Atualmente, e no futuro não será diferente, uma parte considerável da nossa vida é já exposta por nós (uns fazem-no mais do que outros, é claro) nas redes sociais.
Há que saber usar as redes sociais e tirar o melhor partido delas, sobretudo na forma como nos damos a conhecer e nos relacionamos diariamente com os outros, seja no Facebook, LinkedIn ou Instagram, entre outras.
Afinal, onde, quando, como e porquê devemos ter etiqueta nas redes sociais?
Conheça e domine as 12 principais regras de etiqueta nas redes sociais que utiliza ou frequenta. Elas são fundamentais para construir, manter e garantir a sua melhor reputação online.
Não expor demasiado as suas opiniões, nem expressar comentários radicais sobre assuntos polémicos da atualidade
Por mais que tenha uma posição ou uma convicção racional e estruturada, evite tomar partido direto sobre qualquer assunto sensível. Saiba que a nossa opinião fará com que sejamos associados a essa mesma notícia e isso acontecerá de forma mais ou menos positiva para qualquer um de nós.
De qualquer modo, caso pretenda, convictamente, dar a conhecer a sua opinião, opte então por fazê-lo via mensagem privada à pessoa que publicou ou partilhou uma determinada notícia polémica e controversa, expondo assim a sua posição face a esse assunto em destaque.
Não identificar ou publicar fotos de alguém sem a prévia autorização dessa(s) pessoa(s) ou sem se certificar de que esta(as) não se importa(m)
A menos que haja uma amizade, confiança e proximidade que o permitam, apenas identifique alguém numa publicação ou publique uma foto com o respetivo consentimento. É fundamental ter em consideração a vontade das pessoas fotografadas.
Já se imaginou a ir a um evento e nesse preciso momento, ou até mais tarde, ver uma foto sua a circular nas redes sociais e ser informado por terceiros? Ou, ainda pior, não querer que alguém soubesse que marcou presença naquele evento?
Quando abordamos alguém no chat/messenger a meio ou final da manhã, não devemos dizer “bom dia”
Como nunca sabemos a rotina diária de com quem vamos falar, o ideal é não correr o risco de dizer bom dia às 10h da manhã e a pessoa em questão já estar levantada desde as 6 ou 7h da manhã. Para essa pessoa, as 10h da manhã já representam uma parte do dia de trabalho significativa e não o começo do dia. Logo, opte, a título de exemplo, pela melhor forma e a que menos nos compromete: “- Estimada/Cara Ana Vieira, como está?”.
Após a resposta, e caso essa ocorra na forma de “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, aí sim, devemos retribuir de igual modo.
Enviar apenas convites para participar em jogos para aquelas pessoas que realmente são fãs de jogos
Estar constantemente a receber convites para jogos ou para outras aplicações de entretenimento pode ser incomodativo. Portanto, certifique-se de que apenas está a enviar um convite para aplicações de jogos ou semelhantes a alguém que, na realidade, as aprecia e utiliza, pois caso contrário não é uma boa ideia fazê-lo só porque apetece ou porque somos addicted digital players.
Não incluir pessoas em grupos sem autorização prévia
Pode ser desagradável e pouco cortês adicionar pessoas, mesmo que nossas amigas, conhecidas ou colegas de trabalho, a grupos de Facebook, LinkedIn ou Whatsapp sem antes termos a permissão das mesmas. Tal como na questão da identificação de outras pessoas em fotografias, manda o bom senso que, em caso de dúvida, a melhor solução é perguntar previamente se permitem ou não que o façamos.
Não publicar fotos que prejudiquem a nossa imagem pessoal, social e profissional
Publicar fotos que a curto, médio e longo prazo comprometem a imagem, seja ela pessoal, social ou profissional, é um risco que muita gente corre. Sou da opinião de que é preferível não publicar uma fotografia nas redes sociais que em nada condiz com o nosso perfil e conduta em vez de o fazermos apenas e tão-só para assinalar uma ocasião qualquer. Não existe ocasião que justifique ou sequer compense publicarmos uma foto que nos colocará numa posição desconfortável.
