- Da emergência passaremos, no domingo, à calamidade. Ninguém sabe, de todo, se é o passo certo, mas o Governo, e o Primeiro Ministro (PM), já tinham decidido. Só faltava saber como, quem, e de que forma se fazia a abertura.
- O plano e as medidas agora apresentadas, extensivamente, pelo PM, revelam bom senso, gradualismo, e grande preocupação. Cautela e caldos de galinha. E António Costa fez o que devia: foi transparente e claro nos riscos coletivos, apelando, acima de tudo, ao civismo e sentido de responsabilidade de todos.
- Explicitamente assumido, este plano terá uma avaliação permanente, das autoridades responsáveis, em particular do Governo, que de 15 em 15 dias decidirá num ou noutro sentido.
- Também há, obviamente, um outro pressuposto, que se sobrepõe a qualquer decisão ou decreto governamental: cada um de nós perceberá e avaliará, dia a dia, como é que as coisas estão. Isso dá algum conforto.
- Por isso, mais depressa os portugueses se voltarão a confinar, voluntariamente, como fizeram, do que qualquer recomendação de um grupo de sábios, ou exigência do Governo.
- Agora vamos ver. Já daqui a 15 dias. Se o vírus se acorbardou, e se a economia ressuscitou. Ou coisa nenhuma.
Cautela e caldos de galinha
Agora vamos ver. Se o vírus se acobardou e se a economia ressuscitou
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