o regresso das férias, em Setembro. Pode ser.
Nas autarquias, o PS tem uma vantagem significativa, que dificilmente perderá. Contudo, será muito interessante observar como os outros partidos – excluindo aqui o PSD ou a AD que também tem uma grande presença – se consolidarão a nível local e regional.
Na Madeira, é quase certo que haverá eleições, a menos que seja encontrada uma solução à última hora. Caberá aos eleitores decidir se preferem manter a instabilidade de governos minoritários ou optar por uma maior tranquilidade. Não será uma escolha fácil.
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