Adicionar um contacto de acordo com a rede social
Embora haja quem adicione uma pessoa como amiga (no caso do Facebook) ou passe a segui-la (no Instagram) ou proponha uma nova conexão (LinkedIn) independentemente da rede social em causa, devemos adicionar esse contacto na rede social em que tenha uma presença mais forte, regular e eficaz, de forma a obtermos um feedback mais rápido.
Não fazer like em tudo e não partilhar tudo relativamente à mesma pessoa
Quem faz gosto/like em tudo o que é publicação e ainda partilha tudo, ou quase, aquilo que os outros publicam, revela uma enorme “falta de chá”, educação e bom senso. Por muito que se aprecie, goste, adore ou até idolatre alguém e aquilo que essa pessoa publica, há que ter conta, peso e medida na relação digital com essa pessoa, de modo a não a tornar uma perseguição digital. Logo, deve dosear-se a quantidade de gostos/likes e de partilhas relativas a cada pessoa.
Não falar mal nem criticar os outros
A partir do momento em que temos a noção de que ninguém é perfeito, que necessidade temos de expor uma crítica ou uma opinião negativas (e por vezes até destrutivas) relativamente a alguém em plenas redes sociais? Que necessidade temos, em suma, de o fazer de forma visível para todos, num espaço que, quer queiramos quer não, é um espaço público? Se, por algum motivo, aparente ou de força maior, sentimos necessidade de nos dirigirmos a alguém de forma crítica, temos para esse efeito ao nosso dispor o chat/messenger.
Recusar ou não recusar um pedido de amizade. Sim, porque não?
Quando determinado pedido de amizade não nos convém, seja por que motivo for, seja ele pessoal, social ou profissional, podemos decliná-lo sem culpa. Torna-se tanto mais fácil quando, por exemplo, para além da nossa página de Facebook pessoal, temos uma página profissional, pois nesse caso sugerimos que essa pessoa siga a nossa página profissional, geralmente referida como sendo a oficial. E assim declinamos com etiqueta o pedido de amizade que consideramos inoportuno, explicando – caso entendamos necessário – que no nosso perfil só temos familiares e amigos chegados.
Mas, no entanto, como nem todos temos ou queremos ter uma página profissional de Facebook, o que aconselho é simplesmente ignorar o pedido de amizade. É sempre melhor do que eliminá-los, pois nesse caso a pessoa que lhe fez pedido de amizade passado um tempo verá que pode novamente fazer pedido e perceberá de imediato que o pedido original foi recusado. Nesse caso, poderá voltar a fazê-lo novamente.
Mensagens de aniversário
Todos os que usam o Facebook, uns mais do que outros, em função da quantidade de amigos que têm, são notificados a propósito dos aniversariantes de cada dia. Por outro lado, os nossos amigos são notificados e parte deles felicita-nos por isso.
Idealmente, deveríamos responder a agradecer a cada mensagem de felicitação de aniversário. Porém, quando o(a) aniversariante é bastante popular nas redes sociais, e tem milhares os seguidores, das duas uma: ou se responde a todas, uma a uma, de forma pública ou privada, ou não se responde a nenhuma de forma particular e se agradece publicamente, através de um post dirigido a todos.
Enviar convites profissionais através das redes sociais
Para além de terem muitas outras utilizações, as redes sociais são cada vez mais consideradas ferramentas de trabalho e usadas como tal. E, porque são um meio de comunicação profissional mais ágil nalguns aspetos formais, comparando aos emails, as redes sociais surgem como uma alternativa viável e aceitável de network, e permitem-nos convidar alguém do nosso interesse para uma parceria, uma conferência, uma reunião, uma entrevista, entre muitos outros exemplo