Igualmente desiguais

Este mundo não é para adolescentes

Tão incrédulo como Jamie Miller, a personagem da série, o rapaz palestiniano cujo nome ninguém fixou, olha a destruição em seu redor, os corpos de toda a família envoltos em lençóis brancos e deixa-se submergir pela dor

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Mercúrio deve estar retrógrado

Como se tudo isto não bastasse para maldizermos os astros, temos ainda a nossa crisezita doméstica

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

O menos comum

Sejamos sérios, há de facto um turismo de saúde em Portugal. Não é um “achismo”, é uma realidade e não vale a pena pedir números porque, nesta como noutras situações, eles não existem. O que existe é a observação do dia a dia e as trocas de informação em chats e redes sociais, onde se explica como fazer para obter tratamento em Portugal

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Quem torto nasce...

Andou bem o Governo atual ao acabar com as Manifestações de Interesse. Havia, sim, um efeito chamada e não peçam números porquanto os números sempre foram “martelados” no que à imigração diz respeito

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Letra morta

No passado dia 18 concluíram-se seis anos sobre a assinatura do Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular das Nações Unidas, documento que visa uma harmonização de procedimentos entre todos os Estados que o ratificaram

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Deixar Damasco

A Síria mergulhou, temo bem, numa nova era de instabilidade e guerra, com diferentes fações e grupos em disputa. Muito à semelhança do que aconteceu após o derrube e morte dos líderes do Iraque e da Líbia. O retorno da população refugiada nos países vizinhos, segundo números locais, não é assim tão significativo. Há um “esperar para ver” que os mantém longe ainda das suas terras. E é até bem possível que venhamos a assistir a mais um movimento de fuga deixando Damasco

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

A guerra também é isto

Mais camuflado e por isso mesmo menos visível, é o drama dos menores que são aliciados com a promessa dum futuro brilhante ao estilo Ronaldo, no mundo do futebol. Neste caso, os “olheiros” agem de diversas formas de acordo com a origem e condição destes jovens

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Os cacos

A eleição do novo inquilino da Casa Branca parece ter agradado apenas aos americanos. Mas em bom rigor não são eles quem tem que decidir da sua democracia e da forma como querem que o seu país seja governado? Seria absurdo imaginarmos alguém fora de Portugal tecer considerações sobre a eleição presidencial ou o resultado das autárquicas

Manuela Niza Ribeiro
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O grau menos zero da política

Assumir que é possível manipular eleições através das redes sociais, da contra informação ou até da IA, deveria deixar-nos aterrorizados porquanto o que pensávamos ser um objectivo alcançado – uma pessoa , um voto, uma vontade – é a utopia vigente

Manuela Niza Ribeiro
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Quando o sangue tem nome

A sua voz não era a mesma. Tinha um trago amargo, um vazio emocional que não era dele. Afiançou-me que estava bem e agradeceu-me e à minha família pelo cuidado e preocupação. Pediu-me que não esquecêssemos o Líbano

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Receita para um terrorista

Criar um corredor humanitário com prioridade para crianças e menores abandonados e sós, ou que os seus pais queiram colocar a salvo até ao final do conflito, não é algo novo, mas é urgente refazer. Sem burocracias, sem receios, com todo o cuidado securitário mas pensando no futuro

Manuela Niza Ribeiro
Donald Trump
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É a fome, estúpido

O que Trump deixa no ar é a existência duma espécie de cabala, da existência dum objetivo claro nestas pessoas que é… roubarem os animais de estimação para comerem

Manuela Niza Ribeiro
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Já ia de férias outra vez

Ao contrário e praticamente nos antípodas, no Afeganistão, abandonado à sua (má sorte) e à ensandecida política repressiva da supremacia masculina, as mulheres deixaram de ter voz

Manuela Niza Ribeiro
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Venezuela. E se...?

Com os últimos acontecimentos resultantes das eleições de domingo dia 28 de julho, o país mergulha a passos rápidos numa ebulição social e numa guerra que pode vir a ser civil. Perante este cenário como fica a situação dos cerca de meio milhão de portugueses que ali vivem?

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Crimigração juvenil: criança é sempre criança

Especialmente vulneráveis, os jovens migrantes, sobretudo os não acompanhados ou indocumentados, são alvos fáceis para redes de crime, acabando por cair em situações de marginalidade

Manuela Niza Ribeiro
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A imigração regular não se delega

Não é possível encetar uma tarefa desta envergadura com apenas uma representação na Índia sabendo que uma parte significativa da população em mobilidade para o nosso País advém do Nepal e do Bangladesh

Manuela Niza Ribeiro
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Dia D para a imigração (Parte II)

Para tornar possível a imigração regular é imprescindível o reforço dos consulados com elementos de ligação da AIMA, tal como aliás vem referida na sua Lei Orgânica

Manuela Niza Ribeiro
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Dia D para a Imigração (Parte I)

A capacitação dos consulados na atribuição de Vistos de residência, sobretudo para trabalho passa, porém, por outros mecanismos que há que implementar rapidamente. Desde logo a existência duma bolsa de emprego por áreas deficitárias no país

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

A cena europeia

Como é possível que ninguém tenha tido a honestidade de dizer que reter crianças ou menores é um termo bastante diplomático que significa emprisionar?

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Não há (sequer) cafés grátis

Repare-se no que começa a acontecer em relação à jovem AIMA. Aqui e ali surgem vozes que pedem o retrocesso dum processo que teve como objetivo algo a todos os níveis necessário: a separação da parte documental da parte policial da gestão dos migrantes

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Abominável mundo novo

O Novo Pacto terá como resultado o aparecimento de campos de refugiados mais ou menos improvisados às portas da Europa, com a consequente indignação pública e o aumento de discursos e políticas de nacionalismos exacerbados

Manuela Niza Ribeiro