O Governo alemão caiu. As eleições gerais já têm data: 23 de Fevereiro. Nada de inesperado. Nada de chocante. A queda começou quando o chanceler Olaf Scholz demitiu o ministro das Finanças, líder de um dos partidos da coligação.
Scholz, na prática, acabou em Novembro. Não travou a moção de censura. Pior: abriu caminho ao partido nazi AfD, que surge com 16% a 20% nas sondagens. Com essa força, a Alemanha arrisca um regresso aos seus dias mais sombrios.
O AfD não é só populista, radical ou de extrema-direita. É nazi. Sem disfarces. O líder do partido tem pedigree: filho e neto de nazis destacados. O nazismo é proibido na Alemanha. Mas eles jogam às escondidas.
Está claríssimo que 2025 será um ano de tempestade. Difícil. Imprevisível. Conturbado. Para todos. Em todo o lado. «Brace for impact!»
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