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Os cacos

A eleição do novo inquilino da Casa Branca parece ter agradado apenas aos americanos. Mas em bom rigor não são eles quem tem que decidir da sua democracia e da forma como querem que o seu país seja governado? Seria absurdo imaginarmos alguém fora de Portugal tecer considerações sobre a eleição presidencial ou o resultado das autárquicas

Manuela Niza Ribeiro
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O grau menos zero da política

Assumir que é possível manipular eleições através das redes sociais, da contra informação ou até da IA, deveria deixar-nos aterrorizados porquanto o que pensávamos ser um objectivo alcançado – uma pessoa , um voto, uma vontade – é a utopia vigente

Manuela Niza Ribeiro
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Quando o sangue tem nome

A sua voz não era a mesma. Tinha um trago amargo, um vazio emocional que não era dele. Afiançou-me que estava bem e agradeceu-me e à minha família pelo cuidado e preocupação. Pediu-me que não esquecêssemos o Líbano

Manuela Niza Ribeiro
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Receita para um terrorista

Criar um corredor humanitário com prioridade para crianças e menores abandonados e sós, ou que os seus pais queiram colocar a salvo até ao final do conflito, não é algo novo, mas é urgente refazer. Sem burocracias, sem receios, com todo o cuidado securitário mas pensando no futuro

Manuela Niza Ribeiro
Donald Trump
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É a fome, estúpido

O que Trump deixa no ar é a existência duma espécie de cabala, da existência dum objetivo claro nestas pessoas que é… roubarem os animais de estimação para comerem

Manuela Niza Ribeiro
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Já ia de férias outra vez

Ao contrário e praticamente nos antípodas, no Afeganistão, abandonado à sua (má sorte) e à ensandecida política repressiva da supremacia masculina, as mulheres deixaram de ter voz

Manuela Niza Ribeiro
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Venezuela. E se...?

Com os últimos acontecimentos resultantes das eleições de domingo dia 28 de julho, o país mergulha a passos rápidos numa ebulição social e numa guerra que pode vir a ser civil. Perante este cenário como fica a situação dos cerca de meio milhão de portugueses que ali vivem?

Manuela Niza Ribeiro
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Crimigração juvenil: criança é sempre criança

Especialmente vulneráveis, os jovens migrantes, sobretudo os não acompanhados ou indocumentados, são alvos fáceis para redes de crime, acabando por cair em situações de marginalidade

Manuela Niza Ribeiro
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A imigração regular não se delega

Não é possível encetar uma tarefa desta envergadura com apenas uma representação na Índia sabendo que uma parte significativa da população em mobilidade para o nosso País advém do Nepal e do Bangladesh

Manuela Niza Ribeiro
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Dia D para a imigração (Parte II)

Para tornar possível a imigração regular é imprescindível o reforço dos consulados com elementos de ligação da AIMA, tal como aliás vem referida na sua Lei Orgânica

Manuela Niza Ribeiro
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Dia D para a Imigração (Parte I)

A capacitação dos consulados na atribuição de Vistos de residência, sobretudo para trabalho passa, porém, por outros mecanismos que há que implementar rapidamente. Desde logo a existência duma bolsa de emprego por áreas deficitárias no país

Manuela Niza Ribeiro
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A cena europeia

Como é possível que ninguém tenha tido a honestidade de dizer que reter crianças ou menores é um termo bastante diplomático que significa emprisionar?

Manuela Niza Ribeiro
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Não há (sequer) cafés grátis

Repare-se no que começa a acontecer em relação à jovem AIMA. Aqui e ali surgem vozes que pedem o retrocesso dum processo que teve como objetivo algo a todos os níveis necessário: a separação da parte documental da parte policial da gestão dos migrantes

Manuela Niza Ribeiro
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Abominável mundo novo

O Novo Pacto terá como resultado o aparecimento de campos de refugiados mais ou menos improvisados às portas da Europa, com a consequente indignação pública e o aumento de discursos e políticas de nacionalismos exacerbados

Manuela Niza Ribeiro
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Imigração. Um novo rumo

Reconheço que a política migratória é um tema sensível porquanto exacerba os ânimos mais populistas e pode levar à perda de votos em debates. Mas ignorar o assunto é apenas alimentar o elefante na sala e não resolve a questão de fundo: que política migratória pretendemos ter de ora em diante?

Manuela Niza Ribeiro
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Inês é morta

Por muito que me ou nos custe, não podemos ignorar a vontade de um milhão de pessoas. Tão pouco creio que sejam todas fascistas ou protofascistas, como alguém apelidou o dito partido, ou mesmo ignorantes para não usar o epíteto pior que vem sendo usado o nas redes sociais. Não!

Manuela Niza Ribeiro
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A imigração chegou à campanha

Os discursos e as narrativas anti-imigração têm anos, foram perfeitamente orquestradas para determinados fins políticos e estão agora a dar frutos. Ir contra esta corrente pode fazer perder eleições e isso nenhuma força política pretende

Manuela Niza Ribeiro
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Esta Europa não é para crianças

O Pacto de Migrações aprovado é uma nítida cedência às políticas restritivas da Hungria secundada pela Polónia e agora – pasme-se! – pela França e pelos Países Baixos, vulgo, Holanda

Manuela Niza Ribeiro
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A democracia não é para todos

As audiências não podem justificar tudo sob pena dos meios de comunicação social serem cúmplices dum retrocesso civilizacional. Porque é disto que se trata: um retorno a um tempo de medo, sem liberdade de movimentos, de expressão

Manuela Niza Ribeiro
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Mulheres de todo o mundo uni-vos!

Desengane-se quem pensa que essa é uma forma fraca, débil, de estar e ser. O chamado sexo fraco foi sempre um mito e as mulheres já há muito que tomaram o destino nas suas mãos e decidiram reivindicar o lugar que a História, escrita na sua esmagadora maioria por homens, lhes vinha negando

Manuela Niza Ribeiro
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Ventos de extrema-direita

Preveem-se, pois, tempos turbulentos para quem tenta encontrar na Europa, finalmente, um lugar de paz e tranquilidade. Com as alterações à política migratória, Portugal enveredou pela linha do imperativo humanitário no que concerne ao acolhimento dos que fogem da fome, da guerra e da morte

Manuela Niza Ribeiro