Os portugueses não sabem lidar com o dinheiro. Uma das razões é a grave falta de literacia financeira. Ao longo dos últimos 12 anos, recolhi informações sobre tudo o que deveríamos saber sobre o dinheiro e que ninguém ensina: nem a Escola, nem o Estado, nem as famílias. Trata-se de um verdadeiro manual de finanças pessoais, para pessoas com qualquer tipo de rendimento ou grau de instrução.
São 5 passos simples e fáceis de aplicar. Se os seguir pela ordem indicada, acredito que os leitores vão começar a ver o dinheiro com outros olhos e a vê-lo crescer como nunca esperaram. É um passo fundamental no caminho da literacia financeiras dos portugueses, que estão infelizmente na cauda da Europa neste respeito.
A minha intenção, com este livro, é que fique a saber desde o zero o que tem de fazer – passo a passo – durante a sua vida (desde que começa a pensar em trabalhar, até à reforma) para garantir uma vida equilibrada, sem ansiedade financeira e com a séria possibilidade de ter uma velhice digna.
Não se trata de ficar milionário, nem de ficar rico quase instantaneamente. É uma estratégia que implica motivação, empenho, rigor e regularidade. E que só trará resultados a médio/longo prazo. Mas funciona.
Os 5 passos a seguir
1º passo. Independentemente dos seus rendimentos, o mais importante para começar é ter um mini-fundo de emergência a que chamo o “Fundo base”. É um valor mínimo que todas as famílias portugueses deviam ter para pequenos imprevistos que acontecem a todos. Um estudo recente revelou que 4 em cada 10 portugueses não tem dinheiro na conta à ordem para pagar a avaria de um eletrodoméstico. Estamos a falar de centenas de milhares de famílias. Dou várias dicas sobre como qualquer família – mesmo com rendimentos baixos – podem atingir esse primeiro passo básico.
2º passo. A segunda etapa a seguir é liquidar o mais rapidamente possível todas as suas dívidas e créditos (excepto o Crédito à habitação). Enquanto tiver um crédito ativo, está a “desaumentar-se” todos os meses. Deve amortizar o mais depressa possível todos os seus créditos, usando o método da bola de neve ao contrário, que explico no livro. Deve fazê-lo como se tivesse uma mochila a arder às costas.
3º passo. Deve criar um Fundo de Emergência robusto com pelo menos 6 meses a 1 ano de todas as suas despesas fixas familiares. Este fundo deverá demorar mais tempo a alcançar, mas é essencial para ter uma rede financeira vitalícia, à prova de pandemias, guerras, desemprego, doenças, acidentes e outros eventos inesperados. Não resolve o problema, mas dá-lhe tempo para respirar e evita endividar-se e tomar decisões precipitadas. Explico como o pode atingir, na medida dos seus rendimentos atuais.
4º passo. Este implica começar a preparar o seu futuro. A sua reforma será muito menos do que aquilo que espera. Não conte com o Estado. Deve fazer o mais depressa possível um PPR e investir em ETF. Explico como escolher os melhores e esclareço os riscos e vantagens destes dois produtos. A decisão será sempre sua.
5º passo. Por último, e após ter percorrido todos os passos anteriores e de já estar em modo de investimento automático, é altura de se atirar de cabeça na amortização do seu crédito à habitação. Assim que se vir livre dos bancos e a casa for mesmo sua, está completamente livre de créditos e tem todo o seu dinheiro disponível para viver melhor e investir ainda mais, multiplicando o seu dinheiro como nunca imaginou.
Explico detalhadamente cada um dos passos e as armadilhas que deve evitar. É tudo o que a Escola não ensina.
Isto pode ajudar a mudar a vida financeira de milhares de famílias portuguesas. A sua pode ser uma delas!