As calamidades nunca dormem sozinhas. Chegam em vagas. Agora uma, amanhã outra, e depois de novo. Têm uma cronologia, uma marcação, um ritmo.
- Biden não sabe se estará lúcido até 5 de novembro ou 20 de janeiro de 2026. Não é uma questão de idade, mas sim da rápida deterioração das suas capacidades cognitivas e físicas. Ele não tem condições para continuar a ser o presidente dos Estados Unidos, comandante-chefe das mais poderosas forças armadas e nucleares do mundo, e da maior economia planetária. Warren Buffett tem 93 anos e ainda decide onde investir, enquanto Biden, com 81 anos, raramente sabe onde está, perdido nas sinapses que já não iluminam e balbuciando discursos incoerentes. Alguém disse que é um «Dead Man Walking». Certo. Temos um problema.
- Sir Starmer será o novo primeiro-ministro do Reino Unido nos próximos dias, com uma vitória histórica, de que nem Blair pode gabar-se de ter alcançado. Ganhará poderosamente com a estrondosa queda do Partido Conservador de Rishi Sunak, que voltará à idade das trevas. Não é Starmer que causa medo, mas sim a ascensão do partido reformista de Nigel Farage, que idolatra Trump. Embora não venha a ter muitos membros no Parlamento, por enquanto, devido ao sistema eleitoral de maioria simples em cada um dos 650 distritos, ele está a destruir a base conservadora britânica de Churchill, Thatcher e Boris. Sunak, o traidor, vai sair pelo buraco das catacumbas de Westminster. Rico mas sozinho. Temos mais um problema.
- Macron ainda acha que permanecerá no Eliseu vagueando e sem poder. Atirou-se para o penhasco sem corda de segurança nem asa-delta. Lançou-se, simplesmente. E vai cair mal. Na Europa e no nosso mundo cresce um populismo extremado que nos destruirá, reduzirá, aniquilará e devastará. Uma França radical corroerá a União Europeia, a menos que a senhora Le Pen se tenha transformado na suave Giorgia Meloni. Temos mais um problema.