- Voltar às «Linhas Direitas», 15 anos depois, não acontece por chamamento divino, imposição patronal, exigência imperiosa. Não. Nada disso. Nem de qualquer outra coisa. É mais trivial: apetece-me. Quero. Faz-me sentido nesta altura. Todos somos sempre poucos, mas pouco a pouco vamos lá.
- Voltar às «Linhas Direitas», de segunda a sexta, como no Diário de Notícias de papel, vai levantar uma pressão extra para os Diretores da Visão. Acho. Pressinto. Não foi fácil para o Mário Bettencourt Resendes, nem para a Administração de então, durante os dez anos que escrevi. Disso dei conta à Mafalda Anjos e ao Rui Tavares Guedes. Assim sendo, eles foram avisados. Acautelados. E disseram que sim.
- Voltar às «Linhas Direitas» obriga, absolutamente, a um aviso especial, tipo linha antiveneno: esta coluna não vai ser independente, nem isenta, nem assética. Nada disso. Nunca foi. Não será agora. Isso não existe aqui. Está esgotado. Não há reposição de um stock que não se fabrica.
- Voltar às «Linhas Direitas» tem, apesar de tudo, uma vantagem mínima. Não sendo uma coluna isenta, será equilibrada. Não sendo independente, será justa. Não sendo assética, só contamina quem quiser. Não é um decreto, um estado de emergência, uma calamidade. É uma coluna, apenas.
- Voltar às «Linhas Direitas», repito, é apenas dar a minha opinião. Tão simples quanto isto. Não vincula a Visão, a TIN, seja quem for. Era o que faltava. Eles fazem jornalismo à séria. Eu escrevo uma linhas. Fortemente opinativas. Às vezes. Quase sempre. Mas só minhas. E aproveito para dizer já, aqui, por quem vou começar, amanhã: Centeno, o ministro escondido.
Linhas Direitas 2.0. As 5 razões para voltar
Esta coluna não vai ser independente, nem isenta, nem assética. Nada disso. Nunca foi. Não será agora
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